07 fevereiro 2019

Pós-Graduação oferece bolsas para doutorado sanduíche

O Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) integra o PrInt USP/Capes


A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) lançou o edital do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), que oferecerá, em 2019, 259 bolsas de um ano (ou 518 bolsas de 6 meses) para alunos de doutorado complementarem seus estudos em centros de pesquisa no exterior.
As bolsas são destinadas exclusivamente aos alunos matriculados em cursos de doutorado participantes do Programa PrInt USP/Capes, e o curso poderá ser realizado em uma das 50 universidades parceiras internacionais, preferencialmente, ou em outras instituições de livre escolha. A princípio, o processo de seleção será realizado em duas etapas. 
Na primeira etapa será oferecida apenas uma bolsa de um ano (ou duas bolsas de seis meses) por programa. Na segunda etapa, as cotas excedentes previstas serão distribuídas a todos os programas inscritos no PrInt USP/Capes, obedecendo a critérios de mérito. 
Se após a finalização da segunda etapa ainda houver cotas não distribuídas, poderá ser realizada uma terceira etapa de seleção. 
“Nosso principal objetivo é aumentar o número de pós-graduandos da USP em programas de dupla titulação com centros internacionais de excelência, ampliar a colaboração entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e incorporar novos modelos de gestão de pesquisa”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr. 
Cada programa de Pós-Graduação deverá divulgar aos seus alunos e orientadores o cronograma estabelecido para o recebimento das inscrições. Já os programas terão até o dia 1º de abril para enviar a relação dos candidatos escolhidos para participar da primeira etapa de seleção. 
edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação ou na página do 
PrInt USP/Capes
O PDSE é uma das principais ações do programa PrInt USP/Capes, que investirá R$ 144 milhões nos próximos quatro anos para aumentar a inserção da pós-graduação da USP no cenário internacional.  Leia mais  -  Fonte: Jornal da USP - 7/2/19


Biblioteca da Universidade de Indiana lança livros sob demanda

Assim como você faria com sua própria playlist do Spotify, em breve você poderá contribuir para a construção da coleção de livros na Biblioteca da Universidade para você e para a comunidade da IUPUI.
A partir de 5 de fevereiro, a biblioteca estará distribuindo o poder de encomendar livros ao corpo docente, funcionários e estudantes para decidir o que eles querem, introduzindo o Books on Demand, o sistema instantâneo de pedidos de livros da biblioteca. Essa mudança no processo não apenas economizará dinheiro e mudará a forma como a biblioteca compra livros, mas também ajudará a comunidade da IUPUI ao fornecer uma seleção mais relevante de livros para apoiar pesquisas ativas e trabalhos de classe.
Quando um membro da comunidade IUPUI encontrar um livro que queira ler, ele clicará no botão "Obter este para IUPUI" on-line e escolherá o formato de livro eletrônico ou a versão impressa. Os e-books serão entregues no prazo de duas horas após a solicitação, e os livros impressos chegarão em uma semana para entrega rápida ou duas semanas com entrega regular.
Willie Miller explica as vantagens de Books on Demand.
O bibliotecário de informática e jornalismo Willie Miller compartilhou as vantagens do programa Books on Demand, da Biblioteca da Universidade, que deve ser lançado em 5 de fevereiro. Foto de Liz Kaye, Universidade de Indiana.
"Este processo nos permitirá obter a mais recente pesquisa em uma variedade de campos com um sistema mais eficiente", disse Willie Miller, bibliotecário de informática e jornalismo e contato de desenvolvimento de recursos. "Teremos os últimos livros disponíveis, publicados em quase todas as áreas, em nosso campus e em nosso catálogo em cerca de um mês. Também estamos animados em fornecer livros que sabemos que as pessoas definitivamente usarão e provavelmente usarão mais que uma vez."

