15 março 2024

Plataforma Lattes: pioneirismo que se funde com a história da ciência nacional

Prestes a completar um quarto de século de existência, a Plataforma Lattes se destaca como um dos principais pilares de informação sobre a produção científica no Brasil. Com mais de oito milhões de currículos registrados, abrangendo estudantes, técnicos e pesquisadores, este banco de dados não apenas organiza, mas também preserva de forma sistematizada mais de duas décadas de progresso científico nacional, com projeções internacionais. Isso é o que discute reportagem edição da Ciência & Cultura, que celebra o centenário de Cesar Lattes. A história da Plataforma Lattes remonta à década de 1980, quando registros sobre pesquisadores e estudantes eram armazenados em arquivos físicos, gerando um desafio logístico diante do aumento exponencial de informações. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) percebeu a necessidade de uma nova abordagem e assim deu início ao que seria a Plataforma Lattes. Inicialmente, um Banco de Currículos nos anos 1980 deu o pontapé inicial, evoluindo para o formato eletrônico nos anos 1990, com a criação do Currículo Lattes em 1999, integrando todas as versões anteriores.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência – 14/03/24

14 março 2024

Jovens impulsionam reinvenção do ensino superior

Existe um movimento que vem forçando universidades em todo o mundo a se reinventar, mudar currículos, infraestrutura e até a governança. À frente dessas transformações, está uma nova geração de alunos, menos passiva, que quer entender a razão de aprenderem algumas disciplinas, qual o sentido e o impacto do que estão estudando para mudar o seu entorno. Eles querem saber como o aprendizado se conecta com o mundo real e se o conhecimento adquirido pode ajudá-los a pensar em soluções para os grandes problemas do mundo. “Os estudantes se tornaram empreendedores sociais, são ativistas dessas causas e trazem novas iniciativas para as universidades. Da mesma forma, eles estão proativamente moldando seu processo de aprendizado”, afirma Santiago Iñiguez, presidente da universidade espanhola IE. Ele é um dos criadores da conferência Reinventing Higher Education (RHE), que chegou semana passada à sua 14º edição. Este ano, ela foi sediada pela Universidade de Miami (EUA) e reuniu reitores, vice-reitores e especialistas de 40 universidades, de 25 países.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 14/03/24

13 março 2024

Revistas predatórias e ciência de baixo impacto: cortando o mal pela raiz

O mundo acadêmico está vivendo uma revolução sem precedentes. Foi-se o tempo em que pesquisadores submetiam um artigo científico para uma revista científica de forma gratuita, e os editores da revista cuidadosamente selecionavam apenas o material que julgassem ser de maior qualidade para publicação, já que a revista arcaria com custos de produção e impressão. Nesse modelo antigo, a qualidade do material publicado e a “tradição” da revista eram essenciais para que editoras pudessem vender assinaturas e recuperar seu investimento na produção do material publicado. O efeito colateral negativo desse sistema é que ele restringe o acesso aos artigos científicos (e, portanto, ao conhecimento) para aqueles que pagam as assinaturas, sejam eles os próprios pesquisadores ou as bibliotecas das universidades. No Brasil, a Capes paga anualmente às grandes editoras científicas para que as instituições acadêmicas do País possam acessar publicações científicas pelo portal Periódicos Capes.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 12/03/24

Livro digital ou impresso: o que é melhor para o planeta?

Os leitores de livros impressos e digitais e os ouvintes dos audiolivros gastarão quase 174 bilhões de dólares (R$ 862 bilhões) até 2030. Com cerca de 4 milhões de títulos lançados a cada ano, eles têm uma liberdade de escolha privilegiada. Mas, quais os impactos de toda essa leitura sobre o meio ambiente e o clima? Devemos fazer a transição do livro impresso para o digital pelo bem das florestas e para evitar o aquecimento global? Desde que Johannes Gutenberg inventou a imprensa na Alemanha, há quase 600 anos, a produção de livros explodiu globalmente. Em torno de 130 milhões de exemplares foram publicados entre a invenção da imprensa, em 1440, e 2010, segundo um estudo encomendado pela Google. Todo esse conhecimento e narrativas de histórias resultaram em avanços para a humanidade. Por outro lado, a produção dos livros também ceifou inúmeras árvores de florestas que dão suporte à vida selvagem, produzem oxigênio e ajudam a armazenar o carbono que, quando liberado, induz as mudanças climáticas.   Saiba mais.   
Fonte: Portal G1 – 13/03/24

12 março 2024

Curso de análise de dados com o R


Este curso é ideal para estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores nas áreas de ciências agronômicas e ambientais que possuam conhecimento básico em análise de dados e que desejam aprimorar suas habilidades utilizando a linguagem de programação R.

