O estudo constatou, por exemplo, que quase nenhum dos periódicos
analisados afirma que não rejeitará manuscritos apenas com base na qualidade
da redação em língua inglesa. Esta falta de apoio pode ter sérias repercussões
nas carreiras dos cientistas. A grande maioria dos artigos é publicada em
inglês, o que significa que os cientistas que a aprendem como segunda língua
têm de fazer um esforço extra para garantir publicações em revistas
internacionais. Essas publicações são um fator-chave para o avanço na carreira
e o reconhecimento dos pares. “O papel dos periódicos é enorme, porque podem
ser uma fonte de barreiras linguísticas, mas também têm o potencial de resolver
muitas delas”, diz Tatsuya Amano, pesquisador de biodiversidade da Universidade
de Queensland em Brisbane, Austrália, e coautor do estudo, que foi publicado no
servidor de pré-impressão EcoEvoRxiv e ainda não foi revisado por pares. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 06/09/23
06 setembro 2023
Cientistas que não falam inglês fluentemente recebem pouca ajuda de periódicos, segundo estudo
USP é a universidade que mais publica artigos científicos sobre a Amazônia
Um estudo recente realizado pelo vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, Carlos Henrique de Brito Cruz, mostra que o Brasil é o país que mais realiza pesquisas sobre a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. O levantamento analisou uma base de dados com milhões de artigos científicos publicados no mundo inteiro sobre o bioma desde 1975. O Brasil é o país com o maior número de publicações, sendo a principal referência em investigações científicas amazônicas. Em 2022, por exemplo, foram 2.617 artigos publicados por pesquisadores brasileiros, mais que o dobro da quantidade de artigos produzidos pelos Estados Unidos, segundo país no ranking, que publicou 1.231. Mas não foi sempre assim. Até 2005, os Estados Unidos eram responsáveis pela maior parte das publicações, o Brasil só assumiu a dianteira a partir de 2006. Para Brito Cruz, alguns fatores podem ter contribuído para acelerar o aumento de pesquisas brasileiras realizadas na Amazônia, como a redemocratização do País e a promulgação da Constituição Federal de 1988, que deu relevância às questões ambientais e trouxe o tema para o debate político. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 05/09/23
05 setembro 2023
Os desafios para regulamentar o uso da inteligência artificial
Nos últimos meses, representantes do governo dos 27 países da
União Europeia, do Canadá e do Brasil trabalharam intensamente para elaborar
diretrizes para o uso seguro de programas e aplicativos que utilizam
inteligência artificial (IA). O Parlamento europeu aprovou em junho a versão
final de um projeto de lei, o AI Act. Caso seja aprovado pelos países-membros,
talvez ainda neste ano, pode se tornar a primeira legislação sobre IA do mundo.
No Brasil, ao menos quatro projetos de lei (PL) que procuram criar regras sobre
o desenvolvimento, a implementação e o uso de sistemas de IA tramitam no
Congresso Nacional e devem ser discutidos ainda em 2023. A tarefa de
estabelecer regras para controlar o uso dos programas desse tipo é complexa. A
IA incorporou-se à ciência, ao sistema financeiro, à segurança, à saúde, à
educação, à propaganda e ao entretenimento, na maioria das vezes sem que o
usuário perceba. A regulamentação deveria estabelecer um equilíbrio entre
reduzir os riscos de mau uso, evitar a discriminação de grupos minoritários da
população e garantir privacidade e transparência aos usuários. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2023
04 setembro 2023
Produção científica brasileira sofre retração
A produção acadêmica brasileira levou um tombo em 2022, de
acordo com dados das duas principais bases de artigos científicos, a Scopus, da
editora Elsevier, e a Web of Science (WoS), da empresa Clarivate Analytics.
Esta é uma reprodução da matéria original publicada na Pesquisa Fapesp. Segundo
relatório divulgado no fim de julho pela Elsevier e pela Agência Bori, autores do
Brasil publicaram 74,5 mil documentos científicos em 2022, 7,5% menos do que os
80,5 mil do ano anterior. Só a Ucrânia, que está em guerra, sofreu um efeito
dessa magnitude. Entre 1996 e 2021, a produção brasileira havia crescido
ininterruptamente, embora o ritmo tivesse desacelerado no início da pandemia. A
análise mostra que 23 países analisados registraram queda na quantidade de
artigos publicados, como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, enquanto 28
aumentaram sua produção, a exemplo de China, Índia e Paquistão. A WoS aponta um
cenário ainda mais difícil: 61,2 mil publicações científicas foram produzidas
por autores brasileiros em 2022, ante 72,9 mil em 2021, uma redução de 16,1%. Confira
a matéria completa em: https://revistapesquisa.fapesp.br/avanco-interrompido/.
