06 janeiro 2019

Reitor do ITA será o novo presidente da CAPES

À frente da Capes, Anderson Ribeiro Correia presidirá a fundação vinculada ao MEC, responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou durante a cerimônia de transmissão de cargo, ocorrida nesta quarta-feira, 2, em Brasília, que o reitor e professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, será o novo presidente da Capes. A nomeação deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Engenheiro civil, formado pela Universidade Estadual de Campinas, mestre em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica pelo ITA e doutor em Engenharia de Transportes pela University of Calgary, no Canadá, Anderson Correia é pesquisador do CNPq e assessor da Capes, Fapesp e CNPq.
Editor associado da Revista Transportes e revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais, o futuro presidente da Capes ainda compõe o comitê do Transportation Research Board, dos Estados Unidos, o Conselho Deliberativo da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET) e o Conselho de Administração da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA).
À frente da Capes, Anderson Correia presidirá a fundação vinculada ao MEC responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil, por meio de concessão de bolsas e fomentos, de avaliação e acesso e divulgação da produção científica. A instituição investe na formação de recursos humanos de alto nível no País e no exterior, atua na formação de professores da educação básica e promove cooperação científica internacional.

04 janeiro 2019


A ONU proclamou 2019 como o ano internacional da tabela periódica


A tabela periódica olha para baixo das paredes de quase todos os laboratórios de química. O crédito para sua criação geralmente vai para Dimitri Mendeleev, um químico russo que em 1869 escreveu os elementos conhecidos (dos quais havia 63 na época) em cartões e os organizou em colunas e linhas de acordo com suas propriedades químicas e físicas. Para celebrar o 150º aniversário deste momento crucial na ciência, a ONU proclamou 2019 como o ano internacional da tabela periódica.
Mas a tabela periódica não começou com Mendeleev. Muitos tinham mexido na organização dos elementos. Décadas antes, o químico John Dalton tentou criar uma tabela, bem como alguns símbolos bastante interessantes para os elementos. E apenas alguns anos antes de Mendeleev se sentar com seu baralho de cartas caseiras, John Newlands também criou uma mesa classificando os elementos por suas propriedades.
O gênio de Mendeleiev estava no que ele deixou de fora de sua mesa. Ele reconheceu que certos elementos estavam faltando, ainda a serem descobertos. Então, onde Dalton, Newlands e outros publicaram o que era conhecido, Mendeleev deixou espaço para o desconhecido. Ainda mais surpreendente, ele previu com precisão as propriedades dos elementos que faltavam.   Leia mais

MCTIC lança plataforma digital com informações sobre laboratórios de serviços tecnológicos

Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos reúne dados e indicadores sobre a infraestrutura laboratorial do país


A ideia por trás do Observatório é garantir que haja um monitoramento eficiente dos investimentos feitos e uma base de dados e indicadores para auxiliar a tomada de decisões no futuro.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) criou uma ferramenta para facilitar a gestão dos recursos investidos em laboratórios de serviços tecnológicos que atendem empresas brasileiras. Chamado Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos, o sistema reúne informações sobre as atividades oferecidas ao setor produtivo, além de indicadores que vão ajudar a mensurar o retorno que cada instituição dá às políticas públicas do MCTIC.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Maximiliano Martinhão, a ideia por trás do Observatório é garantir que haja um monitoramento eficiente dos investimentos feitos e uma base de dados e indicadores para auxiliar a tomada de decisões no futuro. Ele destacou ainda que a ferramenta poderá ser usada pelos órgãos de controle para a fiscalização e acompanhamento dos projetos. “Não tínhamos, até agora, indicadores confiáveis, dados objetivos e transparentes, para avaliar os resultados obtidos pelos laboratórios. Por isso, esse sistema será um divisor de águas no que se refere à gestão desses recursos”, ressaltou.
Atualmente, o Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos conta com 288 unidades cadastradas. Os dados serão usados pela Setec para atualizar a infraestrutura laboratorial do país, bem como a ampliação das competências de cada unidade.  Fonte: MCTIC

