08 maio 2020

Desafio USP Covid-19 busca universitários com ideias inovadoras para ajudar na pandemia

Competição será realizada on-line durante quatro dias e é aberta a universitários de todas as áreas de formação; inscrições vão até o dia 15 de maio


Muitos desafios surgiram com a pandemia do coronavírus e para amenizar os problemas que estamos enfrentando foi criado o Desafio USP Covid-19, um ideathon (maratona de ideias criativas e inovadoras) que será realizado totalmente on-line ao longo de quatro dias, de 21 a 24 de maio. Em equipes, os participantes vão pensar soluções de combate a problemas reais e urgentes e passarão por etapas do processo empreendedor, contando com mentorias especializadas da Universidade. A competição é aberta a universitários de todo o País, de todas as áreas de formação. As inscrições são gratuitas, feitas individualmente ou em grupos de até cinco pessoas, até o dia 15 de maio neste link.
Ao se inscrever, o participante irá escolher dois entre cinco desafios propostos: aprimorar a educação a distância; manter diferentes negócios B2C presenciais operando em época de quarentena; ajudar pessoas atingidas pelo desemprego conjuntural a gerar renda em meio à quarentena; propor novos produtos para a melhoria da saúde em época de quarentena; e proporcionar a manutenção da saúde mental durante o isolamento. No total, serão 100 participantes divididos em 20 grupos, com cinco pessoas cada.
Na competição, acompanhadas de mentores e especialistas, as equipes passarão por quatro etapas: imersão no problema, ideação (geração de ideias para a solução), prototipação e validação da solução, e pitch, que é a apresentação da solução para uma banca de jurados. Cada desafio proposto terá uma equipe vencedora que será convidada a dar continuidade ao seu projeto. O manual do participante possui informações detalhadas do processo como, por exemplo, plataformas que serão usadas, cronograma do evento, os critérios de avaliação e pontuação, entre outras.    Fonte: Jornal da USP - 07/05/20

07 maio 2020

USP participa de Marcha Virtual em defesa da ciência

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Informes do CNPq



Em complemento aos comunicados anteriores a bolsistas e pesquisadores (dos dias 17/03, 27/03 e 23/04/2020) a respeito da possibilidade de solicitar prorrogação de bolsas em razão de situações decorrentes das limitações impostas pelas medidas de enfrentamento à pandemia do COVID-19, o CNPq informa que a possível prorrogação de Bolsas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica, de Mestrado e de Doutorado no País, por até 60 dias, deve ser solicitada nas condições detalhadas a seguir:




1. Nos casos de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica, no âmbito dos Programas Institucionais PIBIC, PIBIC-Af, PIBIC-EM e PIBITI, os pedidos de prorrogação deverão ser enviados, exclusivamente, pelo Representante Institucional de Iniciação Científica (RIC), em lote único por Instituição, contendo, para cada bolsista:
i. nome completo do bolsista;
ii. CPF do bolsista;
ii. n° processo institucional de bolsa;
iv. período da prorrogação, de, no máximo, até 60 dias; e
v. justificativa para a prorrogação.
2. Nos casos de bolsas de mestrado e de doutorado, no âmbito do Programa Institucional de bolsas por quota, os pedidos de prorrogação deverão ser enviados, exclusivamente, pelo Coordenador dos Cursos de Mestrado ou Doutorado, em lote único, por curso, contendo, para cada bolsista:
i. nome completo do bolsista;
ii. CPF do bolsista;
iii. n° processo institucional de bolsa;
iv. período da prorrogação, de, no máximo, até 60 dias; e
v. justificativa para a prorrogação.
O Coordenador do curso terá até 30 (trinta) dias, a partir da publicação deste Informe nº 4, para enviar sua solicitação de prorrogação de bolsas. O pedido de prorrogação, em lote único, por curso, deverá ser encaminhado para o e-mail copad@cnpq.br e as mensagens enviadas devem estar identificadas no campo "assunto" com o termo COVID19.   Fonte: CNPq - 07/05/20