Embaixadas brasileiras nos EUA e UK querem mapear a diáspora científica

A ideia é articulá-los em rede e também conectá-los com suas contrapartes em território brasileiro, de forma a facilitar a circulação de ideias, de conhecimento e de experiências e ampliar as oportunidades de intercâmbios científicos e tecnológicos, além de negócios entre os países.
Em entrevista à Agência FAPESP em janeiro de 2018, o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, sublinhou que a intenção não é disciplinar a cooperação entre brasileiros no Brasil e no exterior, que, como ele disse, já é grande, mas compartilhar a experiência dos brasileiros que estão nos Estados Unidos.
A embaixada brasileira em Washington realizou dois encontros da diáspora brasileira em CT&I, o primeiro em dezembro de 2017 e o segundo em dezembro de 2018. A embaixada brasileira em Londres fará o primeiro encontro no dia 14 de fevereiro, em Londres, no Workshop: Brazilian Diaspora of Science, Technology and Innovation in the UK. O evento ocorrerá em seguida à FAPESP Week London, que será realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro.
O mapeamento da diáspora brasileira nos Estados Unidos será realizado por pesquisadores do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O acordo que possibilitará essa cooperação foi assinado pelo embaixador Sérgio Amaral e pelo reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, em 7 de dezembro de 2018.
“O projeto tem por objetivo último fazer um diagnóstico e propor políticas para compreender como a CT&I no Brasil pode obter ganhos com a circulação e fixação de brasileiros de alta qualificação e com atuação na área de CT&I nos Estados Unidos”, disse Ana Maria Carneiro, coordenadora do projeto no Nepp. Fonte: Agência FAPESP

06 fevereiro 2019


"Radiação: Efeitos e Fontes" é o título da publicação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) traduzida e adaptada pelo IRD que está disponível gratuitamente para download. O livreto baseia-se nos principais relatórios científicos do Comitê Científico das Nações Unidas sobre os Efeitos da Radiação Atômica (UNSCEAR) publicados nos últimos 25 anos. 
Para acessar a publicação em português clique aqui.   Fonte: Nações Unidas  

As razões porque o Crossref existe e persiste

Com o surgimento da Internet, os artigos se tornaram clicáveis à medida que as URLs eram usadas para vincular e citar os trabalhos. Entretanto, houve dois problemas. Primeiro os publishers tiveram que assinar assinar centenas de acordos individuais de vinculação entre si – o que teria se tornado impraticável –; e, segundo, algumas URLs começaram a falhar, principalmente devido ao fato do conteúdo estar sendo movido ou a alteração nos esquemas de URL, fazendo com que não fossem mais confiáveis.
Entra o Digital Object Identifier (DOI, Identificador de Objeto Digital). Ao contrário de uma URL, um DOI é um identificador persistente – uma referência vitalícia – que fica vinculada ao conteúdo de um objeto on-line, e não à sua localização, permanecendo, portanto, associado ao trabalho, independentemente de alterações no seu endereço web. O DOI está, de fato, associado a uma URL, mas isso pode ser atualizado de forma centralizada, portanto, ele sempre redireciona para o local atual do conteúdo.
Essa atualização central acontece através do Crossref. No ano de 2000, o Crossref foi fundado por um grupo de publishers científicos com visão de futuro que entendiam a necessidade de fornecer um serviço colaborativo central de referência – usando DOIs – que seria acessível e gerenciado pela comunidade global de comunicação científica.
Ao longo dos anos, o Crossref evoluiu e nossa missão agora é mais ampla do que apenas o DOIs e o Reference Linking. Hoje, somos uma organização sem fins lucrativos autossustentável que visa tornar todos os resultados de pesquisa não apenas fáceis de encontrar, citar e vincular, mas também fáceis de avaliar e reutilizar. Como a publicação evoluiu para além dos publishers, e inclui bibliotecas, acadêmicos, financiadores e muito mais, nossa base de mais de 10.000 membros também o fez. Estas organizações continuam nos guiando por meio de grupos de trabalho, comitês, uma ampla variedade de colaborações e milhares de outros usuários de metadados. 
Fonte: SciELO em Perspectiva

