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04 janeiro 2021
Do exercício de cultivar plantas à procura por cursos, certamente a leitura se destaca entre as atividades mais procuradas da quarentena. Tanto aquela voltada para aprofundar conhecimentos específicos quanto a leitura despretensiosa, de quem abre as páginas do livro – ou do ebook – para se ver preso numa narrativa de entretenimento.
Há quase dez, ela criou e co-coordena o Laboratório de Estudos do Romance (LERo), junto do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária da FFLCH. Sandra conta que a vocação do laboratório é reunir pessoas, tanto do ponto de vista do ensino, da pesquisa, como da extensão universitária. “A ideia sempre foi, desde o começo, aproximar alunos, pesquisadores, professores e interessados em romance, em geral. Sem propor um recorte nacional, nosso foco é o romance como gênero e isso agrega muita gente.” Veja mais.
Aluno da USP desenvolve visita virtual à exposição de arte com técnicas de jogos
Durante a pandemia do novo coronavírus, que
pede o distanciamento social, museus e galerias perceberam a necessidade de
adaptação no setor artístico. Foi assim com o Instituto Figueiredo Ferraz
(IFF), da cidade de Ribeirão Preto, que por meio de visita virtual gamificada conseguiu dar continuidade a sua missão – divulgar,
incentivar e tornar acessível a arte contemporânea brasileira, mesmo em período
atípico.
O projeto, que possibilitou apresentar
virtualmente a exposição Outras Paisagens, Coleção
Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, com curadoria de Rejane Cintrão, foi
desenvolvido pelo engenheiro mecatrônico e mestrando em Engenharia Mecânica da
Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Ícaro Ostan, e a
co-desenvolvedora Ingrid Assis Ostan, arte-educadora
do IFF.
A ideia da visita virtual gamificada, conta Ingrid, surgiu com o objetivo de criar um projeto diferente para o IFF neste período. Assim, os irmãos se dividiram entre a parte teórica e a aplicação prática. A familiaridade com ferramentas de desenvolvimento facilitou o processo de criação, diz Ostan. “Eu tentei aplicar alguns atributos simples que pudessem aumentar o realismo da experiência virtual e, com isso, tornar a experiência mais engajadora e imersiva, como visão em primeira pessoa, o som dos passos ao caminhar, escala e proporção entre os objetos.”
Assim, o
projeto incentivou a realização de novas atividades remotas com as escolas que
antes da pandemia visitavam presencialmente o IFF, sendo possível “efetuar todo
o percurso da visitação juntos, através de plataformas de encontro on-line,
como se estivessem todos presentes no espaço físico, criando uma imersão dos
alunos, de forma que todos pudessem compartilhar a mesma experiência
simultaneamente”, diz a arte-educadora.
A visita para conhecer a exposição Outras Paisagens, Coleção Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz continua, gratuitamente, e pode ser feita por computador com acesso à internet por aqui. Fonte: Jornal da USP - 04/01/21
Decreto do governador recompõe orçamento da FAPESP
A publicação do decreto, prevista no artigo 11 da Lei nº 17.309, de 29 de dezembro de 2020, proposto pelo próprio Executivo, teve como objetivo assegurar o cumprimento do disposto no artigo 271 da Constituição do Estado de São Paulo e no artigo 5 da Lei nº 17.286, de 2020.
O artigo 271 da Constituição Estadual estabelece que o Estado destinará o mínimo de 1% de sua receita tributária à FAPESP, como renda de sua privativa administração, para aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico, e o artigo 5 da Lei 17.286 destina às universidades estaduais liberações mensais de, no mínimo, 9,57% da arrecadação do ICMS.
Em nota encaminhada ao jornal Folha de S.Paulo em 31 de dezembro, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) afirma que o governo de São Paulo “mantém seu compromisso com a ciência e garante todos os recursos destinados à pesquisa, ciência e tecnologia em sua integralidade para a FAPESP e as universidades, mesmo em um momento de grande desafio fiscal e recuperação econômica devido à pandemia, que levou o governo a fazer uma reforma administrativa de R$ 7 bilhões para cobrir restrições orçamentárias em todas as suas áreas”.
De acordo com a nota da SDE, “o Decreto 65.438 de 30/12/2020 reforça e comprova o compromisso realocando um total de R$ 1.191.101.414 milhões para a FAPESP e universidades estaduais. Não há fragilidade na garantia de recursos, pois a Lei Orçamentária Anual [LOA] aprovada estabelece que os recursos da FAPESP serão aqueles definidos pelo artigo 271 da Constituição Estadual [redação dada pelo parágrafo 5 do Artigo 11 da LOA]. Portanto, isso assegura por lei que a FAPESP contará, mensalmente, com a transferência de 1% da Receita Tributária Líquida do Estado”.
Ainda de acordo com a SDE, o decreto foi necessário para ajustar o orçamento geral do Estado e reforça, também “que a Desvinculação da Receita Orçamentária de Estados e Municípios [DREM] não foi e não será aplicada à FAPESP em 2021 e que há um compromisso claro do Governo Doria pela ciência”. Fonte: Agência FAPESP - 04/01/21