Revista Nature completa 150 anos de publicação a serviço da Ciência


Nos 150 anos desde que o primeiro número foi publicado, a Nature evoluiu ao lado da comunidade de pesquisa a que serve. Esperamos continuar a crescer nos próximos anos.
A Nature não foi a primeira e não é a revista científica mais antiga. Mas celebramos, a marca dos 150 anos desde o início oficial de nossa edição semanal.
Olhar a história da Nature é traçar como a ciência, o contexto político em que ela opera e sua comunicação evoluíram nos últimos 150 anos. E assim, durante o curso do ano, examinaremos gradualmente o progresso do esforço científico em muitas disciplinas e consideraremos como o papel da ciência na sociedade em geral mudou.
Vamos explorar o legado de alguns dos trabalhos de pesquisa mais influentes que publicamos ao longo dos anos. E vamos nos aprofundar em nosso arquivo para o mais interessante de nosso conteúdo histórico e tentar colocá-lo em um contexto mais amplo. Também pretendemos compartilhar o aniversário com os leitores: ao longo do ano, convidaremos você a contribuir com seus pensamentos sobre o futuro da pesquisa e sua disseminação.  Leia mais


No ofício de disseminar a ciência

Nova editora-chefe, Magdalena Skipperda Nature fala sobre o desafio de superar a crise de reprodutibilidade e analisa a ascensão do acesso aberto

Desde que assumiu o cargo de editora-chefe da revista científica Nature, em junho, a geneticista inglesa Magdalena Skipper se dedica a uma agenda de desafios que se impôs à publicação, uma das mais prestigiadas do mundo. Em uma das frentes, ela busca estratégias para ampliar a transparência na produção e divulgação de resultados de pesquisa, estimulando autores a disponibilizar não só os dados brutos de seus experimentos, mas também códigos e softwares usados para processar tais informações. Em paralelo, precisa lidar com a ascensão do acesso aberto como modelo de publicação científica. Em setembro, Reino Unido, França, Itália e outros 10 países europeus lançaram o chamado Plan S, segundo o qual todas as pesquisas científicas com financiamento público precisarão ser publicadas em acesso aberto a partir de janeiro de 2020. A Natureadota um modelo híbrido, incompatível com a proposta europeia, no qual cobra assinaturas, ao mesmo tempo que permite que autores paguem para oferecer seus artigos livremente na internet.
Doutora em genética pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Skipper tornou-se aos 49 anos de idade a primeira mulher a assumir o comando da Nature, substituindo o astrofísico britânico Philip Campbell. Em entrevista à Pesquisa FAPESP, concedida em Berlim, Skipper falou sobre seu esforço para manter a relevância do periódico em meio a mudanças e novas tendências editoriais. Ela esteve na capital alemã entre os dias 7 e 9 de novembro como uma das juradas do Falling Walls Lab, torneio internacional em que os participantes têm três minutos para expor sua pesquisa, projeto, plano de negócio ou iniciativa social e convencer os jurados de sua relevancia e inovação.  
Leia a entrevista na íntegra  

03 janeiro 2019

GSW e GeoRef são opções de consulta científica na área de Geociências


Dados do Sistema de Informações Georreferenciadas da CAPES (GEOCAPES) mostram que o Brasil registra hoje 57 programas de pós-graduação voltados para as Geociências. Os dados contemplam cursos que incluem Geologia, Geofísica, Geoquímica, Clima e Ambiente, Recursos Hídricos, Ciências Geodésicas, Tecnologias da Geoinformação, entre outras categorias ligadas ao campo de atuação.
Essa área do conhecimento abarca inúmeros desdobramentos, como infraestrutura, planejamento urbano, gestão ambiental e áreas técnicas específicas. Com o objetivo de dar suporte a cientistas e estudantes do segmento, o Portal de Periódicos viabiliza para a comunidade acadêmica brasileira a pesquisa e o aprofundamento de conhecimentos nas várias categorias envolvidas. Entre o conteúdo disponibilizado, está a base de dados GeoScienceWorld (GSW).
A GSW oferece pesquisa em 45 periódicos especializados com alto fator de impacto publicados por sociedades geocientíficas do mundo, além de referências e resumos. 
É possível pesquisar, recuperar e baixar o texto completo dos artigos. A coleção é atualizada continuamente com as edições mais recentes de cada publicação. Alguns periódicos disponíveis são "Geology", "Journal of the Geological Society", "Geological Society of America Bulletin" e "Geosphere".
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES também têm à disposição a GeoRef – base de dados integrada à GSW. A GeoRef é uma base referencial com resumos que permite o acesso à literatura científica produzida em âmbito mundial na área de Geociências, com mais de 3,9 milhões de referências representativas de artigos, livros, papers de conferências, relatórios, teses e dissertações. Criada em 1966, a GeoRef é considerada uma das mais abrangentes bases de dados bibliográficas (referências e resumos) na área e continua a crescer em mais de 100 mil referências por ano.
Desde 2000, a GSW se propõe a tornar a busca por informações na área de Geociências mais fácil, promovendo a evolução de sua plataforma para que seja uma ferramenta colaborativa de pesquisa altamente considerada. A partir de então, a editora tem feito, entre outras iniciativas, parcerias com ferramentas como o Google Maps e o GeoRef. A missão da GSW abrange também uma expansão em formas adicionais de conteúdo relevante para pesquisadores, incluindo livros, conjuntos de dados, mapas, tabelas e imagens. O acesso ao conteúdo da GSW pode ser realizado pelas opções buscar base ou buscar periódico, enquanto os recursos da GeoRef estão disponíveis a partir da consulta pelo link buscar base. O termo de pesquisa é GeoScience World (GeoRef)
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

