14 dezembro 2017

Livro expõe o desafio da USP de preservar seu patrimônio ambiental

Editora da USP lança “Reservas Ecológicas da Universidade de São Paulo”


Preservar uma ampla biodiversidade, com espécies nativas e algumas ameaçadas de extinção, é o desafio que a USP vem travando. Se a população pode desfrutar da paisagem e dos benefícios das reservas ecológicas dos diversos campi com árvores centenárias, o canto e o voo de uma infinidade de pássaros, animais e insetos, é graças à preocupação de pesquisadores, ecologistas, botânicos, ambientalistas, administradores e tantos outros estudiosos e trabalhadores que se empenham e têm no cotidiano a manutenção e preservação desse patrimônio.


Um movimento de pesquisadores, cientistas e cidadãos que a USP compartilha ao lançar o livro Reservas Ecológicas da Universidade de São Paulo, da Editora da USP (Edusp), organizado por Wellington Delitti e Vânia Pivello, professores do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP. A obra contou também com a colaboração de diversos especialistas, apresentando descrições do ambiente físico, da vegetação e da fauna dos diversos campi. Documenta os aspectos mais relevantes com mapas e fotos que trazem detalhes dessa relação USP e natureza.


As reservas ecológicas dos campi sinalizam, segundo Delitti, que a USP está identificada com seu tempo e ambiente natural e social. “A busca por alternativas e soluções para os problemas ambientais é tema de numerosas iniciativas do meio universitário”, destaca.
“Nesse cenário complexo, a Universidade de São Paulo decidiu criar uma rede de reservas ecológicas em seus diversos campi. A partir de 2012, a Superintendência de Gestão Ambiental, SGA, iniciou um programa de identificação e mapeamento de áreas disponíveis para essa finalidade, incluindo fragmentos de ecossistemas nativos em diferentes graus de preservação, bem como algumas áreas muito modificadas pelo histórico de sua ocupação e que foram destinadas a projetos de restauração.”   Leia mais
Reservas Ecológicas da Universidade de São Paulo, organização de Wellington Delitti e Vânia Pivello. Lançamento da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), 176 páginas. Preço: R$ 48,00.

13 dezembro 2017

Acesso CAFe ao Portal de Periódicos da CAPES

Você está querendo acessar o conteúdo restrito à sua instituição no Portal de Periódicos da Capes e não sabe como? Utilize o acesso CAFe ( http://www.periodicos.capes.gov.br )


Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) é um serviço de gestão de identidade que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras através da integração de suas bases de dados. Isso significa que, por meio de uma conta única (modelo single sign-on), o usuário pode acessar, de onde estiver, os serviços de sua própria instituição e os oferecidos pelas outras organizações que participam da federação. Essa autenticação elimina a necessidade de múltiplas senhas de acesso e processos de cadastramento, gerando uma relação de confiança. Serviços de ensino a distância, acesso a publicações científicas e atividades de colaboração estão entre os maiores beneficiários das infraestruturas oferecidas por federações.

As instituições pertencentes à CAFe podem atuar como provedores de identidade (IdP) e como provedores de serviço (SP). A RNP é responsável pela gestão e por manter o repositório centralizado com dados sobre integrantes da federação.  Leia mais

Ciência analógica, digital e o controle de autoridades


Um dos grandes problemas na atualidade é o grande número de variações de nomes e entradas. A indexação de artigos de revistas e outros documentos nas grandes bases de dados como Web of Science e Scopus esbarra muitas vezes na falta de univocidade de entidades utilizadas como pontos de acesso: pessoas, entidades coletivas, conceitos, etc. e os nomes pelos quais essas entidades são conhecidas.

