05 junho 2024

Crescimento da pós-graduação desde os anos 1990 melhora a distribuição regional dos cursos

O estudo Brasil: Mestres e Doutores 2024, divulgado hoje (4/6) pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), mostra que o sistema brasileiro de pós-graduação, embora tenha sofrido uma desaceleração em sua capacidade de formar profissionais de alto nível desde a pandemia, ostenta um notável crescimento acumulado desde a década de 1990. No período entre 1996 e 2021, ampliou quatro vezes o número de cursos e concedeu 1.001.861 títulos de mestre e 319.211 de doutor. Os dados também apontam uma participação feminina cada vez maior entre os titulados e uma distribuição regional mais equilibrada dos programas de pós-graduação, que antes eram fortemente concentrados na região Sudeste.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP – jun. 2024

Cai interesse por programas de pós-graduação no país

O sistema brasileiro de pós-graduação, que atende atualmente mais de 320 mil alunos em programas de mestrado e de doutorado acadêmicos ou profissionais, vive uma crise complexa marcada por problemas que se sobrepõem. O número de estudantes titulados cresceu sem parar por mais de três décadas, atingindo um pico de 24,4 mil doutores e 70,1 mil mestres em 2019, mas esse fôlego arrefeceu na pandemia, com o fechamento de laboratórios e o adiamento de projetos. Passada a emergência sanitária, a crise permaneceu. Há entraves para retomar o ritmo anterior: em 2022, o contingente de formados ainda estava 13% abaixo do de 2019. Em várias áreas do conhecimento, menos candidatos se dispõem a pleitear as vagas dos programas.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP – jun. 2024

29 maio 2024

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O lado ainda fechado da ciência aberta

A facilidade em acessar e difundir artigos pela internet, por exemplo, tornou quase inútil a assinatura de revistas acadêmicas, ameaçando a principal fonte de renda dos grandes publishers. À onda do acesso aberto, somaram-se os chamados servidores de preprint, plataformas virtuais nas quais é possível depositar um manuscrito sem passar pelos filtros editoriais tão temidos por Darwin. Já os dados das pesquisas estão à mão em repositórios de replicabilidade, uma novidade que promete tornar a pesquisa científica mais escrutinável aos pares. No entanto, tornar mais acessíveis os textos e dados produzidos pela ciência não tem sido sinônimo de torná-los mais abertos à avaliação, ao contrário. O número de artigos depositados em servidores abertos de preprint cresce exponencialmente a cada ano, mas a proporção avaliada por pares permanece ínfima. O mesmo se aplica às bases de dados, cada vez mais replicáveis, mas nem por isso efetivamente replicadas.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência – 29/05/24

Publicar em revistas científicas impressas está ficando obsoleto

Minhas primeiras publicações remontam aos tempos de iniciação científica, como bolsista da Fapesp. Tínhamos que buscar nosso pagamento na relativamente modesta sede da fundação – numa esquina da Avenida Paulista –, e recebíamos das mãos de uma simpática funcionária que, visivelmente, compartilhava da nossa alegria. As pesquisas resultaram na coautoria de dois artigos publicados na revista Tecnologia de Alimentos & Bebidas, de efêmera duração, como muitas outras iniciativas brasileiras do gênero. O idioma dos artigos foi o português mesmo, pois nós, o bolsista e o orientador, tínhamos em mente o interessado brasileiro. Além disso, vigia a convicção de que um eventual interessado estrangeiro providenciaria a tradução para seu idioma. Já na carreira acadêmica, eu próprio fui algumas vezes solicitado por colegas para traduzir artigos do pouco acessível idioma húngaro, eventos que confirmam a hipótese.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 28/05/26

USP investirá R$ 41 milhões em bolsas para o aprimoramento acadêmico dos alunos de graduação

O Programa Unificado de Bolsas de Estudos para Apoio à Formação de Estudantes de Graduação (PUB) oferecerá quase 5 mil bolsas para estudantes de graduação desenvolverem projetos de ensino, pesquisa, cultura e extensão, e inclusão e pertencimento. A bolsa é oferecida a todos os alunos de graduação, não apenas aos inscritos no programa de permanência estudantil. O valor mensal da bolsa é de R$ 700, com duração de 12 meses, a partir do dia 1º de setembro, sem renovação automática. As bolsas serão financiadas com recursos orçamentários da própria Universidade, que investirá R$ 41,4 milhões no programa. O principal objetivo do programa é promover o engajamento dos estudantes nas atividades-fim da Universidade e contribuir para a formação cidadã e acadêmica dos futuros profissionais.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 28/05/24