Como os periódicos podem aproveitar ao máximo sua associação ao Crossref

Desde que o Crossref foi fundado em 2000, os membros de suas organizações registraram metadados e identificadores (DOIs) para mais de 100 milhões de itens de conteúdo. Esta informação é usada  pela comunidade de pesquisa – indivíduos e organizações – que precisam encontrar, citar, vincular e avaliar os resultados da pesquisa. Como um membro do SciELO, os metadados que você fornece ao Crossref quando registra conteúdo são fundamentais para a descoberta do conteúdo do seu periódico.
Com o tempo, os membros do Crossref solicitaram serviços adicionais para ajudá-los a lidar com questões relacionadas à originalidade do conteúdo, descobrir quem está citando suas publicações, ajudá-los a mostrar atualizações de conteúdo de maneira persistente e muito mais. Todos estes serviços contam com os metadados que as organizações registram no Crossref.
Leia para saber mais sobre o que são esses serviços, o que eles fazem e por que são importantes:
  Content Registration (registro de conteúdo) é uma obrigação da filiação ao Crossref. Trata-se do processo de depositar seus metadados conosco (o que nós chamamos de “registrar seu conteúdo”). Pode parecer óbvio mas, sem ele, não existiriam DOIs do Crossref. Quanto mais ricos forem os metadados que você incluir, mais fácil de encontrar seu conteúdo se torna. Isso ocorre porque os metadados são disponibilizados para vários sistemas e organizações que, juntos, ajudam a creditar e citam o trabalho, relatam o impacto do financiamento, registram a atividade e acompanham os resultados. 
  Reference Linking (referenciamento de links) permite aos pesquisadores seguir um link da lista de referência para outros documentos em texto completo, ajudando-os a fazer conexões e descobrir coisas novas. Reference Linking significa adicionar links DOI à lista de referência de cada artigo (ou outros objetos de pesquisa). Os identificadores persistentes não são interrompidos (se implementados corretamente) e sempre levam ao conteúdo que está sendo pesquisado, incluindo o seu. Reference Linking é uma obrigação da filiação ao Crossref, pois quando todos vinculam suas referências, a pesquisa viaja mais além e todos se beneficiam.
  Cited-by (citado por) mostra como o trabalho foi recebido pela comunidade em geral; exibindo o número de vezes que foi citado e vinculado ao conteúdo da citação. Isso é feito pelos membros que fornecem listas de referência como metadados quando registram conteúdo, o que significa que você pode consultar a base de dados do Crossref para descobrir onde seu conteúdo está sendo citado.  Fonte: SciELO em Perspectiva


Metadados, ou Metainformação, são dados sobre outros dados.

O prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de”. Assim Metadados são informações que acrescem aos dados e que têm como objetivo informar-nos sobre eles para tornar mais fácil a sua organização. Um item de um metadado pode informar do que se trata aquele dado numa linguagem inteligível para um computador. Os metadados tem a função de facilitar o entendimento dos relacionamentos e evidenciar a utilidade das informações dos dados.
Praticamente todos os dispositivos digitais geram metadados a partir do uso que fazemos. Por exemplo, ao tirar uma foto, além de gravar a foto na memória da foto, metadados são associados a esta foto descrevendo informações sobre o modelo da câmera, tipo de ISO, data, tamanho e formato do arquivo e até o local de onde a foto foi tirada se o aparelho tiver GPS.
Ao fazer login em um site de redes sociais ou de compras várias informações são registradas além daquelas que escrevemos diretamente nos sites, como por exemplo, o endereço IP, o nome e versão do navegador, horário exato de entrada e saída, bem como outros detalhes sobre os seus cliques durante aquela navegação.
Os tipos mais comuns de metadados são:
- Número de telefones, endereços de email e os nomes das pessoas que usam serviços;
- Dados de Localização: onde está o seu telefone celular;
- Data e hora em que foram feitas as ligações, emails, arquivos e fotos;
- Informações do aparelho que você está usando;
- Os títulos (assuntos) de seus e-mails;
Veja a quantidade de informações que os serviços podem coletar de vocês!

05 fevereiro 2019

Todo dia sempre igual?