Nesse sentido, o controle de autoridades continua a ser um tema atual e de fundamental importância.
Confira recente matéria e o artigo sobre esse tema: Matéria: http://fabricioassumpcao.com/tag/controle-de-autoridade
Artigo: http://biblios.pitt.edu/…/inde…/biblios/article/view/341/300

Segundo os autores, são quatro as funções dos arquivos de autoridade:
(1) “função de autoridade”, relativa à manutenção da consistência nos catálogos; 
(2) “função de localização”, relativa à habilidade dos usuários buscarem e encontrarem entidades utilizando um de seus vários nomes; 
(3)“função informativa”, relativa à documentação das fontes de informação consultadas pelo catalogador para a criação dos pontos de acesso; e 
(4) “função de manutenção”, relativa à possibilidade de uso do arquivo de autoridade para a identificação e a correção de erros no catálogo.

12 dezembro 2017

Programas internacionais da CAPES ofertam mais de 400 bolsas

Quem tiver interesse em concorrer a bolsas de doutorado-pleno, pós-doutorado ou professor visitante, tem até 19 de janeiro de 2018 para efetuar as inscrições nas páginas dos programas
Os editais para os programas de Professor Visitante (PVE)Pós-doutoradoDoutorado-sanduíche (PDSE) e Doutorado-pleno, todos no exterior, foram divulgados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11. Aqueles que tiverem interesse em concorrer a bolsas de doutorado-pleno, pós-doutorado ou professor visitante, têm até o dia 19 de janeiro de 2018 para efetuar as inscrições nas páginas dos programas. Para o Programa de Doutorado-sanduíche, as inscrições na página da CAPES vão de 19 de fevereiro a 23 de março de 2018, após seleção interna pelas instituições de ensino superior (IES). Para estarem aptos, os candidatos deverão observar os requisitos descritos em cada edital. Leia na íntegra
Acesse aqui os editais:

Easier discovery of trusted Open Access

Accelerate discovery by connecting Web of Science researchers to verified, legal versions of millions of previously undiscoverable open access articles.
Millions of previously undiscoverable links to open access articles are now linked in Web of Science.

Clarivate Analytics, in partnership with Impactstory, has now delivered a significant contribution to Open Science. 


Through new technology developed by Impactstory with Clarivate’s support and implemented by Web of Science, researchers now can discover millions more verified, legal versions of previously undiscoverable open access articles among the searches they already perform every day. 
Web of Science is the first to implement this technology - the only publisher-neutral OA discovery resource for trusted peer-reviewed OA content.

Clarivate Analytics is committed to Open Access In a novel public/private partnership, Clarivate has joined with Impactstory, a non-profit organization devoted to making science more open and reusable. The goal of this arrangement is to provide Web of Science users with access to millions of verified peer-reviewed legal versions of Gold and Green OA content via Impactstory’s oaDOI knowledgebase by the end of 2017.


Registro de Obras Intelectuais - Dicas importantes

Com base nas dúvidas mais frequentes em relação ao Escritório de Direitos Autorais, a Fundação Biblioteca Nacional elaborou um pequeno guia para orientar os usuários durante o processo de registro. Confira:

→ PARA QUE SERVE O REGISTRO DE OBRAS INTELECTUAIS NO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS?
Resposta: De acordo com a Lei nº 9.610/98, o registro de direitos autorais tem por finalidade dar ao autor segurança quanto ao direito de criação sobre sua obra. O registro permite o reconhecimento da autoria, especifica direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para seus sucessores.
→ O REGISTRO AUTORAL É OBRIGATÓRIO?
Resposta: Não, o registro não é obrigatório. Ele tem conteúdo meramente declaratório.
→ QUAIS AS OBRAS INTELECTUAIS PODEM E DEVEM SER REGISTRADAS?
Resposta:
  • Os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
  • Conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
  • Obras dramáticas e dramático-musicais;
  • Obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixa por escrito ou por outra qualquer forma;
  • Composições musicais tenham ou não letra (poesia);
  • Obras audiovisuais sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
  • Obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;
  • Obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
  • Ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
  • Projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
  • Adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;
  • Coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.  Leia o guia na íntegra

Aventuras e desventuras na comunicação científica

Papel da comunicação científica de massa na amplificação da transmissão de conhecimento da academia à sociedade

                        Dez dicas para o postulante a comunicador científico


1)     Participe de mídia sociais, crie um blog científico e divulgue para seus colegas especialistas e não especialistas.