28 maio 2024

Novo sistema de busca do Portal de Periódicos CAPES

A partir de 4 de junho, o Portal de Periódicos da CAPES receberá uma importante atualização tecnológica, estreando um novo sistema de busca desenvolvido pela CAPES em parceria com a RNP. O novo sistema de busca é baseado nos metadados do OpenAlex, com parâmetros de relevância identificados e controlados pela CAPES, buscando a neutralidade. Nessa atualização, haverá um período de transição no qual os artigos salvos em "Favoritos” serão migrados e poderão ficar indisponíveis por um período. Assim, solicitamos aos usuários que baixem seus artigos ou salvem em ferramentas que possibilitem a leitura. Aproveitamos a oportunidade para convidar os usuários a conhecer os treinamentos oferecidos pelo Portal de Periódicos. Os treinamentos são on-line, gratuitos, interativos e em tempo real. O calendário abrange todas as áreas do conhecimento e os horários são intercalados para possibilitar a participação do maior número de usuários em todo Brasil. Realize pesquisas no acervo científico, conheça melhor os serviços disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES e participe de treinamentos especiais sobre diversos temas. A equipe do Portal de Periódicos está trabalhando para oferecer o melhor da pesquisa para a comunidade acadêmica. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato pelo e-mail periodicos@capes.gov.br.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES – 28/05/24

PodCAPES de maio entrevista presidente da Fundação

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Livro reúne experiências de educação ambiental em Unidades de Conservação

Lançado recentemente pela Diagrama Editorial, o livro Educação Ambiental em Unidades de Conservação: fundamentos e práticas reúne experiências e resultados de um projeto apoiado pela FAPESP que investigou planos e práticas de educação ambiental em quatro Unidades de Conservação (UCs) do Estado de São Paulo. Um dos aspectos mais relevantes do trabalho foi sua abordagem, que colocou a participação social e o diálogo no centro das atividades realizadas, envolvendo diferentes atores sociais – comunidade local, pesquisadores e gestores dos territórios estudados – que atuaram conjuntamente na construção e investigação de propostas educativas voltadas à biodiversidade e sociodiversidade nas UCs.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP – 28/05/24

27 maio 2024


USP inaugura espaço dedicado a Quebéc no Centro Intercultural Internacional

Um espaço dedicado à província canadense de Québec é o mais novo corner do Centro Intercultural Internacional (CII) da USP. A inauguração do Espaço Québec contou com a presença da ministra de Relações Internacionais e da Francofonia de Québec, Martine Biron. Em breve discurso, a ministra se mostrou emocionada diante da iniciativa e ressaltou a importância de espaços internacionais. “É um orgulho inaugurar o Espaço Québec em um centro de conhecimento como a USP, em que os jovens querem aprender, querem se abrir às culturas do mundo inteiro. Agora as fronteiras não existem mais e isso é o mais importante. Agradeço profundamente à Universidade de São Paulo por esse projeto magnífico e caloroso”, afirmou Martine. O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, comemorou a integração da USP e Quebéc – a segunda província mais populosa do Canadá e a única a ter uma população predominantemente francófona –  e evidenciou o papel singular da USP. “Não é comum uma universidade ter tantos espaços internacionais como temos aqui, neste Centro. Em um mundo dividido, termos essa experiência no Brasil, na USP, é um exemplo de convivência, paz e qualidade acadêmica para todo o mundo”, destacou.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 24/05/24

24 maio 2024

Cartilhas auxiliam professores e pesquisadores na gestão de bolsas e financiamentos para pesquisa

Quando um professor ou pesquisador recebe um auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), é necessário que cumpra uma série de burocracias para acioná-lo. Para facilitar, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP está disponibilizando cartilhas para orientar os pesquisadores e professores com esses auxílios, bolsas e outros procedimentos administrativos. O Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP) da FFLCH elaborou três cartilhas, uma para auxílio à pesquisa regular e outras duas de orientação para prestação de contas no Sistema de Informação de Projetos (GIP). Segundo Nelson Alves Caetano, responsável pelo EAIP, após a criação do Escritório a procura de bolsas da Fapesp aumentaram 60%. Uma outra mudança significativa na pesquisa regular é a possibilidade de adicionar mestrandos e doutorandos na pesquisa individual do professor, gerando impactos positivos.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 24/05/24

23 maio 2024

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Queda acentuada nas matrículas de pós-graduação no Brasil sinaliza declínio no interesse em carreiras científicas

O número total de ingressantes em programas de mestrado e doutorado caiu 12% entre 2019 e 2022, atingindo o nível mais baixo em quase uma década

Um relatório preliminar divulgado no mês passado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência federal brasileira de apoio e avaliação da Pós-Graduação, constatou que o interesse dos estudantes de graduação do país em seguir uma carreira acadêmica está em baixa. Após um crescimento constante entre 2015 e 2019, o número total de pessoas inscritas em programas de mestrado e doutorado começou a cair. Entre 2019 e 2022, mais de 14.000 vagas de pós-graduação foram perdidas, e 2022 teve o menor número de matrículas em pós-graduação em quase uma década.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência – 23/05/24