Pesquisadores e bolsistas contam como organizam a rotina nas férias


É tempo de férias letivas. As salas de aula estão vazias, a frequência na universidade diminui, os serviços administrativos por vezes funcionam em horários reduzidos. A rotina de pesquisa, porém, segue seu ritmo. “Essa época é ótima para a gente”, afirma o matemático José Alberto Cuminato, diretor do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP, com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo, (ICMC-USP), em São Carlos. “Não dou aulas, não tenho reuniões. É uma época em que dá para ler as teses dos orientandos, discutir o trabalho com eles”, explica.
Suzan Pantaroto de Vasconcellos, farmacêutica e coordenadora da Câmara de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Diadema, vê de modo semelhante esse período do ano, que descreve como “produtivo, porém, sem muito estresse, tensão”, já que a pausa nas atividades docentes e administrativas permite a dedicação mais intensa ao grupo de pesquisa. “Durante as férias letivas, eu, assim como alguns colegas, costumo escrever artigos com os orientandos. É um momento de continuidade e, às vezes, retomada de trabalhos, e também de contato com os alunos que precisam mais do orientador”, completa.
Mesmo nos dias em que as universidades entram em recesso – em geral, entre o Natal e o Ano-Novo –, a perspectiva não é de ócio para os pesquisadores. Como, aliás, não o é em qualquer outro momento do ano: de modo geral, as modalidades de auxílios e bolsas disponíveis no país não preveem períodos de férias para os bolsistas. Da iniciação científica ao pós-doutorado, não há parâmetros que regulamentem a folga. Como resultado, a possibilidade de se desligar do trabalho depende de acordos feitos individualmente entre aluno e orientador – ou, no caso de pós-doutorado, entre pesquisador e supervisor.  Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019.     Leia mais

Você já tentou usar o SciVal e Scopus juntos ?

Agora, adicionamos o Topic Prominence in Science às páginas do artigo para que você possa aprofundar a pesquisa relacionada. Experimente você mesmo e deixe que o poder combinado de SciVal e Scopus aprimore sua pesquisa! 
Você também pode usar o SciVal para encontrar colaboradores, demonstrar o impacto de sua pesquisa ou descobrir áreas de interesse interdisciplinares relevantes. Com base nos dados do Scopus, o SciVal oferece acesso rápido e fácil ao desempenho de pesquisa de mais de 10.000 instituições de pesquisa - e seus pesquisadores associados - de 230 países. Em quatro etapas simples, o SciVal também pode ajudar você a descobrir como está se saindo em comparação com seus colegas. Ele permite que você pesquise seu perfil do Scopus, encontre seus pares aspirantes, selecione as métricas para comparação e descubra outros pesquisadores com quem colaborar.
Mas você já pensou sobre o poder de usar Scopus e SciVal juntos? Ao integrar as duas ferramentas ao seu fluxo de trabalho, você pode aprofundar tópicos e tendências distintos com um fluxo de descoberta integrado. Como isso aconteceu?
Desenvolvemos o Topic Prominence do SciVal usando extensas pesquisas, feedback de usuários e testes. Ao contrário de outras soluções de análise de pesquisa, que analisam apenas os artigos mais citados, o tema Prominence do SciVal analisa todo o mundo da pesquisa. Algoritmos avançados obtêm 95% dos artigos disponíveis no Scopus (pós-1996) e agrupam-nos em aproximadamente 96.000 tópicos de pesquisa globais baseados em três fatores: contagem de citações recente, visualizações recentes do Scopus e o último CiteScore. Os tópicos consistem em uma coleção de documentos com um interesse intelectual comum, e cada artigo é associado a apenas um tópico. Muitos deles são multidisciplinares. Os tópicos evoluirão ao longo do tempo e alguns serão divididos em novos, mas estarão sempre disponíveis. Novos documentos do Scopus serão adicionados aos Tópicos anualmente. Vamos dar uma olhada mais de perto em como você pode usar o Prominence de tópico do SciVal.  Leia mais   Fonte: Elsevier

O negócio lucrativo da publicação científica é ruim para a ciência?