Fonte: ABCD - 04/09/23
TOEFL ITP - Teste de Proficiência em Língua Inglesa aplicado na ESALQ
O TOEFL ITP é um teste
prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja
língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês
falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 140 questões –
50 de compreensão oral, 40 de estrutura gramatical e 50 de leitura, com duração
de duas horas. O TOEFL é o exame mais solicitado para quem deseja fazer
cursos no exterior em países de língua inglesa ou em outros países onde a
instrução será em inglês, especialmente para alunos de graduação e
pós-graduação interessados em programas de intercâmbio. O próximo exame online será aplicado no dia
30 de setembro de 2023 e as inscrições poderão ser feitas através do site da
FEALQ, até o dia 20/09/23. A comunidade do Campus “Luiz de Queiroz”, com taxas
especiais. Link: https://shre.ink/2Dlb.
Fonte: FEALQ - 04/09/23
Novo edital destinará R$ 200 milhões para a aquisição de equipamentos multiusuários
A FAPESP anunciou na sexta-feira (01/09) o lançamento de uma
nova chamada de propostas do Programa de Apoio à Infraestrutura de Pesquisa do
Estado de São Paulo (PAIP). O objetivo do edital é financiar a aquisição de
equipamentos multiusuários considerados de pequeno e médio porte, com valores
entre R$ 100 mil e R$ 2,5 milhões. Poderão também ser apoiados custos de
manutenção corretiva e troca de equipamentos multiusuários já existentes com upgrade, desde que ainda
estejam sendo comercializáveis e com custos compatíveis com o valor atual do
equipamento. Os equipamentos devem permanecer em laboratórios multiusuários
centralizados ou em laboratórios que assumam uma gestão multiusuária,
identificados em sites/páginas próprios(as) e catalogados no site das Pró-reitorias
de Pesquisas ou correlatas da instituição de vínculo da proposta. As propostas
deverão ser submetidas exclusivamente por meio do Sistema de Apoio à Gestão (SAGe) até 8 de dezembro. A
chamada está publicada em: fapesp.br/16266. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP – 04/09/23
Finep se une à ABC para trazer vencedores do Nobel para discutir a importância da Ciência no Brasil
O presidente da Finep, Celso Pansera e a presidente da Academia
Brasileira de Ciências, Helena Nader assinaram, na sexta-feira (1/9), convênio
no valor de R$ 1.54 milhão de recursos não reembolsáveis do FNDCT para apoio ao
projeto “Diálogo Nobel no Brasil – Popularização da Ciência no Brasil, estímulo
à cooperação internacional e capacitação de pesquisadores”. A assinatura
contou, também, com a presença do Diretor de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico da Finep, Carlos Aragão. Realizado nos últimos dois anos em formato
virtual, o projeto terá sua primeira edição presencial, no dia 15 de abril de
2024, no Rio de Janeiro, com o apoio da Finep, tendo como tema “Ideias que
Mudam o Mundo”. O Diálogo se constitui em uma
série de eventos científicos com a presença de ganhadores do Prêmio Nobel e
lideranças científicas, pesquisadores, políticos, empresários, intelectuais,
estudantes e jovens com o objetivo de promover a discussão sobre a importância
da Ciência para a sociedade e da criação de políticas públicas baseadas no
conhecimento científico. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 04/09/23
Que pós-graduação queremos para o Brasil?
O melhor nível de ensino no Brasil, como todos
sabem, é a pós-graduação – na qual nos equiparamos aos países desenvolvidos. É
consenso nosso que isso se deve à avaliação da CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Tal qualidade só pode ser
mantida pela mobilização constante da comunidade de pesquisa, que também é a
que forma nossos melhores quadros, como mestres e doutores. Os pontos que aqui
surgem, como foram expostos na 75ª Reunião Anual da SBPC, inclusive na
conferência do professor Esper Cavalheiro, que dirige a elaboração do novo
Plano Nacional de Pós-Graduação, são essencialmente:
- O desafio da interdisciplinaridade;
- A adequação à realidade brasileira;
- A definição dos campos e temas em que podemos ter protagonismo mundial;
- A destinação dos quadros assim formados não apenas para a docência universitária, mas para o fortalecimento de nossa economia, especialmente num quadro em que se impõe a descarbonização da mesma, e a qualificação adequada de nosso setor público;
- Finalmente, o planejamento, que graças a CAPES tem sido essencial para o avanço da pós-graduação no Brasil. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência – 01/09/23
01 setembro 2023
Película comestível aumenta em cinco vezes a vida útil de frutas e verduras
Com o uso de uma película comestível contendo extrato de abricó,
fruta abundante na região Norte do país e no Estado de Minas Gerais,
pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em parceria com o Centro de
Pesquisa em Alimentos (FoRC), conseguiram estender de
três para 15 dias a vida útil de maçãs e mandioquinhas minimamente processadas.
O FoRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID)
da FAPESP sediado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São
Paulo (FCF-USP). Além da melhoria na conservação, o uso do produto elevou nos
alimentos a quantidade de compostos fenólicos, que são substâncias com efeitos
antioxidantes e antimicrobianos comprovados. A película foi feita com uma
combinação de pectina (carboidrato solúvel presente na parede celular de
vegetais e usado para dar consistência em geleias) e glicerina (plastificante
comestível que dá flexibilidade à película). Depois, foi incorporado ao
material o extrato da polpa de abricó, que é rico em compostos fenólicos, como
quercetina, miricetina e kaempferol. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 01/09/23
Novo Guia de Identidade Visual pretende fortalecer a marca USP
A USP se comunica de várias
maneiras e grande parte das mensagens que ela emite são visuais: “pode ser pela
foto do jornal na qual aparece a placa de uma unidade, pelo uniforme do
funcionário que atende o público, pela pintura do ônibus que circula pelas ruas
ou pela maneira de grafar a sigla USP no folheto de um evento”. Esse contexto
fez parte de um estudo de 1996 sobre a identidade visual e da imagem
institucional da Universidade, que já alertava para a necessidade de se fazer
uma coordenação entre as mensagens visuais que a USP emite, pois existe “uma
variação exagerada em sua linguagem gráfica”. Para acabar com essa variação nas
diversas iniciativas e materiais oficiais e fortalecer a imagem institucional
da Universidade que foi eleita a 85ª melhor do mundo, o reitor Carlos Gilberto
Carlotti Júnior publicou uma portaria nesta quinta-feira, dia 31 de agosto, para instituir o Guia de
Identidade Visual da USP, que
contém os parâmetros normativos para o uso da marca e do brasão da
Universidade. As orientações devem ser seguidas pelas Pró-Reitorias,
Superintendências e demais instâncias da Administração Central, que têm 180
dias para de adequar aos novos critérios e normas gerais de aplicação da marca
da USP. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 31/08/23
31 agosto 2023
Turnitin: ferramenta de prevenção de plágio na USP
Como parte das ações de valorização da integridade acadêmica e
de pesquisa, em fevereiro de 2017 a Universidade de São Paulo disponibilizou
aos docentes serviços de identificação de similaridade de textos da Plataforma Turnitin. Com a ferramenta
Turnitin é possível analisar o índice de similaridade de um determinado texto
em comparação com um grande banco de dados internacional. O serviço gera um
relatório personalizado de originalidade que destaca por cores os trechos
similares e fornece links para coincidências textuais encontradas na Internet,
rastreando também um banco de dados de documentos depositados anteriormente e
em bases de dados proprietárias de material de publicação baseados em
assinatura de agregadores de conteúdo com quem a Turnitin.
Saiba mais. Fonte: ABCD - 30/08/23
USP assina base de dados com acesso a 2,7 milhões de teses mundiais em mais de 50 idiomas
A
Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP está disponibilizando
uma nova ferramenta para estudantes e pesquisadores da Universidade, a base de
dados ProQuest Dissertations & Theses Global, que oferece acesso a 5
milhões de citações de dissertações e teses de todo o mundo, desde 1637 até os
dias atuais, juntamente a mais de 2,7 milhões de dissertações em texto completo
que estão disponíveis para download em formato pdf. O acesso deve ser feito via
computador autorizado USP ou acesso remoto VPN através deste link. Se a conexão for realizada de forma correta, no alto da
plataforma vai aparecer “Acesso fornecido por Universidade de São Paulo”. A
base permite que alunos de pós-graduação possam consultar a base de dados para
certificar-se de que seus tópicos de tese ou dissertação ainda não tenham sido
escritos. Além disso, alunos, professores e outros pesquisadores podem procurar
títulos relacionados a seus interesses acadêmicos. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 30/08/23
30 agosto 2023
MCTI vai investir R$ 640 milhões em infraestrutura de internet para educação e pesquisa
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir
R$ 640 milhões até 2026 para expandir o acesso e a qualidade da internet nas
atividades de educação e pesquisa do país. O anúncio foi feito pela ministra
Luciana Santos na abertura do Fórum da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)
2023, nesta terça-feira (29), em Brasília. O investimento será feito por meio
do Programa Conecta e Capacita, que conta com recursos do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e foi incluído no Novo
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Segundo a ministra, o investimento em infraestrutura
óptica vai ampliar a abrangência, a qualidade e a segurança da conectividade
para educação e pesquisa e, com isso, avançar na inclusão e na capacitação
digital da população brasileira, sobretudo nas regiões mais remotas do país. “A
transformação digital é fundamental para a solução de problemas e para melhorar
a qualidade de vida das pessoas”, afirmou Luciana Santos. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 30/08/23
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