A USP é a 23ª universidade mais sustentável do mundo, sendo a instituição latino-americana mais bem posicionada. A avaliação é da GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental.Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade de Nottingham (Inglaterra) e a Universidade da Califórnia em Davis (Estados Unidos). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais) e a Universidade Autônoma do Ocidente (Colômbia).
Ao todo, 719 instituições de 81 países se candidataram ao ranking, sendo 64 universidades da América Latina.
Elaborado anualmente, o ranking classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi, considerando seis indicadores: áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental. Na edição de 2017, a USP ocupou a 28ª colocação geral e o primeiro lugar no Brasil.
GreenMetric
O UI GreenMetric World University Ranking foi criado pela Universidade da Indonésia (UI), em 2010, para medir os esforços das universidades em tornar seus campi mais sustentáveis. No primeiro ano, 95 universidades de 35 países participaram da avaliação. Esse número aumentou para 516 em 2016 e para 619 em 2017. Além do ranking, a GreenMetric organiza eventos internacionais para a discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental como o International Workshop on UI GreenMetric, cuja quarta edição aconteceu entre os dias 8 e 10 de abril de 2018, na Universidade Diponegoro (Indonésia), e abordou o tema Universidades, Impactos e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Em junho de 2018, a USP sediou o National Workshop on UI GreenMetric for Universities in Brazil, o segundo encontro da rede GreenMetric na América Latina. A reunião foi uma oportunidade para compartilhar as melhores práticas na criação de condições sustentáveis nos campi universitários e para discutir a criação de um índice voltado às universidades da região.
Fonte: Jornal da USP - 03/01/2019