É uma indústria como nenhuma outra, com margens de lucro para rivalizar com o Google - e foi criada por um dos mais notórios magnatas britânicos: Robert Maxwell

Em 2011, Claudio Aspesi, analista sênior de investimentos da Bernstein Research em Londres, fez uma aposta de que a empresa dominante em uma das indústrias mais lucrativas do mundo estava prestes a entrar em colapso. A Reed-Elsevier, uma gigante multinacional de publicações com receita anual superior a 6 bilhões de libras esterlinas, era a queridinha de um investidor. Foi um dos poucos editores que administraram com sucesso a transição para a internet, e um relatório recente da empresa previa mais um ano de crescimento. Aspesi, no entanto, tinha motivos para acreditar que essa previsão - juntamente com a de qualquer outro grande analista financeiro - estava errada.
O núcleo da operação da Elsevier é em revistas científicas, as publicações semanais ou mensais em que os cientistas compartilham seus resultados. Apesar do público restrito, a publicação científica é um negócio notavelmente grande. Com receita global total de mais de £ 19 bilhões, ela pesa em algum lugar entre as indústrias de gravação e de cinema em tamanho, mas é muito mais lucrativa. Em 2010, o braço de publicações científicas da Elsevier registrou lucros de 724 milhões de libras com pouco mais de 2 bilhões de libras em receita. Foi uma margem de 36% - superior à da Apple, Google ou Amazon publicada naquele ano.
Mas o modelo de negócios da Elsevier parecia uma coisa verdadeiramente intrigante. Para ganhar dinheiro, uma editora tradicional - digamos, uma revista - primeiro tem que cobrir uma infinidade de custos: paga escritores pelos artigos; emprega editores para encomendar, moldar e verificar os artigos; e vale a pena distribuir o produto acabado para assinantes e varejistas. Tudo isso é caro, e as revistas de sucesso normalmente obtêm lucros de cerca de 12 a 15%.  Leia mais.  
Por Stephen Buranyi - The Guardian

04 fevereiro 2019

Nova Resolução - Teses e Dissertações USP


Resolução CoPGr Nº 7569, de 3 de outubro de 2018 

Regulamenta a manutenção de Dissertações e Teses em acervo reservado na Biblioteca Digital 
de Teses e Dissertações da USP prevista no § 3º do artigo 83 do Regimento de Pós-Graduação (Resolução nº 9374, de 27 de março de 2018).
O Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais e de acordo com a aprovação do Conselho de Pós-Graduação, em Sessão de 26/09/2018, baixa a seguinte a seguinte resolução

Artigo 1º – A Dissertação ou Tese será incorporada, tanto à Biblioteca da Unidade quanto à Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, pela Secretaria de Pós-Graduação da Unidade, ressalvada a manutenção em acervo reservado prevista nesta Resolução.

Artigo 2º – O aluno que tiver interesse em resguardar patentes, direitos autorais e outros direitos, próprios ou alheios, relativos ao seu trabalho, poderá solicitar à Comissão de Pós-Graduação (CPG) de sua Unidade, mediante requerimento devidamente justificado e anuência de seu orientador, a manutenção, em acervo reservado, da versão integral de sua Dissertação ou Tese na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.
§ 1º – O pedido previsto no caput deverá ser entregue com a anuência do orientador do aluno no momento do depósito da Dissertação e Tese.
§ 2º – Colhido o parecer de um de seus membros, a CPG analisará o pedido, deferindo-o, se julgar conveniente.

