04 setembro 2019




Proposta orçamentária acaba com fomento à pesquisa do CNPq

Os valores propostos para 2020 são apenas simbólicos — se aprovado dessa forma, o orçamento aniquilará a capacidade do CNPq de fomentar a pesquisa científica no Brasil

O orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) destinado ao financiamento de atividades de pesquisa deve sofrer um corte de 87% em 2020, segundo a proposta de orçamento elaborada pelo governo federal e enviada ao Congresso na última sexta-feira, 30 de agosto. O valor previsto para atividades de fomento no orçamento da agência é de apenas R$ 16,5 milhões, contra os R$ 127 milhões neste ano — já considerado um valor largamente insuficiente para a manutenção das atividades mínimas de pesquisa científica no País.
Para se ter uma ideia, em anos anteriores, só a Chamada Universal do CNPq — um dos editais mais tradicionais e importantes da ciência brasileira — costumava distribuir R$ 200 milhões anualmente para centenas de projetos. E esse era apenas um dos muitos editais lançados pelo CNPq e outras agências de fomento para irrigar a produção de ciência e tecnologia em milhares de laboratórios em todo o País; vários dos quais já deixaram de ser lançados ou estão sendo pagos com atraso nos últimos anos, por falta de recursos.  Leia maisFonte: Jornal da USP - 03/09/19

03 setembro 2019

Tudo num clique: a vida na era dos apps



É tipo uma lâmpada mágica moderna: com um smartphone na mão, é só clicar ou falar com a telinha para comprar e receber praticamente qualquer coisa onde estiver, decidir em que rua virar — ou se é mais negócio ir pedalando — e até saber a hora de parar e meditar. O G1 reúne histórias de quem resolve a vida com os aplicativos ou tira sua renda por meio deles.
Lembra de 2014, o ano de "Beijinho no ombro" e do 7 a 1? Também foi naquela época que o brasileiro comprou smartphones como nunca e que aplicativos hoje populares, como o Uber, surgiram ou se consolidaram no país.
De lá para cá, o percentual de usuários da internet que se conectam pelo celular saltou de 76% para 97% — ou 123 milhões de pessoas. E o brasileiro passa, em média, 3 horas por dia nos apps.      Leia maisFonte: G1 - 03/09/19



Google Docs usado como chat? Sim, isso é cada vez mais comum

Jovens americanos recorrem a programa de edição de texto no ambiente escolar e substituem aplicativos de mensagens instantâneas

O Google Docs é um dos processadores de texto mais usados no mundo. O programa, que pode ser acessado em qualquer computador ou dispositivo móvel com conexão de internet, permite que mais de uma pessoa acesse um documento, possibilitando uma redação ou edição conjunta. Ou seja, é possível que várias pessoas escrevam no mesmo documento ao mesmo tempo. Nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, essa funcionalidade se tornou popular entre os jovens, que passaram a usar o Google Docs como aplicativo de conversa.
“Conversar pelo WhatsApp, Facebook ou qualquer outra rede social virou algo chato! O melhor jeito de conversar é através do Google Docs”, escreveu Simran Singh, uma universitária indiana, no Twitter. A comunicação entre alunos na sala de aula não é algo novo. No passado, os “bilhetinhos” eram comuns. Com o avanço do desenvolvimento da tecnologia pessoal, novas formas de se criar conversas para além do tópico estudado foram sendo integradas ao ambiente escolar.  Leia mais.   Fonte: Nexo - 03/09/19




