16 dezembro 2020

Conheça a nova Identidade Visual da Esalq

Fonte: ESALQNet - 13/12/20

Ciência, educação e o futuro da sociedade brasileira

É preciso discutir qual projeto educacional necessitamos para reduzir iniquidades históricas e fazer frente a novos desafios globais. 


A relação positiva entre nível educacional e desenvolvimento socioeconômico dos países emerge pelo menos de duas formas. Em primeiro lugar, o investimento expressivo e continuado em educação resulta em maior atividade científica, garantindo a soberania nacional por meio da independência tecnológica em diferentes áreas do conhecimento. Em segundo lugar, sociedades com maior conscientização social e ambiental e maior capacidade crítica são capazes de tomar decisões mais acertadas em relação à escolha de prioridades para seu próprio futuro.
Embora os investimentos em educação tenham variado nos últimos 50 anos, é possível dizer, de modo geral, que houve melhoria significativa nas condições educacionais do Brasil ao longo do tempo, em todos os níveis, conforme demonstram diversos indicadores educacionais e da atividade científica comparando nossos resultados com os de outros países.
Em geral, os programas educacionais nos diferentes níveis se mantiveram ao longo de diferentes gestões, podendo ser, nesse sentido, caracterizados como políticas de Estado e não de governo, pelo menos em princípio. Como consequência, observamos um enorme crescimento da educação superior pública e na formação de professores, da ciência e da pesquisa, associado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), grandes investimentos especialmente na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da consolidação das fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAPs).   Veja o texto na íntegra.   
Fonte: Coalizão Ciência e Sociedade - Especial para Direto da Ciência - 16/12/20

Repositório da produção científica do CRUESP

O Repositório da Produção Científica do CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) tem por objetivo reunir, preservar e proporcionar acesso aberto, público e integrado à produção científica de docentes, pesquisadores, alunos e servidores da USP, Unicamp e Unesp.
A iniciativa amplia a visibilidade e acessibilidade aos resultados das pesquisas realizadas nas universidades, potencializando, desta forma, o intercâmbio com outras instituições nacionais e internacionais. Além disso, democratiza e estimula o compartilhamento do conhecimento gerado, estendendo e retornando à sociedade o investimento nelas realizado. Partindo de uma metodologia comum e atuando de forma compartilhada e cooperativa sob coordenação dos sistemas de bibliotecas das referidas universidades, conta com o apoio dos pró-reitores de pesquisa, seus conselheiros científicos, e incentivo da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
O Repositório da Produção Científica do CRUESP foi gerado a partir dos repositórios institucionais das três universidades estaduais paulistas, os quais adotam padrões e normas internacionais de interoperabilidade e normalização. A integração por meio do metabuscador propicia aos seus usuários a busca, descoberta da produção CRUESP a partir de uma única interface. É possível identificar as agências de fomento que mais subsidiam a pesquisa paulista, as revistas mais requisitadas para publicação, coautoria entre as referidas unidades, temas mais pesquisados, idiomas utilizados e, ainda, os textos em acesso aberto, acesso restrito ou embargado.   Acesse o repositório.   Fonte: CRUESP - dez. 2020