Artigo 3º – Em caso de deferimento do pedido pela CPG, o aluno deverá entregar a versão eletrônica completa de sua Dissertação ou Tese, acompanhada de uma versão simplificada que contenha apenas o título e o resumo do trabalho.  Leia mais 
Fonte: D.O.E.: 4/10/2018

Rede social de ex-alunos da USP ganha novos recursos em 2019

Pataforma Alumni ampliará banco de oportunidades de emprego e terá Clube de Vantagens


Em 2019, a plataforma Alumni, rede social que reúne ex-alunos da Universidade, vai ter novidades. O portal passará a contar com um balcão de oportunidades mais amplo, no qual empresas criadas ou não por egressos da USP poderão anunciar vagas de emprego para os usuários.
“Atualmente, o balcão de oportunidades da plataforma anuncia vagas oferecidas por pessoas físicas ou jurídicas também cadastradas na plataforma e, portanto, diplomados na USP. Depois da publicação do edital, prevista para março de 2019, esperamos receber vagas e oportunidades de diversas empresas”, explica a coordenadora do programa e professora da Faculdade de Odontologia (FO), Marina Helena Cury Gallottini.
Além disso, os ex-alunos cadastrados terão acesso ao “Clube de Vantagens”, com cupons que oferecerão descontos em atividades de lazer, educação e cultura. “Queremos oferecer cupons a partir de abril, assim que a ferramente ficar pronta. Já temos parceiros importantes querendo oferecer suas vantagens para os diplomados USP cadastrados na plataforma”, destaca.
Atualmente, a plataforma conta com quase 41 mil usuários cadastrados, o que representa 13,6% do total de diplomados da Universidade, que é de cerca de 300 mil estudantes. Do montante de cadastrados, 52% são de titulados na graduação, 22% na pós-graduação e 26% na graduação e na pós-graduação.  Leia mais Fonte: Jornal da USP

Jornal da USP alcança 39 milhões de páginas visualizadas

Canal de notícias da Universidade traz informações sobre ciências, vestibular, cultura, assuntos da atualidade, entre outros
Desde a migração do formato impresso para o digital, ocorrida em maio de 2016, o Jornal da USP 
já teve 39 milhões de páginas visualizadas. Apenas em 2018, foram 15,5 milhões de páginas acessadas por quase 6 milhões de usuários de todo o Brasil e exterior.
O conteúdo é totalmente dedicado aos assuntos relacionados à Universidade, informando o público sobre pesquisas científicas, atividades culturais, serviços à comunidade e vestibular, além de trazer a análise de especialistas sobre temas de interesse da sociedade, seja em forma de artigos ou entrevistas.
A divulgação da ciência e tecnologia tem um destaque especial no Jornal, já que a USP é uma universidade de pesquisa, responsável por  20% do conhecimento científico realizado no Brasil. Daí a importância do público ter acesso a essa produção.
Mas nosso conteúdo vai além: o Jornal da USP acompanha os acontecimentos mais relevantes do cotidiano, discutindo cada um deles com os especialistas da Universidade, em reportagens e artigos. São exemplos disso as matérias sobre os 30 anos da Constituição Brasileira e sobre os desafios da Educação, além do especial que discutiu os 50 anos de 1968, e as repercussões sobre o caso Marielle Franco e a greve dos caminhoneiros.
Jornal da USP é produzido pela Superintendência de Comunicação Social com o apoio das áreas de comunicação das unidades, institutos, museus e prefeituras dos campi de toda a Universidade, distribuídos nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, São Carlos, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Santos e São Sebastião. Há também textos reproduzidos da Agência Fapesp. As publicações em texto, infografia e audiovisual têm acesso totalmente gratuito e podem ser compartilhadas por qualquer pessoa, empresa, ou veículo de comunicação, bastando citar a fonte. Além do site, as notícias estão na Rádio USP, WhatsApp, Facebook, Twitter, YouTube, LinkedIn e Instagram.  Leia mais