02 janeiro 2019

15 dicas para separar seu lixo

Nem todo papel é reaproveitável, não precisa ter cinco lixeiras diferentes em casa - nosso guia vai facilitar sua vida na hora de destinar resíduos para a reciclagem

Lamentamos informar que acaba de cair por terra aquela lista de desculpas para não reciclar o que é descartado na sua casa, escola ou trabalho.  Isso porque as dicas a seguir são práticas até para os casos de preguiça ou correria extrema e salvam, inclusive, em momentos de dúvidas cruéis como “tubo de pasta de dente recicla?”.
Antes de qualquer coisa, uma excelente ideia é passar a pensar não em lixo, mas, sim, em resíduos. Lixo – tecnicamente chamado de rejeito – é algo que não serve para mais nada. Resíduos têm valor, só precisam ser corretamente separados. E se considerarmos a produção anual de resíduos no mundo, chegamos a um número assustador: são produzidos anualmente 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos. A maior parte, cerca de 800 milhões de toneladas, é descartada em aterros.
Não custa ter em mente que incentivar o manejo adequado dos resíduos é lei (veja como funciona a Lei nº 12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos). Mas antes de sair amassando latinhas, comece descobrindo qual o melhor jeito de reciclar no seu bairro ou na sua cidade.
O primeiro passo é ver se há cooperativas ou catadores independentes trabalhando na sua região. Eles são responsáveis por quase 90% da coleta do material que chega a ser reciclado no Brasil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Ligue também para a prefeitura de sua cidade e descubra se há caminhões municipais recolhendo recicláveis e se há postos de coletas em lojas – esses locais são conhecidos como Ecopontos ou PEV, pontos de entrega voluntária.
Outra dica é buscar sites que indiquem alternativas locais para reciclar materiais como a Recicloteca ou o Rota de Reciclagem, que mostra onde você pode reciclar as embalagens longa vida, como caixinhas de leite e de suco. Descubra qual a solução se encaixa melhor na sua rotina, pegue sua sucata e venha!   Leia mais

24 dezembro 2018

Como tornar seu artigo científico mais visível e passível de descoberta


Garantir que seu artigo está sendo indexado pelos mecanismos de busca acadêmicos é crucial, mas também é importante que seu artigo apareça na lista classificada de resultados de pesquisa, pois esse ranking exerce grande impacto na visibilidade da pesquisa de um autor. Os itens que aparecem no topo da lista são mais propensos a serem lidos. A otimização dos mecanismos de busca (em inglês Search Engine Optimization (SEO)) pode ajudar os pesquisadores que publicam a aumentar a visibilidade e a descoberta de seus artigos.