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Detalhamento das orientações sobre a prorrogação ou cancelamento de eventos devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus.
Em complemento aos comunicados anteriores a bolsistas e pesquisadores (dos dias 17/03 e 27/03), quanto a situações decorrentes das limitações impostas pelas medidas de enfrentamento à pandemia do COVID-19, e considerando a quantidade de questionamentos recebidos nos últimos dias, o CNPq detalha, a seguir, a orientação à comunidade científica com relação à realização de eventos científicos e de divulgação científica previstos para ocorrer no primeiro semestre de 2020 (por exemplo, eventos aprovados no 2º Cronograma da Chamada 04/2019 - Auxílio à Realização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação - ARC, Feiras, Mostras e Olimpíadas Científicas).
1. Fui contemplado com recursos para realização de um evento financiado pelo CNPq que ocorreria no primeiro semestre de 2020, período de medidas restritivas relacionadas com a pandemia de COVID-19.
>> O pesquisador responsável deverá solicitar ao CNPq alteração da data de realização do evento, informando provável data prevista, mesmo que não confirmada, que deverá ser preferencialmente até o final do segundo semestre de 2020;
>> Caso a nova data de realização do evento ocorra em período posterior ao fim da vigência do auxílio ou prejudique atividades subsequentes à realização do evento (como, por exemplo, a indicação de bolsistas - no caso das Feiras e Mostras Científicas - ou a realização da prestação de contas do evento), o pesquisador responsável deverá solicitar a prorrogação da vigência do auxílio pela Plataforma Carlos Chagas;
>> Se o evento não for mais realizado, deverá ser solicitado, pelo pesquisador responsável, o cancelamento da concessão do auxílio.
Todas as solicitações devem ser encaminhadas aos canais já estabelecidos pelo pesquisador com o CNPq ou pela Central de Atendimento, por meio do formulário disponível em http://www.cnpq.br/web/guest/central-de-atendimento, pelo e-mail atendimento@cnpq.br ou pelo telefone +55 61 3211-4000, das 08:00 às 20:00 (horário de Brasília/DF).
As mensagens enviadas devem estar identificadas, no campo "assunto", com o termo COVID19, seguido, após espaço, do número de processo CNPq do auxílio aprovado, para melhor rastreamento das solicitações.   Fonte: CNPq - 23/04/20

Conexão resiliente

Internet brasileira é aprovada em seu maior teste, com o tráfego de conteúdo recorde em meio ao isolamento social causado pela Covid-19

Uma rara boa notícia em tempos de pandemia. A infraestrutura da internet brasileira está sendo submetida ao seu maior teste e não há indícios, até o momento, de estresse significativo no sistema. O isolamento social provocado pela Covid-19 levou a um expressivo aumento de tráfego de dados na rede. Muitas empresas adotaram o home office, redistribuindo geograficamente o tráfego e ampliando as videoconferências de trabalho. Escolas e universidades investiram em plataformas de ensino a distância. A telemedicina foi regulamentada em março, permitindo a prática de consulta on-line. Familiares e amigos intensificaram as chamadas de vídeo, e os streamings de shows, filmes e games foram ainda mais acessados diante das restrições impostas pelo confinamento.
“O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), órgão multissetorial responsável pelas diretrizes estratégicas relativas ao uso e desenvolvimento da internet no país, constatou aumento contínuo de tráfego de conteúdo, sendo que o pico de 11 terabits por segundo (Tb/s) foi alcançado pela primeira vez em 23 de março e novamente hoje. Desde então, as máximas diárias de tráfego na rede têm superado a marca de 10 Tb/s. Antes da Covid-19 os momentos de maior uso da rede registravam marcas na casa de 8 a 9 Tb/s.”
Outra constatação importante é que o tráfego, anteriormente, era bem maior no período noturno, com uma concentração entre 20 e 22 horas, quando aplicativos de entretenimento eram mais acessados. Agora, o uso intenso da rede se estende por mais horas, abrangendo os períodos vespertino e noturno.  Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - 06/05/20

06 maio 2020


Entenda o que é o projeto de pesquisa e como escolher um tema

O projeto de pesquisa
Em um projeto de pesquisa (também chamado de plano de estudos), o raciocínio é exatamente o mesmo! Trata-se da peça principal de toda pesquisa científica, um documento de planejamento que minimiza os riscos e aumenta a probabilidade de sucesso. Além de facilitar o trabalho e antecipar dificuldades, o projeto fornece ao cientista uma chance de refletir sobre uma pesquisa como um todo, antes mesmo de começar. 