Cruesp divulga comunicado em defesa da manutenção dos recursos da Fapesp

A Constituição Estadual de São Paulo, em seu artigo 271, destina o mínimo de 1% da receita tributária estadual à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico. Em vigor desde 1989, esta disposição constitucional é determinante para o protagonismo do Estado de São Paulo em ciência e tecnologia produzida no País.
Com base nesse dispositivo legal, a Fapesp repassa à comunidade científica de São Paulo um expressivo montante de auxílios e bolsas para pesquisa, contribuindo de forma decisiva para a estruturação de nossas universidades, em particular das instituições públicas estaduais e federais reconhecidas no cenário nacional e internacional pela excelência no ensino e na pesquisa.
Adicionalmente, a Fapesp tem sido protagonista na implantação de bem-sucedidas parcerias entre universidades e empresas nas áreas de aeronáutica, energia, petróleo e gás, indústria agropecuária, medicamentos e fármacos, água e efluentes, dentre outras, com resultados significativos na transferência tecnológica e na formação de recursos humanos qualificados no ambiente das empresas.
Nesse contexto, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) foi surpreendido com a notícia de que, apesar de compromisso do governo do Estado, anunciado no mês passado, de assegurar os recursos da Fapesp em sua integralidade, a Fundação poderá perder, em 2021, R$ 454,6 milhões do total de repasses de recursos do tesouro estadual à entidade caso o PL 627/2020, que define as receitas e despesas do Estado para o exercício do próximo ano, aprovado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, seja aprovado em plenário nesta semana.
Retirar receitas da Fapesp é, além de alterar preceitos constitucionais consolidados, capaz de produzir um retrocesso sem precedentes no mais avançado e bem-sucedido sistema de financiamento à pesquisa do País. O prejuízo para a produção de conhecimento no Estado e no País será incalculável.    Fonte: Jornal da USP - 15/12/20

15 dezembro 2020

BIOTA FAPESP 20 Anos - Políticas para a natureza


O rio Paranapanema, considerado um dos menos poluídos do estado de São Paulo, está mais protegido desde 2012, quando suas quase mil nascentes passaram a integrar o Parque Estadual Nascentes do Paranapanema. Com 22,5 mil hectares, a unidade de preservação abriga e protege a rica flora e fauna de Mata Atlântica localizada no município do Capão Bonito, distante 230 quilômetros da cidade de São Paulo, onde ainda habitam onças-pintadas, monos-carvoeiros e, até mesmo, o raríssimo cachorro-do-mato-vinagre. Em março deste ano, três exemplares do canídeo foram flagrados na região pelas lentes de uma armadilha fotográfica instalada pela Fundação Florestal, órgão da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima) do estado de São Paulo. Um ano antes do estabelecimento da reserva em Capão Bonito, tinham sido criadas quatro unidades de conservação na região da serra da Cantareira: o Parque Estadual de Itaberaba, o Parque Estadual do Itapetinga, a Floresta Estadual de Guarulhos e o Monumento Natural Estadual da Pedra Grande.
Todas essas áreas de conservação resultam do trabalho do programa Biota-FAPESP, que comemora 20 anos de existência em 2020, embora tenha sido criado há 21 anos. Os decretos que estabeleceram essas unidades justificaram a implantação dos parques com base em estudos do programa e citaram um trabalho publicado em 2008, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, antecessora da atual Sima. Trata-se do documento intitulado 
Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade do estado de São Paulo. Também foi com base nessa publicação que o governo paulista definiu o zoneamento da expansão da cultura canavieira, por meio da Resolução nº 88, de 2008. A normativa definiu as diretrizes técnicas para o licenciamento de empreendimentos do setor sucroalcooleiro no estado utilizando estudos de biodiversidade do Biota. As áreas foram classificadas em quatro níveis de uso (adequadas, adequadas com limitação ambiental, adequadas com restrições ambientais e inadequadas). Os 18 instrumentos legais produzidos com suporte do programa estão disponíveis na internet.    Veja mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2020

14 dezembro 2020

Gravação da apresentação

 

