18 outubro 2018

Plataforma dá acesso à produção intelectual da USP desde 1985

Ferramenta indica caminho para material ainda não digitalizado; é possível encontrar até teses de 1914 da Poli

O público tem agora disponível uma plataforma que simplifica o acesso à produção intelectual dos pesquisadores da USP. No momento em que este texto era escrito, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP reunia quase 925 mil registros, incluindo a produção científica, acadêmica, artística e técnica de pesquisadores, mais as teses e dissertações defendidas desde 1985 na maior universidade da América Latina. E, diariamente, esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos.
Idealizada para funcionar como um buscador sofisticado, mas ao mesmo tempo fácil de personalizar para o usuário de acordo com seus interesses, a ferramenta proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção de pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade.
Além do acesso à íntegra de documentos que estão disponíveis para acesso aberto na internet, a BDPI indica o caminho para o material mais antigo, que ainda não foi digitalizado. Os registros remontam ao ano em que se tornou obrigatório aos pesquisadores da USP o depósito de sua produção nas bibliotecas da Universidade. Mas é possível resgatar até mesmo alguns itens mais antigos que 1985, de períodos anteriores à criação da própria USP – por exemplo, teses e dissertações defendidas na então Faculdade de Direito e na Escola Politécnica em 1912 e 1914, que estão nas respectivas bibliotecas (essas unidades já existiam antes da fundação da USP, sendo depois a ela incorporadas).
Assim, mais que um mapa de todo esse conteúdo, “a BDPI é uma ação que valoriza a memória institucional da Universidade”, diz Tiago Murakami, chefe da Divisão de Gestão de Tratamento da Informação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP.  Leia mais

Levantamento mostra quem financia a pesquisa no Brasil e na USP

Estudos patrocinados por subsídios alcançaram impacto, em termos de classificação de periódicos e contagem de citações

Estudo realizado a partir de dados obtidos na Plataforma InCites (Thomson Reuters/Clarivate Analytics) revela quais são as entidades de financiamento que mais investem na pesquisa brasileira e na USP. O levantamento foi feito entre os dias 3 e 19 de julho, a partir de conteúdos da Web of Science indexados até 29 de abril e dados atualizados no InCites em 16 de junho.
Utilizando o módulo Funding Agencies, do InCites, foi possível levantar por localização geográfica e por nome da organização os dados de financiamento coletados da seção de agradecimentos ou rodapé dos artigos publicados e indexados na base Web of Science (veja aqui um exemplo).
Ainda que as atribuições de concessão com base em texto apresentem falsos positivos e falsos negativos – a taxa de atribuições imprecisas é de pelo menos 25% – e que as atribuições imprecisas possam ter, elas próprias, vieses de redação e interpretação, insights significativos podem ser obtidos a partir da análise desses dados. Os resultados aqui apresentados não têm a pretensão de serem exaustivos. Buscam apenas evidenciar o potencial de uso da Plataforma InCites.
A maior produtividade está associada às áreas de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias, e Ciências Médicas. Há indícios também da presença de múltiplos fundos correlacionando-os positivamente com o desempenho geral de citações. Publicações de projetos financiados por órgãos internacionais alcançaram desempenho superior em termos de coautorias internacionais e percentual de documentos citados.
Em geral, solicitar financiamento a órgãos externos ao País aumenta as chances de ser citado e de publicar em revistas científicas de prestígio e alto impacto. Isso significa também que é necessário associar-se a equipes científicas destacadas e grandes grupos de pesquisa, além de manter-se conectado a pesquisadores produtivos, para produzir mais e melhor.
A proporção de publicações em acesso aberto ainda é pequena em relação ao total de publicações associadas a projetos financiados com recursos públicos, mas vem aumentando nos últimos anos.  Leia mais

Internacionalização e impacto da pesquisa da USP têm tendência positiva

Levantamento na plataforma SciVal revela melhora nos principais indicadores relacionados à produção científica da Universidade

Levantamento realizado na plataforma SciVal (Elsevier) revela tendência geral de melhora nos principais indicadores relacionados à produção científica da USP: produtividade, colaboração internacional, impacto de citações e de visualizações. A pesquisa foi realizada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP, no dia 20 de junho, com dados da base Scopus atualizados até o dia 1º de junho.
De acordo com o levantamento, estudos aprofundados são necessários em termos gerais e por área de conhecimento, podendo fornecer direções mais específicas e importantes para a Universidade. “Plataformas analíticas como SciVal, InCites e BDPI são fontes de informação especializada e auxiliam a visualização de tendências. Os desafios porém, permanecem. A geração de produção científica relevante é uma atividade contínua, que requer estratégia e engajamento de toda a comunidade em busca da excelência e internacionalização”, diz o texto.
A plataforma SciVal disponibiliza um portfólio de ferramentas de análise de indicadores de produção científica desenvolvida pela Elsevier, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct. Dessa forma, permite realizar análises bibliométricas da produção científica de uma determinada instituição, país, região, autor ou grupos de autores, ou ainda em revistas, desde que o material esteja indexado na base de dados Scopus. Encontra-se disponível a todos os pesquisadores da USP. Basta registrar-se para utilizar.
O período da pesquisa realizada pelo SiBi-USP compreende o período de junho de 2013 a junho de 2018, com produção científica indexada de 58.515 autores afiliados à USP e totalizando 74.065 publicações, número que reflete o total acumulado de itens publicados no período.  Leia mais

Estudo mostra como está a aceitação dos artigos de autores brasileiros

Clarivate Analytics revela tendências de rejeição e aprovação de artigo científico em revistas indexadas na Web of Science