2)     Reserve um tempo para produzir material (texto ou vídeo) informativo, com linguagem clara e descontraída. Não se preocupe com grandes investimentos em edição; na verdade, o caráter amador pode trazer um charme extra ao projeto.
3)     Interaja com os seguidores na busca por feedbacks. Aceite sugestões de temas e respeite opiniões divergentes. Evite gastar tempo com os haters; nada que você disser mudará a opinião deles.
4)     Publique sobre os avanços trazidos pelo seu próprio grupo de pesquisa. Nem tudo é rocket science, mas ainda assim pode trazer pequenos impactos à vida das pessoas e a sua percepção do mundo.
5)     Invista em técnicas pedagógicas variadas. O emprego de simplificações gráficas, exemplos práticos e mensagens centrais (take-home messages)costumam funcionarLembre-se da célebre frase atribuída a Albert Einstein: “Se você não consegue explicar de forma simples é porque não entendeu bem o suficiente”.
6)     Evite conflitos pessoais com outros pesquisadores e, sobretudo, celebridades da mídia social. Há espaço e público para todos.
7)     Não faça sensacionalismo científico para conquistar novos seguidores. Faz parte do nosso trabalho informar as pessoas que a ciência de qualidade é lenta, refutável e não definitiva.
8)     Preferencialmente, mantenha-se independente da indústria e de outros potenciais geradores de conflito de interesse. Caso haja algum patrocínio, declare-o explicitamente. Isso ajudará na idoneidade do seu projeto.
9)     Conecte-se com outros pesquisadores-comunicadores que possam mutuamente colaborar na disseminação dos projetos e inspire-se em experiências bem-sucedidas. Café na Bancada, Nerdologia e Blog do MM são iniciativas idealizadas por membros da comunidade USP que servem de modelo.
10)  Divulgue seus feitos científicos mais importantes através dos canais de comunicação institucional.  Leia mais

Universidades paulistas reavaliam seus indicadores de desempenho institucional

As três universidades públicas estaduais paulistas – USP, Unicamp e Unesp – começam a rever seus sistemas de avaliação de desempenho com o objetivo de aprimorar métricas, estabelecer metas e, adicionalmente, melhorar sua inserção nas comparações internacionais.

A iniciativa é financiada pela FAPESP, no âmbito do projeto Indicadores de desempenho nas universidades estaduais paulistas, vinculado ao Programa Pesquisa em Políticas Públicas. Liderado por Jacques Marcovitch e pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), o projeto tem como parceira a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.

A reavaliação de métricas e de indicadores de desempenho não é tarefa fácil. “Não existe um modelo único e as universidades são diferentes entre si”, ponderou Goldemberg. Reitor da USP entre 1986 e 1990, Goldemberg criou o Anuário da USP, até hoje uma das principais fontes de informações sobre o desempenho da universidade. “Mas ainda há problemas na garimpagem de dados. Precisamos de mais informações qualitativamente diferenciadas.”

Assim como as universidades, os indicadores utilizados pelos rankings para classificá-las também diferem entre si. O THE, por exemplo, utiliza 13 indicadores que contemplam Ensino, Pesquisa, Citações, Visibilidade Internacional e Captação de Recursos da Indústria. O indicador de maior peso (18%) é o de Reputação em Pesquisa, alimentado por um questionário aplicado a cientistas de todo o mundo. O QS também tem foco na reputação acadêmica e entre empregadores, que equivale à metade da pontuação. Já para o ARWU, publicado pela Shangai Ranking Consultancy, o número de artigos publicados na Nature e na Science tem peso de 20% no seu conjunto de indicadores.