Inscrição on-line: de 18/03/2024 00h00 até 05/04/2024 23h59

Procedimento de inscrição: Preencher os dados no Sistema Apolo da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP
Período de realização: 15 a 19 de abril de 2024 das 8h às 12h
Local do curso: Sala de Informática da Central de Aulas do CENA-USP
Quantidade de vagas: 20
Não perca esta oportunidade de aprimorar suas habilidades em análise de dados e explorar o potencial do R como uma ferramenta poderosa em sua pesquisa e prática profissional.

Treinamento Dobradinha no Portal de Periódicos - Revisão Sistemática e Metanálise - 14 de março

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Inscrições para a Sessão de Pôsteres da 76ª Reunião Anual da SBPC se encerram dia 26 de março

Os interessados em participar da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com submissão de trabalho na Sessão de Pôsteres têm até 26 de março para se inscrever.  Com o tema “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”, o evento será realizado de 7 a 13 de julho de 2024 no campus Guamá da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. Podem ser submetidos trabalhos desenvolvidos por estudantes (ensino básico, profissionalizante, graduação ou pós-graduação), professores (ensino superior, básico ou profissionalizante), pesquisadores e profissionais, que pretendem apresentar os resultados de pesquisas científicas ou descrição de atividades ligadas a ensino-aprendizagem. Para saber mais sobre o processo de submissão, acesse o site da 76ª Reunião Anual.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 12/03/24

Abertas as inscrições para o Prêmio CAPES de Tese 2024

Começam nesta segunda-feira, 11 de março, as inscrições para a 19ª edição do Prêmio CAPES de Tese. Com critérios definidos no Edital nº 4/2024, a premiação reconhecerá os melhores trabalhos de doutorado defendidos no Brasil em 2023 em cada uma das 50 áreas de avaliação estabelecidas pela Agência e que fazem parte do Sistema Nacional de Pós-Graduação. Para concorrer as teses precisam estar registradas na Plataforma Sucupira da CAPES.  A avaliação leva em conta originalidade, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social, metodologia utilizada, rigor da redação, organização do texto e qualidade e quantidade de publicações decorrentes da tese. A inscrição do trabalho deverá ser feita pelo próprio programa de pós-graduação, responsável pela pré-seleção das teses. O prazo para a indicação vai até 06 de maio e é feito, exclusivamente, pelo site https://pct.capes.gov.br. A relação dos documentos necessários consta no edital. Para selecionar os premiados a CAPES formará comissões específicas em cada uma das 50 áreas de avaliação.   Saiba mais.   Fonte: CAPES – 11/03/24

Os desafios do sistema de pós-graduação para formar pesquisadores

Os programas de pós-graduação do Brasil precisam mudar para atrair jovens talentos em grande quantidade. Entre as mudanças necessárias incluem-se a oferta de uma formação mais ampla e multidisciplinar, que permita aos pesquisadores desenvolver novas habilidades, por exemplo, no campo da inovação, do empreendedorismo e da sustentabilidade, além de uma exposição maior a problemas que atingem a sociedade e a busca de soluções para eles por meio de trabalho em rede. Esse conjunto de desafios foi apresentado pelo diretor científico da FAPESP, Marcio de Castro Silva Filho, na sessão sobre formação de pessoas para ciência, tecnologia e inovação da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECTI), na tarde de sexta-feira (08/03).   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 12/03/24

O campus é nosso: como a participação no Plano Diretor pode criar uma Cidade Universitária melhor

Das crescentes dificuldades no trânsito até a solidão que sentimos pela ausência de espaços públicos de qualidade, os problemas urbanos são muitos e surgem até mesmo em lugares que emulam uma cidade como, por exemplo, a Cidade Universitária da USP, no bairro do Butantã, em São Paulo. Por isso, com o objetivo de solucionar os problemas urbanos que também afetam o campus, a Prefeitura do Campus, a Superintendência do Espaço Físico e o Conselho Gestor do Campus USP da Capital lançaram o Plano Diretor Participativo em outubro de 2023. Não por acaso, a ideia por trás do novo plano para a Cidade Universitária a partir de 2024 é que ele não seja apenas um instrumento pensado de forma fechada pelas respectivas autoridades, mas sim, o resultado de muita conversa. Ou seja, como o nome já enuncia, que ele seja verdadeiramente participativo, mesclando ideias de toda a comunidade formada por alunos, professores e funcionários que vivem o campus.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 11/03/24

11 março 2024

CNPq lança marcas comemorativas do centenário de Cesar Lattes e dos 25 anos da Plataforma Lattes