Acesso e Citações
Seu artigo está sendo indexado por mecanismos de busca acadêmicos como o Google AcadêmicoDimensionsIEEE Xplore e PubMed? Ou está disponível somente em de bancos de dados que os robôs de busca não podem acessar?
Ao enviar um artigo para publicação, os autores devem considerar a facilidade com que sua pesquisa será divulgada para seu público, o que aumentará as oportunidades de citação. Os artigos em acesso aberto (open access) recebem mais citações do que artigos acessíveis apenas por compra ou assinatura.
Os autores se beneficiarão sempre que editores e publicadores (publishers) adotarem políticas que estabelecem cooperação com o Google Acadêmico (e outros mecanismos acadêmicos de pesquisa) porque disponibilizam seus artigos para mais leitores e facilitam as citações. As citações são um fator significativo na determinação da classificação nas páginas de resultados do Google Acadêmico e em muitos outros mecanismos científicos de pesquisa. Os autores devem publicar em revistas de acesso aberto que permitem que colocar seus artigos nas home pages e/ou nos repositórios de suas instituições.  Leia mais

Dicas para tornar seu artigo passível de descoberta
1) Encontre as palavras-chave e frase de pesquisa para otimizar a descoberta de seu documento
2) Certifique-se de ter um título “otimizado” para seu artigo
3) Escreva seu resumo usando palavras-chave, frases e sinônimos
4) Seja consistente
5) Use títulos nas Seções dos artigos
6) Cite a si mesmo ou seus co-autores, ou publicações anteriores
7) O texto de figuras e tabelas deve ser legível por máquina
8) Promova seu artigo usando a Internet e as mídias sociais

23 dezembro 2018

MMA lança App Parques do Brasil

O aplicativo Parques do Brasil reúne informações sobre as principais unidades de conservação (UCs) do país, aquelas responsáveis pelo maior fluxo de visitantes. Pela ferramenta, é possível pesquisar informações sobre as UC mais próximas do usuário, incluindo orientações sobre como chegar, atrativos, descrição das trilhas, atividades disponíveis, o bioma da unidade, as principais espécies protegidas, condições de acessibilidade e preços de ingressos.
O aplicativo foi lançado na versão beta, com informações sobre 30 unidades de conservação, disponíveis em português, inglês e espanhol. Novas UCs serão incluídas a partir de 2019. A ideia é que professores, estudantes, turistas e demais interessados tenham em mãos uma fonte de informações simples, intuitiva e concisa. Uma vez conectado, basta selecionar a UC desejada e começar a pesquisa.
De acordo com João Paulo Sotero, diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, o Brasil conta com 283 parques nacionais e estaduais. Em 2016, foram registradas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) cerca de 17 milhões de visitações às UCs brasileiras. Atualmente, há mais de 2200 UCs no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). "Se fizermos um recorte só de parques nacionais e estaduais, temos quase 300 parques no Brasil, o que representa uma oportunidade grande de promoção do ecoturismo", reforça.
As UCs são áreas naturais protegidas pelo governo. O intuito é preservar a biodiversidade do local, evitando a degradação da flora e da fauna. Com a instituição do SNUC, por meio da Lei nº 9.985, de julho de 2000, foi possível estabelecer uma visão abrangente das áreas naturais a serem preservadas. A lei representa um avanço substancial no que tange a gestão das UCs nas esferas de governo (federal, estadual e municipal).
Estabelece mecanismos que regulamentam a participação da sociedade na gestão das UCs, potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente.  MMA

21 dezembro 2018

Plano de modernização da Plataforma Lattes é anunciado

Durante a última Reunião Ordinária da Comissão de Gestão da Plataforma Lattes COMLATTES, dia 7 de dezembro, foram apresentados pontos sugeridos para o Plano de Modernização da Plataforma, a ser implantado em 2019. O encontro foi o primeiro após reformulação ocorrida este ano.
Desde sua reformulação, a COMLATTES foi reestruturada para ter um papel mais propositivo e alinhado com as necessidades de melhoria da Plataforma e não apenas avaliar denúncias de mau preenchimento dos currículos, como originalmente, o que foi entendido como mais aderente ao escopo da Comissão de Integridade na Atividade Científica.
Segundo o Diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Ricardo de Santana, responsável pela gestão da Comissão, o Plano de Modernização envolve repensar o posicionamento estratégico da Plataforma, facilitar o uso das informações e aprimorar as tecnologias de suporte, inclusive a infraestrutura. "Trata-se de um esforço considerável, considerando que a Plataforma Lattes constitui um enorme capital social para o país e temos demandas crescentes por aprimoramentos e acesso as bases de dados", aponta o diretor.
Santana explica, ainda, que o CNPq considera três pilares nessa construção, baseados na formulação das estratégias de forma integrada com usuários e instituições parceiras, na busca por facilitar o preenchimento pelo usuário e na maior disponibilidade de acesso às bases, ressalvando-se os critérios de segurança. "Com isso, espera-se uma utilização ainda mais efetiva da Plataforma Lattes, além de gerar estímulos para o desenvolvimento conjunto com instituições parceiras e o uso em ações de avaliação de resultados, que é uma exigência do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação", conclui.  Fonte: CNPq - 17/12/18.   Leia mais