De fato, apesar de estar entre as 40 universidades no mundo que mais publicam artigos, de acordo com o Web of Science, a USP não aparece entre aquelas com maior índice de citação, o que leva a universidade a uma pontuação média reduzida. A USP, assim como a Unicamp e a Unesp, têm, respectivamente, pontuações nesse índice de citações de 31,5, 31,7 e 12,7, enquanto universidades chinesas como as de Pequim, Tsinghua e Zhejiang têm pontuações de 74,2, 71,4 e 45,9, respectivamente, no mesmo índice. Leia mais

11 dezembro 2017

Identificação Digital e seus desafios

À medida que os sistemas digitais de descoberta e distribuição de conteúdo crescem, aumenta também a necessidade de uma identificação inequívoca das pessoas e das partes interessadas (stakeholders) que trocam informações e conteúdos. Na cadeia de suprimentos de informações, incluindo a cadeia de publicações científicas, identificar corretamente pessoas, documentos e organizações tem sido um dos maiores desafios. 
Há uma crescente conscientização sobre a necessidade de utilizar identificadores únicos para troca de informações acadêmicas e científicas. O uso de identificadores comerciais para recursos como livros (International Standard Book Number – ISBN) e revistas (International Standard Serial Number – ISSN) há muito tempo se tornaram padrão e têm sido eficientes em gerenciar com sucesso a cadeia de suprimentos de materiais publicados. O Digital Object Identifier (DOI) é hoje o identificador digital de documentos mundialmente aceito. Pesquisadores utilizam identificadores digitais como ORCiD, ResearcherID, Scopus Author ID, Google ID e Lattes ID (Brasil). 
Do ponto de vista das Organizações, o imperativo de padronização e inequívoca identificação também é consenso e o International Standard Name Identifier (ISNI) é o padrão global certificado pela ISO 27729 para identificar organizações e indivíduos envolvidos com a cadeia de suprimentos de informação e mídia, bem como na cadeia de suprimentos científicos e acadêmicos (scholarly supply chain).Identificar Organizações não é tarefa fácil. Elas mudam de nome, de local, fundem-se a outras, separam-se, mantêm vínculos diversos com organizações maiores, menores ou associam-se em consórcios. Podem estar escritas por extenso, abreviadas, na forma de siglas. Segundo o Relatório da OCLC intitulado Addressing the Challenges with Organizational Identifiers and ISNI de 2016, estabelecer uma identificação única para as Organizações.
O ISNI é um identificador de código aberto composto por 16 dígitos amplamente utilizado em vários setores e projetado para funcionar em diversos contextos, facilitando a troca digital de informações, dados e ativos. A Agência Internacional ISNI (ISNI-IA) contém registros de identidade associados a cerca de 8.75 milhões de nomes individuais e a mais de 654.000 organizações envolvidas nas indústrias de mídia, informação e áreas relacionadas.  Leia mais

07 dezembro 2017

Crie documentos e apresentações com o Google

Crie documentos impactantes


Com o Documentos Google, você pode gravar, editar e colaborar onde estiver.
E sem pagar nada por isso. 

Vá além da edição de texto O Documentos Google dá vida aos seus documentos com ferramentas de edição e estilo para facilitar a formatação de textos e parágrafos. Escolha entre centenas de fontes e adicione links, imagens e desenhos. 
E todos esses recursos são gratuitos.  
Acesse seus documentos em qualquer lugar e a qualquer hora.
Acesse, crie e edite seus documentos no smartphone, tablet ou computador em 
lugar, mesmo sem uma conexão.  

Conte histórias relevantes


Com o Apresentações Google, você pode destacar suas ideias com uma variedade de temas, centenas de fontes, vídeo integrado, animações e vários outros recursos. 
E todos esses recursos são gratuitos.
Crie apresentações elegantes. Com o Apresentações Google, você pode criar, editar e colaborar onde estiver. 
Acesse suas apresentações em qualquer lugar, a qualquer hora.
Acesse, crie e edite suas apresentações no seu smartphone, tablet ou computador
em qualquer lugar.  

Editor de planilhas do Google ganha recursos de aprendizado de máquina

O editor de Planilhas Google agora conta com novos recursos para tornar 
dia a dia de seus usuários ainda mais fácil. Com  base na tecnologia 
de aprendizado de máquina, também conhecida pelo seu nome 
original machine learning, a plataforma passa a apresentar mudanças 
bastante significativas. 

