09 novembro 2020

Problemas comuns que levam à rejeição de artigos

Ao enviar um novo artigo para um periódico, provavelmente você está se perguntando o que os revisores dirão sobre ele. Mas antes que seu artigo seja enviado para revisão por pares, a equipe da revista irá dar uma olhada nele e decidir se enviará seu artigo para revisão. Alguns artigos nunca passam dessa etapa e recebem uma rejeição rápida na mesa sem serem designados a um editor ou enviados para revisão.

Você pode evitar esse destino observando alguns dos principais motivos pelos quais um periódico pode não considerar seu artigo para avaliação por pares. Mesmo que você não possa prever o que seus revisores dirão, você pode pelo menos fazer o melhor esforço para garantir que seu artigo chegue à revisão por pares em primeiro lugar.

O tópico do artigo não está dentro do escopo da revista

Uma das primeiras coisas que um periódico notará é se o artigo que você enviou cobre um tópico relevante para seus leitores. Alguns periódicos cobrem uma ampla gama de tópicos, e isso é menos problemático, mas outros se especializam em um campo mais restrito, como biologia molecular ou química orgânica. Se o seu artigo é de interesse principalmente para pesquisadores fora dos leitores da revista, não se surpreenda se receber uma rejeição rápida do editor. Para evitar esse problema, faça pesquisas para encontrar periódicos que melhor correspondam à sua disciplina ou ao tópico do seu artigo.   Leia a íntegra do texto.    

Fonte: AGUIA - 08/11/20


Métricas de impacto da pesquisa: o que pensam os docentes?


Pesquisadores e suas instituições são cada vez mais solicitados por financiadores, legisladores e outras partes interessadas para demonstrar sua produtividade e o subsequente impacto de suas pesquisas, tanto na comunidade científica quanto na sociedade. As métricas de impacto da pesquisa, incluindo a bibliometria tradicional, têm sido um mecanismo para avaliar a qualidade da pesquisa por mais de 60 anos. 
A bibliometria é “um conjunto de métodos quantitativos usados ​​para medir, rastrear e analisar publicações” e é usada por estudiosos individuais, instituições e agências de financiamento para medir o impacto da pesquisa e bolsa de estudos. As métricas tradicionais se concentram principalmente na frequência com que um artigo é citado por outros artigos acadêmicos; os exemplos incluem o índice h, uma medida da quantidade de publicações de um autor e quantas vezes eles foram citados, e o fator de impacto do periódico, uma medida de quantas vezes os artigos de um periódico são citados.
Com a disseminação do trabalho acadêmico mudando de formatos exclusivamente impressos para formatos eletrônicos que podem ser compartilhados e acessados ​​online, uma nova forma de métrica, “altmetria”, tem sido um tópico crescente de conversa. Altmetrics são “novas métricas baseadas na web social para analisar e informar a bolsa de estudos”. Exemplos de altmetria incluem o número de vezes que um link para um trabalho foi clicado ou o número de curtidas, compartilhamentos e menções em plataformas como Twitter ou Facebook.   
Leia a íntegra do texto.    Fonte: AGUIA - 06/11/20

07 novembro 2020

11 de janeiro de 2021 – novo prazo para os empréstimos

 

 

Reitoria cria plantão de dúvidas sobre covid-19 e fará testagem sorológica nos servidores

As ações estão sendo desenvolvidas em conjunto com a Superintendência da Saúde (SAU) e o Hospital Universitário (HU)

Com a flexibilização das atividades presencias nos campi da Universidade a partir do dia 6 de novembro, a Reitoria está implementando três ações voltadas para a segurança da comunidade universitária contra o novo coronavírus: a criação do Plantão Covid-19, a testagem sorológica em todos os servidores e funcionários terceirizados e o teste PT-PCR para servidores sintomáticos e contactantes.
As ações, que estão sendo desenvolvidas em conjunto com a Superintendência da Saúde (SAU) e o Hospital Universitário (HU), fazem parte do Plano USP para o retorno das atividades presenciais, que foi desenvolvido e é constantemente atualizado pelo grupo de trabalho formado por dirigentes da Universidade e coordenado pelo vice-reitor Antonio Carlos Hernandes.
“É importante reforçar que  todos os protocolos de biossegurança devem ser mantidos, em especial, o uso correto de máscaras, o distanciamento social, a higienização frequente das mãos e o cumprimento da etiqueta respiratória”, afirma o vice-reitor.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da USP - 06/11/20