USP elabora guia para divulgar boas práticas científicas

A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) lançou o Guia de Boas Práticas Científicas, com informações concisas e organizadas sobre ética na pesquisa, compromisso social, responsabilidade, propriedade intelectual, publicação e integridade científica.
A obra também oferece indicações de sites e publicações para os interessados em se aprofundar no assunto. O guia é voltado tanto para jovens pesquisadores como para os orientadores, que podem usá-lo como material de referência.
Guia de Boas Práticas Científicas é a terceira de uma série de publicações elaboradas pela Pró-Reitoria de Pesquisa para divulgar informações importantes para os pesquisadores.
A primeira publicação da série foi o Guia para a Iniciação Científica e Tecnológica, voltado a alunos de graduação ainda na fase inicial de sua formação universitária.
Em abril deste ano, foi lançado o Guia para o Programa de Pós-Doutorado da USP, com o objetivo de incentivar os pesquisadores da universidade e de outras instituições de ensino superior a ingressar no pós-doutorado.
A FAPESP também possui um código de boas práticas científicas, disponível no site da FAPESP.  Mais informações: https://bit.ly/30jI4nP.  Fonte: Agência FAPESP – 03/09/19

Mudança com estabilidade


A FAPESP investiu, em 2018, R$ 1.216.750.480 no apoio a 24.720 projetos de pesquisa distribuídos por todas as áreas do conhecimento. O desembolso foi 15% maior que o registrado em 2017, em valores nominais, e 6% superior descontada a inflação, quebrando uma trajetória de queda do investimento iniciada em meados da década em decorrência da desaceleração da economia. A verba da Fundação é composta por 1% da receita tributária do Estado de São Paulo, repassada pelo Tesouro, conforme determina a Constituição paulista de 1989, e por recursos provenientes de convênios com instituições e empresas para financiamento conjunto de pesquisas.
O balanço consta do Relatório de Atividades FAPESP 2018, divulgado em agosto, cuja íntegra está disponível em www.fapesp.br/publicacoes/relat2018.pdf – no endereço eletrônico também é possível consultar as sínteses anuais da Fundação desde 1962, ano em que suas atividades tiveram início.
“O ano de 2018 foi de grandes mudanças políticas no país e de expectativas quanto ao futuro no que diz respeito à educação superior, ciência e tecnologia”, afirmou o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, na apresentação do relatório. “Nesse cenário, a FAPESP manteve sua forte presença, marcada pela estabilidade, atuação crescente junto ao sistema paulista de ciência e tecnologia e aumento da visibilidade no país e no exterior.”   Leia maisFonte: Agência FAPESP - 03/09/19

02 setembro 2019

Aplicativo traz versão atualizada da tabela brasileira de alimentos

Ampliada e com novos recursos de busca, a TBCA traz a composição química e o valor energético de cerca de 3.500 alimentos


A TBCA tem o objetivo de auxiliar profissionais de nutrição na montagem de cardápios e dietas personalizadas, além de ajudar a comunidade em geral a atingir a meta de uma alimentação saudável. Sua base de dados também se propõe a auxiliar pesquisas que envolvem quantificação de nutrientes em alimentos. A tabela trabalha majoritariamente com dados dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros.
A nova versão está abrigada em um site de alto rendimento, que permite milhares de acessos simultaneamente. O sistema de busca foi modificado para facilitar o trabalho de nutricionistas e pesquisadores. O usuário pode fazer buscas por alimento, grupo ou tipo de alimento. “A busca por tipo de alimento, incluída na ferramenta nova, facilita muito. Por exemplo, em uma busca pelo alimento “feijão”, no tipo “preparação”, só aparecerão receitas com feijão, e não o feijão in natura”, exemplifica Kristy. Uma busca como essa trará uma lista com dados de 35 receitas, desde feijão carioca até salada de feijão fradinho, sopa de feijão, feijão preto, mocotó com feijão branco, etc.
Outra forma de busca é pelo componente, associado ao grupo e tipo de alimento que interessa ao usuário. Exemplo: ao selecionar “colesterol” (componente), “peixes e frutos do mar” (grupo de alimentos) e “in natura” (tipo de alimento), aparecem todos os peixes e frutos do mar crus com este componente, ordenados de forma decrescente ou crescente conforme a quantidade de colesterol.
A TBCA tem o objetivo de auxiliar profissionais de nutrição na montagem de cardápios e dietas personalizadas, além de ajudar a comunidade em geral a atingir a meta de uma alimentação saudável. Sua base de dados também se propõe a auxiliar pesquisas que envolvem quantificação de nutrientes em alimentos. A tabela trabalha majoritariamente com dados dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 30/08/19