A escolha do tema
Antes de qualquer outro passo, inclusive de escrever a introdução, você precisa escolher o seu tema de pesquisa! Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?”
Para escolher um bom tema, é preciso estar atento às necessidades e problemas que existem no cotidiano. O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada.
O tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Sua escolha deve levar em conta possibilidades, aptidões e tendências de quem irá elaborar a pesquisa. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização.

A diferença entre tema e problema de pesquisa
Antes de prosseguirmos, cabe uma ressalva: do tema de pesquisa procede o problema a ser investigado. Desta forma, um tema pode resultar em vários problemas de pesquisa. O tema de pesquisa tem um caráter mais geral e mais abrangente que o problema de pesquisa.   Leia mais.    Fonte: Revista Observatório - 06/05/20

05 maio 2020

Inventário reúne informações sobre mais de 200 vírus que infectam plantas no Brasil

Um inventário que será divulgado na revista Biota Neotropica no dia 8 de maio reúne informações sobre 219 patógenos capazes de infectar plantas no Brasil, inclusive muitas espécies de relevância agrícola. Trata-se da maior compilação sobre vírus de planta já feita no país e, além da descrição dos microrganismos, reúne dados sobre as doenças por eles causadas e sua ocorrência em vegetações nativas, cultivadas, ornamentais e até em ervas daninhas.
“Desde o começo da minha carreira criei o hábito de reunir publicações sobre vírus de planta no Brasil. É um trabalho de décadas, com cerca de 8 mil referências registradas até agora. O problema é que, se alguém me perguntasse quantos vírus registrados existem no Brasil, eu não saberia responder. Por isso, resolvi organizar uma lista, em ordem alfabética, das diferentes espécies de plantas e dos vírus capazes de infectar cada uma delas naturalmente. Também foi elaborada uma listagem reversa, com a relação dos vírus e viroides [pequenos fragmentos de RNA sem capa proteica que se autorreplicam no interior das células vegetais podendo causar doenças] e a indicação das plantas que cada um deles infecta”, conta Elliot Watanabe Kitajima.  pesquisador do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).
O artigo An annotated list of plant viruses and viroids described in Brazil (1926-2018), de Elliot Watanabe Kitajima, poderá ser acessado a partir do dia 8 de maio pelo link https://doi.org/10.1590/1676-0611-BN-2019-0932.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 05/05/20


Prêmio alemão Green Talents 2020 busca jovens talentos da pesquisa no Brasil

A competição Green Talents, realizada pelo Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha, está com inscrições abertas. O prêmio tem como objetivo buscar jovens talentos da pesquisa em todo o mundo.
A iniciativa comtempla 25 jovens todos os anos. Os vencedores de vários países e de diferentes disciplinas científicas são reconhecidos pela capacidade inovadora de suas iniciativas para tornar a sociedade mais sustentável.
Podem se inscrever estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de jovens profissionais com até três anos de experiência profissional e foco em desenvolvimento sustentável. Os candidatos devem apresentar excelente domínio do idioma inglês.
A premiação inclui convite para visitar a Alemanha em 2020 e participar do fórum científico, com duração de duas semanas e todas as despesas pagas. Durante a visita, os vencedores terão acesso a instituições de pesquisa e ciência de ponta.
Além disso, os pesquisadores poderão apresentar seus trabalhos a especialistas de sua escolha e discutir oportunidades futuras de pesquisa e colaboração. Também receberão, em 2021, estadia de pesquisa totalmente financiada, com duração de até três meses na instituição de preferência.
As inscrições podem ser feitas, até 19 de maio de 2020, pelo site da competição. Mais informações em: www.greentalents.de.   Fonte: Agência FAPESP - 05/05/20

 
 
 



04 maio 2020


Elsevier promove webinar sobre publicação de livros eletrônicos

Publicação de livros eletrônicos: a jornada do autor
Nossos editores de aquisição e conteúdo Mariana Kühll e Rafael Teixeira farão uma apresentação riquíssima para os interessados em publicar livros científicos. Alguns dos pontos que serão abordados:
o Por que publicar um livro?
o Introdução ao processo de publicação
o Como publicar
o Assessoria na redação e compilação de propostas
o Fundamentos da preparação do manuscrito
o Suporte Elsevier a autores
o Ideias para promover o novo trabalho
7 de maio de 2020 às 15h

Além disso, haverá ainda um tópico para falar sobre apoio a autores proporcionado pela Elsevier. O webinar foi elaborado pela própria editora e não faz parte da agenda de treinamentos do Portal de Periódicos CAPES. Dessa forma, é preciso se registrar neste link e aguardar a confirmação no e-mail cadastrado. Recomenda-se que os inscritos preparem suas perguntas para participar ativamente do momento direcionado a discussões.       