Agora, o Planilhas Google é capaz de sugerir tabelas dinâmicas e fórmulas ao usuário automaticamente, sendo as sugestões previstas levando em conta 
ações já executadas
pelo usuário dentro da plataforma. O programa consegue adivinhar quantos números 
serão inseridos na tabela, além de quantidades de linhas e colunas que a pessoa 
pode precisar.

Com a novidade, ainda é possível fazer perguntas para que os robôs por trás das planilhas

possam oferecer ao usuário a melhor tabela, com base em suas necessidades. Pelo menos 
no início, esta função deve estar disponível apenas em inglês.

Caso você queira começar uma planilha do zero, o aprendizado de máquina também pode 

te ajudar. A inteligência do Planilhas permite personalizar as tabelas utilizando sugestões 
que aparecem na tela durante o trabalho, acelerando o processo de criação inicial.
As mudanças devem começar a aparecer nas próximas semanas para todos os usuários.

Periódicos Science oferecem conteúdo multidisciplinar de ponta para a comunidade acadêmica

Quem atua no meio científico reconhece a importância de estar por dentro do que os autores mais citados do mundo estão produzindo. Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, a editora American Association for the Advancement of Science (AAAS) proporciona à comunidade brasileira o acesso a uma significativa parcela desses conteúdos. Na biblioteca virtual, os usuários encontram os periódicos Science, Science Signaling e Science Advances.

O conteúdo das publicações é multidisciplinar, com foco nas áreas de saúde e ciências biológicas. O acesso pelo Portal inclui também a coleção Science Express – que reúne artigos aceitos para publicação na Science antes da impressão. Além dos títulos disponíveis somente para as instituições que participam da biblioteca virtual da CAPES, os usuários encontram mais um periódico da editora. A revista científica Science Advances é de acesso aberto e pode ser visualizada em texto completo por qualquer usuário conectado à internet.

A AAAS se firmou como fonte importante de descoberta científica desde a fundação da revista científica Science, em 1880. No último meio século, o periódico publicou o genoma humano inteiro pela primeira vez, imagens nunca antes vistas da superfície marciana e os primeiros estudos ligando a Aids ao vírus da imunodeficiência humana. Posteriormente, a família de publicações cresceu e incluiu outros títulos, como a Science Translational Medicine – que se tornou uma plataforma para pesquisa multidisciplinar revisada por pares com os últimos avanços médicos. 

A Science Signaling, por sua vez, oferece artigos de revisão originais, protocolos e recursos didáticos para o crescente campo de transdução de sinais celulares. A Science Advances, de acordo com a editora, representa a nova geração de títulos online, com publicação rápida de pesquisas significativas e completas disponíveis gratuitamente para os leitores.

O título Science Advances pode ser localizado diretamente na opção buscar periódico do Portal. As demais publicações estão disponíveis por meio do link buscar base, inserindo no campo de pesquisa o termo “Science (AAAS)”.


A Capes oferece, gratuitamente, treinamentos online no uso do Portal de Periódicos


A Capes oferece, gratuitamente, treinamentos online no uso do Portal de Periódicos a todos os usuários de graduação e pós-graduação das instituições participantes. Os treinamentos são realizados de segunda a sexta, em turnos diferentes, e oferecidos por área do conhecimento. São várias possibilidades à disposição dos usuários do Portal! Além de aprender sobre os tipos de busca e outros serviços disponíveis, os participantes assistem aos treinamentos ministrados por representantes das editoras e sociedades científicas com as quais a Capes assina os conteúdos.