06 novembro 2020

Coleta de dados pessoais pelos “cookies” só pode ser feita com consentimento

A Lei Geral de Proteção de Dados proíbe a coleta indiscriminada de informações pessoais e exige autorização dos usuários para que os arquivos sejam instalados

Os 
cookies são pequenos arquivos que se instalam no computador dos usuários ao navegarem na internet. A ferramenta é utilizada para coletar dados de navegação, como hábitos de consumo, horário de acesso e até para personalizar informações de um site de acordo com o perfil de quem navega. Esses arquivos são amplamente usados por empresas em estratégias de marketing e vendas, já que possibilitam direcionar os produtos para cada tipo de perfil de cliente traçado. Com a Lei Geral de Proteção de Dados, em vigor desde setembro deste ano, o uso indiscriminado de informações pessoais pelos cookies está proibido, portanto, os arquivos só podem ser instalados no computador para coletar dados com a permissão do usuário.
O professor Eduardo Tomasevicius, do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito da USP, explica que existem alguns tipos de arquivos cookies, desde os inofensivos até os maliciosos, que coletam informações pessoais demasiadamente: “O cookie malicioso agora é proibido pelo fato de exagerar na coleta de informações. Ou seja, ainda que se queira dar a entender que pretende proporcionar uma experiência única ao usuário, registrando suas opções de navegação dentro da página, faz uma coleta excessiva e abusiva, violando o que agora nós temos como princípio”.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 06/11/20

Dispositivo portátil criado por pesquisadores brasileiros detecta o coronavírus em tempo real

Equipamento usa biossensores avançados com nanocompósitos de óxido de grafeno para detectar o SARS-CoV-2. Além de ajudar no monitoramento da covid no Brasil, poderá ser útil em outras doenças

O teste rápido é uma ferramenta fundamental no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus no Brasil. Para contribuir com este monitoramento, pesquisadores desenvolveram um dispositivo portátil capaz de detectar o SARS-CoV-2, com análises em tempo real: o GRAPH Covid-19. Com rapidez, precisão de resultados e portabilidade, o novo produto pode contribuir de modo significativo na batalha contra este vírus e também no controle de outros tipos de doenças. O dispositivo foi desenvolvido na 
Biosintesis, empresa de pesquisa,
desenvolvimento e inovação, e residente na Incubadora USP/IPEN-Cietec.
A solução
O GRAPH Covid-19 é uma plataforma de Diagnostic On a Chip (DoC) baseada na tecnologia inovadora de biossensores avançados com nanocompósitos de óxido de grafeno.
Uma das vantagens é que a plataforma de diagnóstico GRAPH usa baixo volume de amostra biológica – como, por exemplo, uma gota de sangue -, sendo capaz de detectar e monitorar diversas doenças, tendo como prioridade testar a infecção por SARS-CoV-2. Além disso, o dispositivo terá produção nacional, dispensando a necessidade de importação de insumos e possibilitando alta escala de produção para atender rapidamente à demanda diagnóstica em todo o País.
Atualmente, os testes rápidos importados são realizados por imunocromatografia, método de baixa acuracidade (exatidão) e que traz grande preocupação com resultados falso-negativos. Por isso, a chegada de biossensores como plataforma diagnóstica no setor clínico é uma evolução tecnológica, com grandes vantagens frente às soluções disponíveis.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 05/11/20

Retrato mais nítido

Levantamento mostra quem financia e quem faz pesquisa e desenvolvimento no estado de São Paulo