19 dezembro 2018

DAAD e FAPESP lançarão Programa de Pesquisa Alemanha-São Paulo

O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e a FAPESP lançarão em 2019 o Programa de Pesquisa Alemanha-São Paulo (Propasp)..
O Propasp possibilitará o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa conduzidos por equipes na Alemanha e no Estado de São Paulo, em todas as áreas de conhecimento. O período inicial de fomento será de dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos.
O objetivo do programa é viabilizar o início ou a intensificação de atividades integradas de pesquisa entre duas equipes ligadas a universidades ou instituições de pesquisa alemãs e paulistas, de modo a fortalecer as relações científicas.
O DAAD financiará os pesquisadores alemães, enquanto a FAPESP cuidará do apoio aos colaboradores no Estado de São Paulo. As candidaturas deverão ser submetidas respectivamente às duas agências de forma paralela.
O Propasp foi inserido pelo DAAD no âmbito do programa PPP (Programm Projektbezogener Personenaustausch), que promove a cooperação de alemães com pesquisadores de vários países, como é o caso do programa Probral, uma parceria existente entre o DAAD e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).
No Propasp, os fundos do DAAD poderão ser usados para custear as estadias de pesquisa dos membros da equipe alemã na instituição do parceiro paulista.  Fonte: Agência FAPESP - 18/12/18

18 dezembro 2018

Ciência Aberta: Fiocruz lança formação modular com sete cursos online

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.

Conheça a Formação Modular
A nova formação está estruturada em três séries, totalizando sete cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).   

17 dezembro 2018

Usuários encontram conteúdo especializado em Genética no Portal de Periódicos

Os dados genéticos estão presentes em todos os seres vivos – até os vírus, que não são considerados seres vivos, carregam tais informações. Isso faz com que a Genética, categoria das Ciências Biológicas, se apresente com vasto campo de atuação. O especialista da área pode, por exemplo, tratar de segmentos ligados aos reinos animal, vegetal e humano, com abordagens diversificadas (desenvolvimento, microrganismos, populações, engenharia genética, aconselhamento genético etc.). O Portal de Periódicos da CAPES disponibiliza um rol de conteúdos com a temática, incluindo a base de dados da Genetics Society of America (GSA).
O fomento a pesquisas da área é indispensável para a sociedade. Com os avanços da tecnologia, é possível, por exemplo, mapear os genes humanos e detectar doenças muito antes que elas se manifestem – entre outras intercorrências que podem ser evitadas ou controladas. A GSA contribui com essa necessidade, por meio da revista científica Genetics. O periódico publica pesquisas originais de alta qualidade, que apresentam novos achados sobre genética e genômica, além de estudos empíricos de organismos que vão desde micróbios a humanos, bem como trabalhos teóricos.
A Genetics é uma publicação revisada e editada por pares, com alcance internacional e crescente visibilidade e impacto. Os usuários encontram no título vários tipos de conteúdo, como comentários, questões atuais de interesse para os geneticistas, perspectivas históricas e material para introduzir a literatura primária em sala de aula, além de coleções temáticas, com perspectivas de seleção genômica, populações multiparentais.
A edição de dezembro de 2018 já está disponível para a comunidade acadêmica e científica que acessa o Portal de Periódicos – os usuários encontram em texto completo todos os volumes com período de cobertura a partir de 1916. O acesso à revista científica pode ser feito a partir da opção buscar base, via plataforma Highwire Press, ou diretamente na caixa de pesquisa buscar periódico.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