03 maio 2020

Um guia do novo coronavírus

Informações sempre atualizadas sobre o avanço da Covid-19 e as estratégias para conter a doença


De forma gráfica e fácil de enxergar, reunimos aqui informações básicas sobre o vírus Sars-CoV-2 e a doença que ele causa, a Covid-19. Os mapas com números de infectados e de óbitos, no Brasil e no mundo, são constantemente atualizados, ao lado de notícias relevantes no campo da pesquisa científica ligada à saúde pública. Veja também as novidades sobre o modo de ação do vírus no organismo e as orientações sobre como se proteger, assim como as dúvidas comuns.  Saiba maisFonte: Pesquisa FAPESP - 01/05/20



USP oferece curso online e gratuito de Química Geral e Inorgânica Básica

A USP, através da plataforma UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) está oferecendo gratuitamente e online um rico conteúdo: um curso sobre química geral e inorgânica básica.
Esta é uma grande oportunidade de realizar um curso desta renomada universidade de forma gratuita e do conforto de sua casa. Aproveite!  Para acessar o curso, baste clicar neste link.  Fonte: UNIVESP

Como estudar durante um momento de crise?

1. Diminua o acesso às redes sociais;

2. Trabalhe todo dia (leia, ainda que apenas primeira seção de um artigo, ou escreva, mesmo que 200 palavras;

3. Não passe todo o tempo trabalhando, mantenha contato (ainda que virtual) com amigos e família;

4. Escolha no máximo dois noticiários para acompanhar;

5. Produzir menos não é um erro, é natural para o contexto atual, não se culpe.     Fonte: Revista Observatório - 02/05/20 


02 maio 2020

Prefigurando um problema de pesquisa

Um problema de pesquisa toma, frequentemente, a forma de uma pergunta: “O que será que…? ”; “Como tal coisa se caracteriza? ”; “Que sentido tem…? ”; “Por que tal processo acontece? ”; “Que diferenças existem entre…? ”; “Quais as formas diversificadas e variações de tal processo comunicacional?”. Entretanto, nem sempre é fácil mensurar a qualidade do nosso questionamento.

1. Escreva tudo o que você já sabe sobre o tema de seu interesse. Para tanto, busque essas informações em:
  • Experiências práticas;
  • Observações casuais que tenha feito sobre o objeto;
  • Leituras.

2. Utilize as dúvidas percebidas para mobilizar sua curiosidade e comece a escrever perguntas.
O prêmio aqui não é para as boas questões, mas para a maior diversidade.
3. Marque (com post-it, cor, anotação etc., escolha sua forma de marcar) as perguntas que expressam:
  • Apenas falta de informação e de maiores estudos;
  • Demandas por soluções concretas, ações, propostas diretas sobre o que fazer;
  • Perguntas para as quais você já tem resposta;
  • Questões amplas demais, muito genéricas e vagas, que você não consiga relacionar a uma busca específica de conhecimento;
  • Apenas uma possibilidade binária exclusiva de resposta: ou uma coisa, ou outra;
  • Importante: não jogue fora nenhuma dessas perguntas, apenas faça marcações. Elas talvez tenham forte utilidade para definir o horizonte em função do qual o problema pode ser construído.
4. Procure então organizar as perguntas. Essa organização pode ser:

  • Mais relevantes e secundárias;
  • Mais amplas e mais específicas;
  • Independentes entre si ou relacionadas;
  • Relacionadas em paralelo ou por subordinação;
  • Mais teóricas ou mais voltadas para a busca de dados, etc.

    5. Quando tiver chegado a um conjunto mais ou menos consistente, veja se consegue escrever um pequeno texto para “explicar”:
    • O que é tal conjunto de perguntas;
    • Por que ele é interessante;
    • Como efetivamente configura sua curiosidade sobre o tema (por meio de uma pergunta).     Fonte: Revista Observatório - 02/05/20