É necessário fazer login no “MEU ESPAÇO” para verificar os treinamentos com inscrições abertas. Havendo vaga, basta clicar e solicitar a inscrição no treinamento desejado. Caso o usuário não possua cadastro na área indicada, deve fazer um clicando em “Novo usuário”. Após a identificação, é essencial retornar à página de “Treinamentos” para fazer a escolha. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail treinamento.periodicos@capes.gov.br.   Mais informações

Ciclo de Seminários dos Pós-doutorandos do CENA-USP

A Comissão de Pesquisa do CENA convida a todos para assistir as palestras abaixo intituladas. Tratam-se dos resultados das pesquisas dos Pós-doutorandos, durante a vigência do programa.

Palestrante: Maurício Roberto Cherubin
Pós-doutorando do Laboratório Biogeoquímica Ambiental
Supervisora: Profa. Dra. Brigitte Josefine Feigl

Título da palestra: Remoção da palha de cana-de-açúcar para a produção de bioenergia: compreendendo as inter-relações solo-planta-atmosfera


Palestrante: Juliane Karine Ishida
Pós-doutoranda do Laboratório Biologia Celular e Molecular
Supervisora: Profa. Dra. Tsai Siu Mui

Título da palestra: Análise funcional do microbioma do feijoeiro

Data: 13/12/2017
Horário: 10h e 10h35
Local: Anfiteatro Epaminondas S.B. Ferraz – Central de Aulas do CENA


FAPESP - Atendimento ao público em dezembro e janeiro

A FAPESP estará fechada para o público externo no período de 22 de dezembro de 2017 a 23 de janeiro de 2018.
Todos os compromissos de entrega de Relatórios Científicos (RC), Prestação de Contas (PC) e documentos, no período das férias, deverão ser entregues pelos correios, para processos em papel. Para processos SAGe o RC é via sistema e a PC deverá ser via correio.

Números de contas correntes de bolsas poderão ser informados no período, nos seguintes endereços:

Liberações de verbas deverão ser solicitadas até, no máximo, 20 de dezembro. Após essa data esse serviço ficará indisponível, retornando em 24 de janeiro. 
O serviço de atendimento Converse com a FAPESP não funcionará no período de 21 de dezembro de 2017 a 23 de janeiro de 2018.

Amazônia é uma das principais fontes emissoras de metano do mundo

Árvores localizadas em áreas alagáveis emitem por volta de 15 milhões de toneladas por ano desse gás de efeito estufa
As árvores situadas em áreas alagáveis na Amazônia emitem por ano entre 15 e 20 milhões de toneladas de metano (CH4), o equivalente ao que é emanado por todos os oceanos juntos. A conclusão é de um grupo de pesquisadores ingleses e brasileiros, entre eles a bióloga Luana Basso, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), e a química Luciana Vanni Gatti, do Laboratório de Gases de Efeito Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em um estudo publicado na edição desta segunda-feira (04/12) na revista Nature, o grupo constatou que essas árvores são uma das principais fontes emissoras do gás. O metano absorve até 23 vezes mais calor do que o dióxido de carbono (CO2), sendo, por isso, um dos três principais gases de efeito estufa. Segundo o grupo, apesar de ser um processo natural da floresta, a quantidade de metano emitida por essas árvores impressiona e, somada à emissão de outras fontes naturais, de proveniente de rebanhos e da queima de biomassa na região, pode ter impactos significativos.

Há algum tempo os dados sobre a emissão de metano na Amazônia intrigam os pesquisadores. Até então, os números mais recentes disponíveis na literatura especializada, obtidos a partir de observações via satélite por outros grupos de pesquisa, indicavam que a floresta emitia por ano cerca de 30 milhões de toneladas de CH4. Em 2011, Luciana e Luana Basso, à época sua aluna de doutorado no Ipen, verificou que a realidade era diferente. Seus dados indicavam uma emissão quase 50% maior, de 42,7 milhões de toneladas por ano. Apesar de ter verificado na prática uma diferença significativa em relação ao valor até então conhecido, as pesquisadoras não souberam explicar de onde vinha o metano excedente. À época, o grupo coordenado por Luciana estava interessado em obter uma amostra representativa do balanço de carbono de toda a bacia amazônica.  Leia mais