A relevância dos resultados nulos

Experimentos que chegam a respostas negativas são mais frequentes do que se imaginava e desconsiderá-los pode gerar vieses, mostra estudo

Um trabalho publicado na plataforma PsyArXiv indica que a proporção de pesquisas que não conseguem confirmar hipóteses formuladas por seus autores é maior do que se calculava – e sugere que o expediente de descartar ou omitir esses resultados negativos por considerá-los irrelevantes sobrevaloriza os achados positivos e pode produzir vieses. Os psicólogos Chris Allen e David Mehler, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, avaliaram pela primeira vez uma prática que vem ganhando espaço para dar mais transparência ao processo científico: a publicação em revistas especializadas dos chamados relatórios registrados, um tipo de paper que apresenta métodos e planos de análise de uma pesquisa ainda não iniciada, mas que foram avaliados por pares. Posteriormente, essas revistas se comprometeram a publicar os resultados, mesmo que sejam nulos ou inconclusivos, o que permite comparar a ambição do projeto com o seu desfecho.
Ao analisar 113 desses relatórios, que envolviam experimentos em ciências biomédicas e psicologia, a dupla de pesquisadores contabilizou 296 hipóteses formuladas – e observou que 61% delas não foram confirmadas pelos resultados alcançados. De acordo com os dois autores, a literatura científica considerava uma proporção em um patamar bem inferior, entre 5% e 20% de resultados negativos. Existem hoje cerca de 140 periódicos que registram previamente objetivos de pesquisas e depois divulgam os resultados, sejam eles quais forem. Boa parte dessas revistas cataloga protocolos de ensaios clínicos de medicamentos e novas terapias, que, por imposição da legislação dos Estados Unidos, precisam ser registrados antes de sua realização. O cuidado em oficializar os objetivos de um experimento científico previne práticas viciadas, como a modificação extemporânea de hipóteses para adaptá-las a dados já encontrados, ou ao menos evita que resultados negativos sejam esquecidos.  Leia mais  Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2018

16 dezembro 2018

Diferentes tipos de revisão por pares (peer review)

revisão por pares é o processo pelo qual especialistas na área analisam o artigo e fornecem seus comentários. Os periódicos normalmente têm de 1 a 3 revisores por artigo, dependendo dos critérios de revisão da revista e da disponibilidade de revisores. Não ignore os comentários feitos sobre o artigo. Analise, veja se são pertinentes e implemente-os, a ideia é melhorar o conteúdo. 


15 dezembro 2018

USP e Capes assinam protocolo para reorganizar a Pós-Graduação da Universidade

Acordo prevê que mestrado acadêmico seja uma etapa de qualificação para o doutorado

A USP e a CAPES assinaram, no dia 12 de dezembro, um protocolo de intenções que permitirá à Universidade a reorganização da oferta dos cursos de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado. O acordo foi assinado pelo reitor Vahan Agopyan e pelo presidente da Capes, Abílio Baeta Neves.
As mudanças, que serão discutidas com a comunidade acadêmica, consistem, principalmente, no redesenho da estrutura dos programas de pós-graduação, valorizando a formação no nível de doutorado, a mobilidade nacional e internacional dos estudantes neste nível e os estágios de pós-doutorado.
Dentre os pontos constantes no documento está a proposta de que o mestrado acadêmico passe a ser entendido como etapa de qualificação para o doutorado, e tenha sua duração reduzida. O doutorado, por sua vez, poderá ter seu tempo de conclusão expandido para além dos quatro anos regulares.
“Este convênio permite que a USP possa desenvolver e projetar uma nova visão sobre a pós-graduação”, destacou o reitor.
Para o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior, “nosso sistema está desconectado do mundo. A Capes está nos dando a oportunidade de pensarmos e discutirmos um novo modelo de pós-graduação”.
Segundo o protocolo, a Capes deve ajustar os procedimentos de avaliação para atender às mudanças, “sem abrir mão dos padrões que asseguram qualidade comparativamente em termos nacionais, os mecanismos de fomento/financiamento sem prejuízo dos estudantes e dos programas atualmente financiados, recompensando o esforço institucional de maximização do investimento feito em pessoal e cursos”.
Um cronograma para a implementação das mudanças deverá ser estabelecido entre a USP e a Capes.  Fonte: Jornal da USP