Uma nova metodologia para calcular os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no estado de São Paulo produziu um retrato mais robusto desse tipo de esforço, que é associado à geração de conhecimento, inovação e riqueza. O desenvolvimento e a implantação dessa metodologia foram conduzidos pela Gerência de Estudos e Indicadores da FAPESP, em parceria com a Fundação Seade. A abordagem adota critérios mais próximos dos recomendados internacionalmente, amplia a cobertura do universo de instituições que realizam atividades de P&D, permite a produção de novos indicadores sobre o tema e refina métodos utilizados para produzi-los. Um de seus resultados, o que mede os recursos aplicados em P&D por universidades, institutos de pesquisa e hospitais instalados no estado, atingiu o valor de R$ 12,87 bilhões, em 2018. O montante não se afasta muito dos R$ 12,12 bilhões aferidos no mesmo período pela metodologia adotada anteriormente e divulgados no relatório anual de atividades da FAPESP, mas a nova análise tem maior acurácia e permitiu construir várias outras estatísticas, como matriz de financiamento versus execução das atividades de P&D no estado de São Paulo.   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

Impactos da pesquisa na sociedade

Levantamento aponta resultados positivos em programas da FAPESP de apoio a pequenas empresas, colaborações internacionais e formação de pesquisadores 

Três programas da FAPESP que dão apoio a pequenas empresas inovadoras, colaborações científicas internacionais e formação de novos pesquisadores passaram por um processo de avaliação para estimar o seu impacto. Os principais destaques foram positivos. No caso do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), que desde 1997 já apoiou mais de 1,5 mil startups e firmas de base tecnológica de até 250 empregados no estado de São Paulo, o balanço mostrou que 80% dos projetos avaliados se converteram em inovações, com efeitos também na geração de empregos. As empresas beneficiadas pelo programa tinham em média 8,5 empregados cada uma antes de iniciarem os projetos e chegaram a 11,1 após a
conclusão.
Já a avaliação das pesquisas feitas em colaboração internacional, no âmbito dos mais de 230 acordos de cooperação que a FAPESP mantém com agências e instituições do exterior, mostrou que seus resultados científicos tiveram 96% a mais de impacto, medido em citações de artigos registrados na base de dados Scopus, que projetos colaborativos com atividade internacional também financiados pela Fundação, mas não vinculados a esses acordos. Por fim, ex-bolsistas de doutorado apoiados pela Fundação apresentaram impacto científico medido por número de citações cerca de seis vezes maior que os que não tiveram bolsa, usando como referência também a base Scopus. No caso do mestrado, a comparação aponta uma medida cinco vezes maior. “Boa parte das hipóteses testadas para verificar a eficiência dos programas se confirmou, indicando que eles vêm cumprindo seu papel”, diz Sergio Salles-Filho, coordenador do Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável pela avaliação.   Saiba mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

Folheie a edição de novembro de 2020

 


 



 

05 novembro 2020

Novo Portal de Serviços Computacionais integra todos os sistemas da USP

Sistema foi lançado oficialmente no dia 27 de outubro em cerimônia virtual que contou com a presença de dirigentes da Universidade

Uma cerimônia virtual, promovida pela Superintendência de Tecnologia de Informação (STI), marcou o lançamento do novo 
Portal de Serviços Computacionais da USP e a comemoração dos 55 anos da área de TI na Universidade. O evento foi transmitido da Sala do Conselho Universitário, atendendo às normas sanitárias, e contou com a participação remota de dirigentes da Universidade, docentes, servidores técnicos e administrativos e alunos.
O novo portal integra todos os serviços acadêmicos e administrativos que compõem os Sistemas USP, de forma personalizada. Com visualização moderna e rápida, o portal dispõe de menu integrado por funções, lista de tarefas pendentes, busca e localização dos serviços por palavra-chave e funciona de forma simples e intuitiva em celulares, tablets ou computadores.

“Nosso principal desafio foi o de integrar as seis mil funcionalidades corporativas dos Sistemas USP, com dez mil telas e dois milhões de instâncias de processos por ano. Agora, temos um portal capaz de atender à demanda de todos os serviços computacionais da USP”, explicou o superintendente de TI, João Eduardo Ferreira. Tais instâncias se referem a cada um dos pedidos registrados no sistema, como solicitação de férias, registro de diárias, cadastro de bolsas, entre outros.
Segundo Ferreira, além de integrar internamente, o novo portal é a “base para que a integração com os sistemas externos à USP seja factível e possa ser realizado em um tempo mínimo, assim como já ocorre com o sistema de prestação de contas da Fapesp”.  
Leia a íntegra do textoFonte: Jornal da USP - 28/10/20