31 janeiro 2019

Portal de Livros da USP tem mais de 200 obras com acesso aberto e gratuito

Um site que disponibiliza livros acadêmicos e científicos  de acesso gratuito e aberto. Esse é o Portal de Livros Abertos da USP. A plataforma online foi criada há dois anos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP e oferece 206 obras – dados de janeiro. Os temas dos livros são variados, eles estão divididos em categorias, como engenharia, ciências biológicas, teatro, educação, turismo, etnologia e documentação jurídica. Há ainda as séries, exemplo de títulos são Coleção Botânica, Coleção Mitos da Pós-Modernidade, Coleção Museu Aberto e Estudos da Ásia​.
“A ideia do site é promover e divulgar livros digitais publicados por docentes ou funcionários técnico-administrativos da USP e, assim, dar visibilidade aos livros editados e publicados que, de outro modo, não se divulgaria tanto”, explica Elisabeth Dudziak, coordenadora do portal.
Em 2018, o livro com o maior número de acessos foi Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP, com mais de 50 mil downloads. De janeiro a dezembro, 
o site obteve 204.804 visualizações. Além do número de visitantes, Elisabeth aponta que cada vez mais professores e funcionários buscam a plataforma para publicarem seus livros. “Está crescendo bastante o número de publicados, começamos com 40 títulos e, agora, estamos com 206 e dois incubados que precisamos publicar.” 

Como publicar sua obra no portal
Para ter seu trabalho publicado no Livros Abertos da USP, é preciso seguir algumas regras. O material deve ser enviado por e-mail, preferencialmente em formato PDF, com o International Standard Book Number (ISBN), um identificador numérico de livros, e com o Digital Object Identifier (DOI), um padrão de identificação para documentos digitais.
O autor deve enviar uma imagem de capa e deixar escrito na obra a permissão para reprodução total ou parcial. Apenas livros vinculados a uma unidade USP são publicados na plataforma. “Sempre publicamos a sinopse, um resumo da obra, colocamos o livro em uma categoria e o vínculo editorial com a unidade USP. Além disso, sempre que possível, fazemos a divulgação das obras novas pelas redes sociais do SIBi”, explica Elisabeth.
A receptividade do portal também foi positiva dentro das unidades, principalmente por sua preocupação com a autorização do conteúdo a ser publicado.
“No ano passado, algumas reuniões foram realizadas com representantes das unidades da USP para que fosse entendido melhor os critérios para a publicação dos livros. Tivemos uma reunião na Faculdade de Educação, em que apresentamos os critérios e foi muito bem recebido”, diz.  
Fonte: SIBiUSP

29 janeiro 2019

Livro Vermelho da Fauna já está disponível para download

Publicação é o maior esforço já feito sobre o tema no mundo e foi coordenado pelo ICMBio

Já está disponível para download os arquivos do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A publicação é resultado do maior esforço sobre a temática já realizada no mundo. Ao todo, 1270 cientistas se reuniram sob a coordenação do ICMBio para avaliação de 12.254 espécies, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. Na versão anterior, em 2003, 816 espécies foram avaliadas. O material, dividido, em sete arquivos, pode ser acessado aqui.
O livro aponta um incremento em relação a quantidade de espécies ameaçadas: 1.173. Elas estão distribuídas em três categorias: Criticamente em perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU), um incremento de 716 espécies. Entretanto, mesmo com o aumento do escopo de espécies ameaçadas e consequentemente melhor avaliação da conservação, 170 espécies deixaram de constar na lista de espécies ameaçadas.
Quem estiver interessado pode conferir com detalhes o status dessas espécies estudadas ao longo desses anos, bem como uma abordagem sobre o conjunto de circunstâncias que as colocam em risco, quais são e onde estão as principais ameaças a fim de delinear as melhores estratégias de conservação.
Uma das espécies que simbolizaram a resiliência sapinho-admirável-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis). Este pequenino anfíbio endêmico do Sul da Mata Atlântica estava criticamente ameaçado de extinção. Em meados de 2014, este animal quase foi declarado extinto pela degradação do seu restrito habitat, às margens do rio Forqueta, no município de Arvorezinha (RS). Graças à construção de um amplo entendimento, envolvendo pesquisadores, empreendedores e autoridades ambientais, abdicou-se de uma pequena central hidrelétrica que acabaria de vez com o habitat do sapinho, mostrando que a conservação não é uma queda de braço entre ambientalistas e desenvolvimentistas.
Diminuição de impactos
Em complementariedade ao Livro Vermelho, também está disponível para download o Plano de Redução de Impactos à Biodiversidade (PRIM). A publicação aborda o desafio de compatibilização dos projetos de empreendimentos com a conservação dos ambientes naturais e auxiliam na tomada de decisões estratégicas, fornecendo insumos para chegar à viabilidade ambiental nas decisões de ordenamento territorial e planejamento logístico.
O livro traz o PRIM como uma ferramenta de suporte à avaliação de impactos ambientais e a hierarquia de mitigação de impactos (evita, mitigar ou compensar), bem como cenários de conservação, as lacunas de conhecimento e planos de redução de impactos que já se encontram em andamento.  Fonte: ICMBio

