Em entrevista ao O GLOBO, o presidente da instituição, Anderson Correia, exemplificou que cursos de nota 3 podem ter um teto fixo de 20 bolsas -segundo ele, havia programas nesse patamar que recebiam cerca de 80 bolsas.
Os tetos para cada faixa de nota ainda estão sendo definidos pela agência. A ideia é equalizar a distribuição de benefícios para priorizar programas de alta qualidade.
A Capes pretende alterar os critérios para concessão de bolsas?Com o orçamento aprovado no ano que vem, vamos aplicar um novo modelo de redistribuição de bolsas, que já foi apaziguado junto ao Fórum de Pró-reitores das universidades e junto ao Conselho Superior da Capes. Vamos colocar um teto (no número de bolsas) para cada programa de pós-graduação, mas sempre baseado nesses critérios. Um deles é a nota, vamos dar mais bolsas para programas com notas mais altas. Outro critério é o IDH, que mostra a vulnerabilidade social pela qual a universidade está envolvida e também o campus dela. Muitas vezes a universidade está em um município de alto IDH, mas seu campus está localizado em um município mais vulnerável, ou seja, é aquele que mais precisa de bolsa para manutenção dos alunos e para fazer a consolidação do programa. Outro critério é o tamanho do programa. Pretendemos incentivar a consolidação dos programas. Muitas vezes, nas universidades brasileiras, vemos programas muito pequenos, pouco estruturados e sem capacidade de prestar um serviço de qualidade. Vamos priorizar programas maiores. Outro critério é priorizar programas com mestrado e doutorado. O programa que só tem mestrado terá menos prioridade, exceto nos municípios com IDH baixo.
Leia entrevista na íntegra. Fonte: O Globo - 22/10/2019
Leia entrevista na íntegra. Fonte: O Globo - 22/10/2019