Festa do Livro da USP deste ano será virtual

Editoras darão desconto de no mínimo 50% nas vendas on-line, que acontecem de 9 a 15 de novembro

A feira de livros mais esperada do ano vai ter que ser diferente. Atraindo todos os anos milhares de pessoas à Cidade Universitária, a Festa do Livro da USP 2020, por conta da pandemia de covid-19, será virtual e acontece de forma ininterrupta do próximo dia 9, a partir das 9 horas, até o dia 15 de novembro, às 23h59, com participação gratuita do público. Desta vez os estandes serão virtuais e as sacolas cheias de livros deverão ser substituídas por carrinhos de compras eletrônicas. Mas os descontos continuam iguais: os livros terão no mínimo 50% de desconto, que valem tanto para títulos dos catálogos das editoras quanto para lançamentos. Promovida desde 1999 pela Editora da USP (Edusp), a Festa do Livro da USP chega à sua 22ª edição reunindo cerca de 170 editoras, desde as mais conhecidas até os pequenos selos.
O formato é simples: cada editora terá uma página para se apresentar, exibir a relação dos títulos à venda e direcionar os visitantes para suas respectivas lojas virtuais. Todas as etapas seguintes acontecerão diretamente na loja da editora, que definirá as próprias condições comerciais, como forma de pagamento, valor do frete e prazo de entrega. “Foi preciso fortalecer o site do evento, que normalmente é usado para divulgar informações e conteúdos relacionados à Festa. Este ano concentramos os esforços em criar páginas para cada editora participante se apresentar às pessoas e convidá-las a visitar seus próprios sites”, afirma Bruno Tenan, da Divisão de Marketing da Edusp.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 05/11/20

Seminário celebra 20 anos do Portal de Periódicos

Na próxima quarta-feira, 11, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) completa 20 anos. Para comemorar a data e debater sobre as próximas décadas, a Fundação promove o IV Seminário do Portal de Periódicos, que será transmitido ao vivo, das 15h às 18h, pelo seu canal oficial no YouTube.
Com foco em projetos inovadores na área de tecnologia da informação e adesão ao movimento acesso aberto, o evento será apresentado por Benedito Aguiar, presidente da CAPES, Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País, e Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos.
Convidados também farão apresentações: Eliseo Reategui, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), falará sobre Inteligência Artificial e Personalização de Bibliotecas Digitais. Nelson Simões, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), contará as iniciativas da RNP no âmbito do Portal de Periódicos. Por fim, John Willinsky, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, falará sobre o futuro do acesso aberto no mundo nos próximos 20 anos.
O Portal de Periódicos da CAPES é a maior base de apoio à pesquisa do Brasil e conta com mais de 49 mil títulos, acessados por estudantes de mais de 400 IES. Destinado a oferecer às instituições de ensino e pesquisa no País o melhor da produção científica internacional, atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo e governamental em regime de colaboração e possibilita, ainda, o aumento da produção científica nacional e a inserção da ciência brasileira no exterior.    Fonte: CCS/CAPES - 05/11/20

Eventos acontecem de 3 a 5 de novembro

Etapa local

 

USP, Unesp e Unifesp criam parceria em plataforma única de equipamentos multiusuário

A plataforma de equipamentos de uso compartilhado da Universidade de São Paulo, a USP Multi, vai agregar o catálogo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A iniciativa torna acessível para todos os pesquisadores a relação de instrumentos de pesquisa disponíveis para compartilhamento. Na mesma plataforma, também é possível agendar e fazer o pagamento pelo uso da infraestrutura.

Com isso, equipamentos como espectrômetros de massa, sequenciadores de DNA, microscópios de força atômica, citômetros de fluxo e muitos outros podem ser compartilhados entre pesquisadores de diferentes instituições.

"O compartilhamento de equipamentos é uma boa política científica que racionaliza custos, integra pesquisadores da mesma ou de diferentes áreas de pesquisa, dá mais oportunidades a todos e contribui para uma ciência aberta, mais integrada com a sociedade”, afirma Sylvio Canuto, pró-reitor de Pesquisa da USP.     Saiba mais.    Fonte: Agência FAPESP - 05/11/20