Cartilha divulga nanociência

O Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) lançou a cartilha Nanotecnologia para todos! - Cartilha Educativa para Divulgação e Ensino da Nanotecnologia, de autoria dos professores Delmárcio Gomes e Henrique Toma, ambos do mesmo instituto.
O professor Toma coordena o Projeto Temático Química supramolecular e nanotecnologia”, apoiado pela FAPESP.
A cartilha é gratuita e foi criada para ser uma ferramenta de ensino e divulgação da Nanociência no ensino médio e técnico. Por meio de linguagem didática e com muitas ilustrações, a publicação tem como objetivo levar conhecimento aos estudantes sobre Nanociência e entregar aos educadores e professores um material para uso em sala de aula.
Segundo os autores, a idealização da cartilha nasce do desejo de popularizar o tema da nanotecnologia dentro das escolas do Brasil, fomentando iniciativas de pesquisas e permitindo a estudantes terem acesso à informação e se conscientizarem sobre o avanço dessa nova área da Ciência.
O material tem apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP e sua versão digital está disponível para download em www.ensinano.com.brMais informações: goo.gl/ayUUWv.
Fonte: Agência FAPESP



28 janeiro 2019

Biblioteca Nacional Digital oferece acesso gratuito a 2,1 milhões de documentos

Mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros produzidos desde 1400 podem ser acessados de forma rápida e prática no site da instituição

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cidadania, é responsável pela guarda de parte significativa da memória do Brasil. São mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros que vão do século XV até os dias atuais. Para democratizar o acesso a toda essa riqueza, a instituição investe na digitalização do acervo. Já são mais de 2 milhões de itens disponíveis online no portal 
BN Digital, com acesso gratuito.
“Tudo que está na biblioteca digital é de livre acesso aos pesquisadores e à população em geral. Não é necessário cadastro. É só entrar lá, fazer a busca e encontrar o que quer”, destaca o coordenador de projetos da BN Digital, Vinicius Martins. A maior parte é composta por periódicos (livros e revistas). Parte deles já está em domínio público, ou seja, para o uso, não é necessário o pagamento de direitos autorais.
A utilização da BN Digital vem crescendo ano a ano. Em 2018, foram contabilizados 20.483.646 de acessos. Em 2017, foram 20,1 milhões de acessos; em 2016, 15,6 milhões; em 2015, 11.543.019 e, em 2014, 6.039.063. No ano passado, as páginas visualizadas em cada acesso também passaram a ser contabilizadas: foram 53 milhões.

BN Digital por dentro
Inaugurada em 2006, a BN Digital foi ao ar com cerca de 3 mil itens. Hoje, uma equipe de 29 profissionais atua no tratamento, na curadoria e na divulgação do acervo a ser disponibilizado. Cada item leva em média de 15 a 30 dias para sair “da gaveta onde está guardado até estar disponível para o público na internet”.
Cada item é digitalizado com três tipos de qualidade: altíssima (que fica no acervo da BN), média (disponibilizada para publicações impressas) e baixa (apenas para visualização na internet).
Para serem digitalizados, os documentos passam por uma curadoria, que usa como critérios a raridade; o fato de serem peças únicas; se o material está em domínio público; e se os temas estão entre os de maior procura pelo público, como genealogia, futebol e questões do cotidiano.
Ao longo dos anos, parcerias com instituições públicas e privadas, como o Instituto Moreira Salles, a Fundação Casa de Rui Barbosa e o Departamento do Patrimônio Histórico da Marinha, aumentaram e qualificaram o acervo.   Fonte: Fundação Biblioteca Nacional