Ciência aberta é tema de evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa

Como explicou o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, “a ciência aberta é uma discussão que tem ganho cada vez mais espaço nos meios acadêmicos e científicos e que pode ser definida como uma prática da ciência que amplia a colaboração e a contribuição entre cientistas, com a disponibilização de dados de pesquisa, notas de laboratórios e outros procedimentos, permitindo inclusive a reutilização, redistribuição e reprodução da pesquisa e seus métodos subjacentes”.
“Essa é a nova realidade do século 21. A sociedade mudou, as exigências em relação às universidades são diferentes e nós precisamos nos adequar a isso. A USP já está tomando ações nesse sentido, como a criação de uma agência que ficará encarregada de aprimorar a gestão da informação na Universidade, mas é ainda necessário discutir muito e ver o que é possível fazer a curto, médio e longo prazo”, ressaltou o reitor Vahan Agopyan.
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentou as iniciativas e os critérios que a Fundação tem adotado para incentivar a discussão e a promoção da ciência aberta.
“Precisamos melhorar a comunicação na ciência. A razão de publicar um artigo científico não é simplesmente aumentar o Currículo Lattes, mas é divulgar o resultado da pesquisa para que outros cientistas possam avaliar, discutir e utilizar esses dados. E, além da comunicação entre cientistas, devemos melhorar a comunicação com o público externo, para que a ciência seja valorizada pela sociedade. A Fapesp investe mais de R$ 1 bilhão anualmente em pesquisa, por isso, devemos fazer tudo o que pudermos para tornar o resultado dessas pesquisas mais efetivo e mais visível ao contribuinte paulista”, explicou Brito Cruz.  Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 30/08/19

30 agosto 2019


O desafio dos portais acadêmicos

Falta divulgação acessível de resultados e ciência na maior parte dos sites de universidades


O reconhecimento público de cientistas e de suas contribuições para a sociedade depende, em boa medida, dos esforços de comunicação das universidades públicas, hoje responsáveis por mais de 95% da produção científica brasileira. Porém a divulgação de resultados de pesquisas não parece ser uma prioridade para a grande maioria das instituições, conforme aponta um levantamento preliminar feito em junho por um grupo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. Salvo exceções, observou-se que a maior parte das informações veiculadas nos sites oficiais de aproximadamente 300 instituições de ensino superior municipais, estaduais e federais trata de assuntos de interesse da própria comunidade acadêmica, como assinaturas de convênios, lançamento de editais e solenidades. “Por mais que os reitores tenham de prestar contas de suas atividades de gestão, há um desequilíbrio nos conteúdos veiculados pelas assessorias de imprensa das universidades”, afirma André Azevedo da Fonseca, professor e pesquisador do Centro de Educação, Comunicação e Artes da UEL e coordenador da pesquisa.
Para ele, as assessorias deveriam se ocupar mais da divulgação dos resultados de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por professores e alunos do que de assuntos de interesse exclusivamente interno. “É preciso mobilização das universidades para comunicar a sociedade sobre a importância da pesquisa científica na vida das pessoas”, diz Fonseca, que utilizou as conclusões do levantamento para embasar o desenvolvimento do portal Brasil Ciência que será lançado oficialmente em setembro. Trata-se de uma plataforma para apoiar a divulgação de notícias sobre pesquisas realizadas em instituições públicas do país. “O objetivo é fazer uma curadoria dos press releases publicados nos sites das instituições, facilitando o acesso da imprensa e da sociedade em geral a esses conteúdos”, explica Fonseca.  Leia maisFonte: Pesquisa FAPESP - 30/08/19