06 dezembro 2017

Embrapa começa a mapear o solo brasileiro

O objetivo é mapear 1,3 milhão de quilômetros quadrados nos primeiros dez anos com gastos estimados em R$ 740 milhões
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deu início ontem, 5 de dezembro, ao mapeamento do solo brasileiro, que pode ser o maior já executado no país. O trabalho será feito ao longo dos próximos 30 anos e a estimativa é de que sejam gastos R$ 740 milhões nos 10 primeiros anos, de acordo com a instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No Dia Mundial do Solo, comemorado ontem, 5 de dezembro, representantes de universidades e instituições ligadas à tecnologia e ciência assinaram o protocolo de intenções que oficializa o início dos trabalhos, a serem executados dentro do Programa Nacional de Solos do Brasil (Pronasolos). Os recursos serão liberados ao tempo da elaboração dos projetos e de acordo com o avanço das ações. O objetivo é mapear 1,3 milhão de quilômetros quadrados nos primeiros dez anos.
Entre os maiores resultados esperados está a criação de um sistema nacional de informação sobre solos do Brasil e a retomada de um programa nacional de levantamento de solo. Segundo o coordenador do Pronasolos, o pesquisador José Carlos Polidoro, da Embrapa Solos, os dois pontos estão listados no acordão redigido pelo Tribunal de Contas da União, em 2015, que deu origem ao programa.
Vinte instituições, incluindo nove universidades vão participar do empreendimento, que envolverá atividades de investigação, documentação, inventário e interpretação de dados de solos brasileiros para gestão de recursos e  conservação. As informações são fundamentais para inúmeras áreas, que vão de mudanças climáticas a recursos hídricos. O presidente da Embrapa, Maurício Antonio Lopes, ressaltou que “não se faz um trabalho dessa magnitude sem uma parceria muito consolidada.”
De acordo com a Embrapa, o programa tem grande importância para o ordenamento territorial do país, uma vez que influencia o desenvolvimento econômico do campo, a conservação dos recursos naturais e o gerenciamento dos recursos hídricos. Por estar atrasado em relação ao levantamento de solos do Brasil, a estima-se que o país esteja perdendo U$ 5 bilhões por ano somente pela ação da erosão.
Nos Estados Unidos, cada dólar investido no levantamento de solo resultou em até 120 dólares de retorno. No Brasil, que o resultado pode ser ainda maior, ou seja, a cada R$ 1,00 investido, a perspectiva de retorno é de R$ 185,00, diz a Embrapa.
Os setores mais beneficiados são os de seguro e crédito agrícola, zoneamentos agroecológicos e ecológico-econômicos dos estados e municípios, o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), vulnerabilidade da terra a eventos extremos em áreas urbanas e rurais e, ainda, planejamento de microbacias e projetos de telecomunicações.

SciVal - Topic Prominence in Science fornece a primeira análise global do portfólio de pesquisa

You are now able to run a complete portfolio analysis to see which Topics your institution is currently active in, and which Topics have high momentum, those therefore more likely to be well-funded. It will provide insight into which researchers are active in those Topics, which Topics your peers and competitors are active in and the related Topics of which you should be aware.

The development of Topic Prominence in Science is based upon extensive research and customer feedback. Unlike other research analytics solutions, which merely scratch the surface by only analyzing top-cited articles, we take the entire world of research into account. Our ground-breaking, new technology takes into consideration 95% of the articles available in ScopusTM and clusters them into nearly 96,000 global, unique research topics based on citation patterns. How can I use Topic Prominence in Science? 