Carnathon USP contempla projetos de sustentabilidade para a gestão dos campi

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP lança, em  de dezembro de 2020, o edital “Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão ligadas aos desafios de inovação na gestão da sustentabilidade dos campi da USP”. A iniciativa irá selecionar e gratificar com distinções acadêmicas de até R$ 10 mil projetos voltados à gestão sustentável e inovadora dos campi da Universidade. O objetivo é fortalecer a ação conjunta de ensino, pesquisa e extensão com resultados que beneficiem a comunidade e, ao mesmo tempo, estimular o pensar criativo e inovador dos estudantes.
O edital prevê a participação dentro de seis campos temáticos, sugeridos pelos administradores dos diferentes campi. Os temas incluem as gestões da água, energia elétrica, resíduos sólidos e mobilidade, além de saúde e bem-estar social. Há ainda um tema aberto a novos olhares, denominado “Você traz sua ideia”. 
A ação foi criada  em parceria com as prefeituras dos campi da USP em Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo. A realização conta ainda com o apoio e participação da Agência USP de Inovação, Superintendência de Gestão Ambiental e Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo, e ainda das pró-reitorias de Graduação, Pós-Graduação e de Pesquisa.   Veja mais.    Fonte: PRCEU-USP - dez. 2020


Webinário sobre ensino superior e desenvolvimento sustentável

 

O Magna Charta Observatory e a International Associate Universities (IAU) promovem webinário Fostering sustainable development: the Role of higher education – plans, progress and valuesno próximo dia 15 de dezembro de 2020, às 10h30 (horário de São Paulo). As universidades desempenham um papel de liderança na promoção de sociedades mais sustentáveis e, em particular, no engajamento com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) definidos no contexto da Agenda 2030 da ONU: Transformando nosso mundo.    Fonte: AUCANI - 09/12/20

USP é a 13ª universidade mais sustentável do mundo

Na 13ª posição, a USP é a universidade mais sustentável da América Latina, segundo o UI GreenMetric World University Ranking 2020
. A avaliação foi divulgada no dia 7 de dezembro, pela GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental.
“Este resultado mostra que a Universidade de São Paulo está focada em melhorar suas práticas de sustentabilidade e nos motiva a continuar trabalhando para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e diminuir o aquecimento global”, ressaltou o superintendente de Gestão Ambiental, Tércio Ambrizzi.
Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade de Oxford (Reino Unido) e a Universidade de Nottingham (Reino Unido). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade Autônoma de Nuevo León (México), na 18ª, e a Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais), na 30ª posição.
Elaborado anualmente, o ranking classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi, considerando seis indicadores: áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental. Na edição de 2019, a USP ocupou a 18ª colocação geral e o primeiro lugar no Brasil.  
Veja mais.    Fonte: Jornal da USP - 14/12/20

Evento on-line reúne especialistas da USP para discutir as vacinas contra a covid-19

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), o Instituto de Estudos Avançados (IEA) e a Superintendência de Comunicação Social (SCS) promovem, no próximo dia 14 de dezembro (segunda-feira), o evento on-line Vacinas e covid-19: uma visão multidisciplinar
O encontro, que será transmitido pelo Canal USP, a partir das 8h, reunirá especialistas da Universidade que irão abordar a questão das vacinas contra o coronavírus sob a ótica de cinco áreas do conhecimento: sociologia, medicina, economia, logística e direito.
Serão seis sessões em que se discutirão os aspectos científicos, epidemiológicos, sociais, econômicos, jurídicos e relacionados à distribuição da vacina para a população. A mediação será feita pelo jornalista da SCS, Herton Escobar.
“A Universidade tem de estar presente nos momentos em que a população e o setor público precisam de informações qualificadas e apresentadas por especialistas nas diferentes áreas. A reunião foi planejada para responder perguntas objetivas, mas embasadas por conteúdo científico”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Assista ao vídeo do evento.    Fonte: Jornal da USP - 10/12/20


12 dezembro 2020

Portal de Serviços USP - Novas informações

Como já amplamente noticiado, está em funcionamento o novo Portal de Serviços USP (portalservicos.usp.br).
Nesse novo portal, toda a funcionalidade dos sistemas corporativos da universidade está reunida em um único local, com uma interface intuitiva e diversas outras facilidades.
Inicialmente, optamos por deixar o acesso antigo (www.sistemas.usp.br) disponível até dia 15 de dezembro de 2020. No entanto, vamos mantê-lo por mais um período, até o dia 26 de fevereiro de 2021.
Mas, caso você ainda não esteja utilizando o novo Portal de Serviços, é importante que passe a usá-lo, aproveitando todas as suas novas facilidades.   Fonte: STI-USP - 11/12/20