CiteScore: números de 2018 disponíveis


As métricas de 2018 do CiteScore – padrão que mede o impacto da citação em série – estão no ar 
e disponíveis gratuitamente para mais de 23.800 títulos na plataforma Scopus (editora Elsevier). 
A base de dados compõe o acervo do Portal de Periódicos da CAPES.
O CiteScore calcula as citações de todos os documentos no primeiro ano para os documentos publicados nos três anos anteriores para um título. Por exemplo: para calcular um valor de 2018, o CiteScore conta as citações recebidas em 2018 para os documentos publicados em 2015, 2016 e 2017. Este número é dividido pela quantidade de documentos indexados no Scopus, publicados em 2015, 2016 e 2017.
As métricas são encontradas no próprio Scopus, na seção Sources. De acordo com os registros mais recentes, as dez revistas científicas com maior quantidade de citações são:
1.    Scientific Reports
2.    PLoS ONE
3.    Nature Communications
4.    Nature
5.    Journal of the American Chemical Society
6.    ACS Applied Materials & Interfaces
7.    RSC Advances
8.    Science
9.    Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA
10. Angewandte Chemie International Edition

Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm acesso a todos os títulos elencados acima. Além do recurso utilizado para chegar à lista supracitada, dentro da ferramenta há outras opções de filtros para verificar a colocação das publicações, permitindo que o usuário explore a gama de métricas para um grupo de títulos, como periódicos de Acesso Aberto, tema ou editor específico.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 29/08/19

O encontro será transmitido ao vivo pelo link: bit.do/e6boe

29 agosto 2019

Fiocruz lança curso EAD sobre metodologia da pesquisa científica

Informações

O evento também será transmitido ao vivo pelo link: bit.do/e6bkV

Indexação de periódicos: padrões essenciais e porque são importantes

Se um artigo de pesquisa é publicado sem ser adicionado a nenhum índice acadêmico, isso tem algum impacto? Ao contrário do experimento mental – “Se uma árvore cai em uma floresta e ninguém está por perto para ouvi-la, ela emite algum som?” – há uma resposta bem definitiva para a pergunta anterior. Impactos intangíveis à parte, é quase certo que, se não for adicionado aos índices acadêmicos, o impacto de um artigo será bastante abafado.
A indexação é vital para a reputação, o alcance e, consequentemente, os impactos dos artigos de periódicos. Relatos nos últimos anos descobriram que índices acadêmicos, como o Google Acadêmico, o PubMed, o MathSciNet e o Directory of Open Access Journals (DOAJ) são os principais pontos de partida para a maioria dos pesquisadores. Além disso, muitos pesquisadores priorizam referenciar e submeter a periódicos incluídos nos principais índices, porque a indexação é um marcador da qualidade do periódico.
Toda organização que publica periódicos deveria priorizar a indexação, para aumentar o alcance de seus artigos e atender melhor às necessidades dos pesquisadores. Para os publishers de periódicos alcançarem os mais amplos impactos da indexação, é essencial atender aos padrões básicos de publicação E aos mais altos padrões técnicos de indexação.  Leia mais.  
Fonte: SciELO em Perspectiva - agosto 2019

Internacionalização das universidades aumenta a qualidade da pesquisa, defendem reitores

Os reitores das três universidades estaduais paulistas encorajam projetos de pesquisa em colaboração com universidades de outros países e em parceria com a indústria e com empresas privadas. Para os dirigentes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), o principal objetivo da internacionalização é a consolidação do ambiente internacional acadêmico, melhorando diversidade e qualidade na pesquisa.
A defesa foi feita durante palestra na São Paulo School of Advanced Science on Science Diplomacy and Innovation Diplomacy, que acontece na USP até o dia 30 de agosto. Organizado pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP), o evento teve apoio da FAPESP, por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA).
A diplomacia científica, segundo os organizadores da Escola, tem por objetivo desenvolver diplomacia por meio da ciência, aproximando países mediante intercâmbios e parcerias entre pesquisadores, universidades e institutos de pesquisa.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 29/08/19