As a researcher, Topic Prominence in Science provides you with a much clearer picture of your overall research performance, and insight into the momentum or level of activity of particular Topics.     Read more 

ResearchGate restringe o acesso a quase 2 milhões de artigos

Milhões de artigos podem em breve desaparecer do ResearchGate, a maior rede social acadêmica do mundo. Na última semana (início de outubro), cinco editoras afirmaram ter formado uma coalizão que começaria a solicitar a remoção de artigos de pesquisa do site do ResearchGate porque os mesmos violam os direitos autorais dos editores. Um porta-voz do grupo informou que mais de 7 milhões de documentos podem ser afetados, e que um primeiro lote de avisos de retirada de cerca de 100 mil artigos seria enviado iminentemente.
Enquanto isso, a coalizão de membros da Elsevier e da American Chemical Society  apresentaram uma ação judicial para tentar impedir que o material com direitos autorais apareça no ResearchGate no futuro. A denúncia, que não foi tornada pública, foi arquivada em 6 de outubro em um tribunal regional na Alemanha (ResearchGate é sediado em Berlim), faz um “pedido simbólico de danos”, mas seu objetivo é mudar o comportamento do site, diz um porta-voz.
O site ResearchGate pode já ter começado a retirar artigos, de acordo com uma declaração de 10 de outubro da coalizão. O grupo disse que notou que o site havia removido “um número significativo de artigos protegidos por direitos autorais”, embora o ResearchGate não tivesse compartilhado informações sobre isso com editores. “Neste ponto, nem todas as violações foram apresentadas e o ResearchGate precisará tomar medidas adicionais para cessar a distribuição não autorizada de artigos de pesquisa”, diz o comunicado
O confronto vem acontecendo há muito tempo. Os pesquisadores estão cada vez mais publicando artigos de pesquisa pagos, muitos deles no ResearchGate, uma rede frequentemente comparada ao Facebook para cientistas. O site possui mais de 13 milhões de membros e arrecadou mais de US $ 80 milhões em fundos de start-up de investidores, incluindo o fundador da Microsoft, Bill Gates, e o Wellcome Trust, o financiador de pesquisas biomédicas com sede em Londres.
Não são apenas os acadêmicos que carregam artigos no site, mas o ResearchGate também busca o material on-line e convida os pesquisadores a reivindicar e fazer o upload desses documentos, diz James Milne, um porta-voz do grupo de cinco editores, que se chama “Coalização do Compartilhamento Responsável”.   Leia mais

05 dezembro 2017

Nova plataforma interativa da USP fornece conteúdo multimídia de pesquisas acadêmicas

O projeto Interatrilhas reúne imagens de alta qualidade e outros arquivos produzidos durante pesquisas e os inclui no mapa do Google
O Museu de Ciências (MC) da USP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, colocou no ar o projetoInteratrilhas. A plataforma online e gratuita traz um acervo crescente de conteúdos multimídia, provenientes de atividades de pesquisa da USP, e os insere no mapa do Google. Acessível tanto pelo computador quanto por tablets e celulares, o Interatrilhas visa divulgar materiais de pesquisas da USP em diversas áreas e ampliar seu acesso pelo público. 

Atualmente, a iniciativa se destaca pelas fotografias de 360 graus do Arquipélago dos Alcatrazes, localizado a 35 km de São Sebastião e fechado para visitação pela Marinha desde 1980. Com fotos terrestres, aéreas e submarinas, é possível fazer uma viagem virtual às ilhas, que devem ser reabertas à visitação pública em 2018.


Além de visualizar as fotos produzidas pelos pesquisadores no mapa, estudantes e interessados no tema podem também relacionar os conteúdos aos cursos de graduação da USP. Cada projeto disponível no site está cadastrado de acordo com a sua área do conhecimento, aliado a uma pequena descrição e aos cursos da USP relacionados ao estudo.

Segundo o professor Guilherme de Andrade Marson, diretor do Museu de Ciências da USP, “a ideia é que arquivos de mídia interessantes que estão escondidas do público em teses e artigos possam ser colocadas ali, relacionados a locais no mapa Google. O projeto é uma vitrine do conhecimento da USP, só que geolocalizado”.

A plataforma será atualizada constantemente, já que permanece aberta para o envio de novos trabalhos. Os pesquisadores da USP que desejarem divulgar seus materiais no Interatrilhas devem contatar o Museu de Ciências através dos canais de comunicação do próprio órgão: mc.prceu.usp.br e (11) 5077-6335 / 5077-6337.