Lattes, juntamente com seus colegas, protagonizou um capítulo crucial na história da física de partículas. Seus experimentos pioneiros com raios cósmicos na década de 1940 revelaram o méson-π, partícula subatômica que garante a coesão do átomo. Sua descoberta marcou o início da chamada física de partículas elementares, ou física de altas energias. O nome de Lattes fundamentou a apresentação do Projeto de Lei 164 de 1948, que propunha a criação do CNPq que, em sua homenagem, deu seu nome ao sistema utilizado para cadastrar cientistas, pesquisadores e estudantes. A Plataforma Lattes atualmente é uma base de dados de currículos e instituições de todas as áreas do conhecimento e que, também em 2024, completa 25 anos de criação. Com cerca de 8 milhões de Currículos Lattes cadastrados, a Plataforma é a base de dados mais completa da ciência brasileira. Para celebrar as datas comemorativas, o CNPq lança a marca do Centenário de Cesar Lattes e dos 25 anos da Plataforma Lattes, que estarão presentes em todas as peças de celebração das datas.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 11/03/24

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USP iFriends recebe inscrições em nova edição do programa de intercambistas

O  USP iFriends é um programa de integração entre alunos de graduação e pós-graduação da USP e alunos internacionais, que podem iniciar o semestre acadêmico aprendendo sobre outras culturas e praticando idiomas. A 20ª edição está com inscrições abertas e o prazo vai até o dia  22 de março, em dois formatos: o Amigo USP (receberá um aluno internacional), com inscrições no Sistema Júpiter para estudantes de graduação e no Sistema Janus para alunos de pós-graduação, ambos no campo USP iFriends; e o Aluno Internacional (será recebido por um amigo USP), com inscrição na área pública do Sistema Mundus, em USP iFriends. Confira mais detalhes no Guia iFriends 2023 em português e em inglês.   Saiba mais.  Fonte: Jornal da USP - 08/03/24

USP quer consolidar aliança acadêmica com universidades da América Latina e da Espanha

O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior participou, no dia 6 de março, na Cidade do México, da reunião com os reitores das universidades que compõem a União Ibero-Americana (UIU). A rede foi estabelecida em 2016 entre cinco universidades da América Latina e da Espanha: a USP, a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), a Universidade de Buenos Aires (UBA), a Universidade Complutense de Madri (UCM) e a Universidade de Barcelona (UB), para o desenvolvimento de programas conjuntos de pesquisa, ensino e mobilidade de pesquisadores. Na reunião, os dirigentes discutiram a retomada das atividades da rede, suspensas devido à pandemia, e a busca de novos financiamentos. “Firmamos o compromisso de dar à rede a relevância que ela merece por reunir as principais universidades latino-americanas e da Espanha”, destacou Carlotti. De acordo com o reitor, a consolidação da aliança estratégica das cinco instituições pretende aumentar a mobilidade e o número de projetos conjuntos. “Discutimos uma parceria para reconhecer os créditos e as atividades acadêmicas nos mesmos moldes do que existe no modelo de Bolonha”, explicou.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 08/03/24

08 março 2024

Desafios do sistema nacional de CT&I precisam ser enfrentados de forma descentralizada

O sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) possui grandes desafios para assegurar a estabilidade na provisão dos recursos necessários para a realização de pesquisa e desenvolvimento em todas as regiões do país. Para superá-los, é preciso fortalecer os sistemas regionais e estaduais e que os esforços sejam descentralizados. Na avaliação de Zago, um dos desafios a serem vencidos pelo sistema de CT&I do Brasil é a heterogeneidade e os desequilíbrios regionais. Mais de 35% da produção científica do país, por exemplo, está concentrada em São Paulo, que tem quase 22% da população e gera um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A despeito disso, a maior parte dos investimentos públicos para essa finalidade no Estado é feita pelo governo estadual.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP – 08/03/24


07 março 2024

Ministério da França lançou curso gratuito de francês

Com o propósito de facilitar a integração de estrangeiros na França, o Ministério do Interior do país disponibilizou quatro cursos gratuitos online de francês para aqueles interessados em aprender o idioma. Os cursos estão acessíveis por meio da plataforma Fun Mooc e são direcionados a indivíduos que planejam viver na França e necessitam de noções básicas do idioma para se comunicar no cotidiano e interagir com entidades públicas do país.

  1. O curso “Vivre en France – A1 Débutant” é recomendado para iniciantes absolutos, destinado a pessoas que nunca estudaram francês ou têm conhecimento muito básico. O objetivo é atingir as metas do nível A1 do Quadro Europeu de Referência para Línguas.
  2. O curso “Vivre en France – A2” é direcionado a pessoas de nível iniciante em francês, equivalente ao nível A1 ou com 80 a 100 horas de aprendizado. Este curso visa os objetivos do nível A2 do Quadro Europeu de Referência para Línguas.   Saiba mais.