Precisando de um romance? Laboratório da USP indica 14 livros para se aventurar no gênero

Há dez anos estudando o tema, Laboratório de Estudos do Romance mantém encontros virtuais e oficinas no YouTube 

Do exercício de cultivar plantas à procura por cursos, certamente a leitura se destaca entre as atividades mais procuradas da quarentena. Tanto aquela voltada para aprofundar conhecimentos específicos quanto a leitura despretensiosa, de quem abre as páginas do livro – ou do ebook – para se ver preso numa narrativa de entretenimento.
E dentre as possibilidades de gêneros literários, os romances se destacam na pandemia. Eles figuram entre os livros mais comprados em 2020. O romance distópico de George Orwell, 1984, voltou à lista de mais vendidos da gigante Amazon. E clássicos como Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, seguem singulares em número de cópias: estima-se que já tenham sido vendidos 600 milhões de exemplares.
Mas o romance não atrai apenas leitores, ele também é objeto de interesse da academia. Na USP, um grupo de pesquisadores se dedica a estudá-lo dentro da dimensão histórica e de teoria crítica. A professora Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, trabalha com o tema há pelo menos 40 anos.
Há quase dez, ela criou e co-coordena o Laboratório de Estudos do Romance (LERo), junto do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária da FFLCH. Sandra conta que a vocação do laboratório é reunir pessoas, tanto do ponto de vista do ensino, da pesquisa, como da extensão universitária. “A ideia sempre foi, desde o começo, aproximar alunos, pesquisadores, professores e interessados em romance, em geral. Sem propor um recorte nacional, nosso foco é o romance como gênero e isso agrega muita gente.”   
Veja mais.   Fonte: Jornal da USP - 11/12/20

11 dezembro 2020

USP Filarmônica fará Concerto de Natal on-line no dia 17 de dezembro

Transmissão pelo YouTube Programação


O que você quer saber sobre a Idade Média? Guia da USP ajuda a encontrar

Site interativo criado pelo Laboratório de Estudos Medievais da USP possui mais de 600 conteúdos sobre o período elaborados por pesquisadores latino-americanos

O que é o Guia Medieval?
Um indexador de materiais didáticos e bibliográficos sobre o período medieval, produzido por especialistas da América Latina. A ideia era agrupar conteúdos on-line sobre a história medieval, como artigos, livros, conferências e videoaulas. “Constatamos a necessidade de melhor divulgar a produção científica sobre o período medieval realizada por pesquisadores latino-americanos”, conta Marcelo Cândido, coordenador do Laboratório de Estudos Medievais (Leme) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Como usá-lo?
Quem acessa o site, encontra as informações divididas em diferentes categorias, como cronologia, regiões geográficas e temas de pesquisa. Entre as formas de navegação, há a busca por assuntos de interesse, viagem por séculos ou espaços geográficos. O guia pode ser usado por pesquisadores e demais interessados em história medieval. Além dos materiais escritos, há conteúdo audiovisual na plataforma, como podcasts e videoaulas.  
O que você encontra no Guia?
Atualmente são 600 documentos entre artigos, livros, podcasts, teses e videoaulas. 
São informações  do século 5 ao 16, mas também há materiais sobre o pós-Idade Média, como o “Neomedievalismo”. O termo é usado para se referir à interpretação que jogos e séries, como Game Of Thrones, fazem sobre o período medieval . “É a reflexão sobre que tipo de Idade Média se produz nesse tipo de apropriação”, explicou Thiago Ribeiro, pesquisador que lidera o projeto do guia.   Veja mais.    Fonte: Jornal da USP - 10/12/20