O panorama da pesquisa está mudando. A taxa de crescimento anual das revistas científicas e acadêmicas é de 3,5%, o que significa que, com o número atual de títulos, há quase mil novos periódicos a cada ano – e isso só continuará aumentando. Analisando os dados de submissões, revisões e decisões de revistas nos últimos cinco anos (2012 – 2016), quais tendências sobre a publicação científica emergem?Utilizando dados agregados do ScholarOne Manuscripts e da Web of Science, especialista da Clarivate Analytics realizou um estudo explorando informações por país, região do mundo, categoria do assunto e o que todos esses dados podem significar para o futuro: são insights de publicação científica. Ian Potter, da Clarivate Analytics, apresentou sua análise em outubro de 2017, na Feira de Livros de Frankfurt.
O estudo está em andamento e baseia-se em dados agregados da plataforma de envio e revisão de artigos ScholarOne, sistema de gerenciamento de fluxo de trabalho para periódicos científicos, livros e conferências que congrega 6.700 títulos, 10 milhões de autores, 1.9 milhões de submissões por ano. De acordo com o estudo, 72% de submissões no ScholarOne são para títulos indexados na Base Web of Science (WoS) dos quais 35% encontram-se nos Quartis mais elevados.
Os dados são baseados no ano de submissão e nas taxas de aceitação ou rejeição dos manuscritos submetidos. Nenhum detalhe em relação aos editores foi divulgado. O mapeamento na Web of Science foi realizado em revistas constantes do SCI-E e SSCI. O país refere-se aos dados de inscrição do autor. As áreas de conhecimento baseiam-se na Categoria WoS (de 252 áreas de conhecimento) e ESI Research Field (com 22 áreas) para as revistas, ordenadas a partir do maior percentil de classificação do Fator de Impacto das revistas, que podem estar em mais de uma categoria.  Leia mais

17 outubro 2018

Recompensa no prato

Investimento em pesquisa ampliou a produtividade da agricultura paulista e gerou retorno econômico para a população

Um estudo sobre os efeitos dos investimentos em capital humano na agropecuária do estado de São Paulo mostrou que cada R$ 1 aplicado em pesquisa e desenvolvimento (P&D), educação superior e extensão rural resultou em um retorno de R$ 12 para a economia paulista, por meio de um crescimento da produtividade. O trabalho, liderado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), debruçou-se sobre a contribuição de instituições que financiam, geram e disseminam conhecimento de interesse desse setor produtivo. No caso dos investimentos da FAPESP, o levantamento indicou que os recursos destinados pela Fundação a bolsas, projetos de pesquisa e infraestrutura nos campos da agronomia e agricultura produziram um retorno de R$ 27 para cada R$ 1 aplicado, desempenho só superado pelas universidades públicas que formam mão de obra especializada para a agricultura, com R$ 30 restituídos para cada R$ 1 gasto.
Os dados foram divulgados no livro recém-lançado Contribuição da FAPESP ao desenvolvimento da agricultura no estado de São Paulo, que reúne as conclusões de um projeto de pesquisa realizado entre 2013 e 2018. “Hoje se diz com frequência que o agronegócio sustenta a economia brasileira em meio à crise. Isso é o resultado de investimentos em pesquisa e de políticas públicas de longo prazo, mantidas de forma razoavelmente consistente pelas instituições públicas do estado de São Paulo nos últimos 60 anos”, afirma o economista Alexandre Chibebe Nicolella.  Leia mais

16 outubro 2018

Instrumentos apoiam colaborações internacionais em pesquisa

Heitor Shimizu  |  Agência FAPESP – FAPESP Week Belgium, realizada nas cidades de Bruxelas, Liège e Leuven de 8 a 10 de outubro de 2018, demonstra a importância da colaboração internacional para o avanço do conhecimento científico e indica que as parcerias entre pesquisadores da Bélgica e do Brasil devem aumentar. Além do interesse, não faltam mecanismos para estimular e financiar os trabalhos conjuntos.
 “Nos últimos 20 anos houve um grande aumento no número de artigos publicados por cientistas brasileiros e não é coincidência que, no mesmo período, as colaborações internacionais em pesquisa cresceram enormemente”, disse Euclides de Mesquita Neto, membro da coordenação Adjunta - Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP, em sessão sobre “Perspectivas para Futuras Colaborações”.
Mesquita falou sobre o esforço da FAPESP em estimular a cooperação internacional e apresentou alguns dos instrumentos oferecidos pela Fundação que permitem a pesquisadores do Estado de São Paulo colaborar com colegas de outros países em trabalhos em todas as áreas do conhecimento. 
“A FAPESP oferece vários mecanismos para isso, como as bolsas de pesquisa no exterior e os auxílios, seja para projetos de pesquisa, para apoiar a vinda de pesquisadores de outros países ou para apoiar a participação de pesquisadores de São Paulo em eventos no exterior”, disse o professor titular da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  Leia mais


Uma pesquisa mundial com cerca de 900 professores de cursinho e universidade, identificou as cinco modalidades de plágio mais frequentes:
1. Clonagem - Apresentar o trabalho de outra pessoa como próprio, copiando palavra por palavra.
2. Mosaico - Material copiado de múltiplas fontes que se completam adequadamente.
3. Copiado e Colado - Inclusão de longos trechos de textos de uma única fonte sem modificá-los.
4. Remix - Misturar material parafraseado extraído de múltiplas fon
tes.
5. Busca e substituição - Mudar palavras e expressões chave sem alterar o conteúdo essencial das fontes.
Evite o plágio!  
goo.gl/ANBmNh


11 outubro 2018



Alumni USP, uma plataforma para reunir ex-alunos


No final de 2016, foi ao ar o portal Alumni USP, com o intuito de reunir os antigos alunos de Graduação e de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) da Universidade. Podem se cadastrar todos os antigos alunos da Universidade, mas apenas os graduados a partir de 1974 e os titulados de Pós-Graduação a partir de 1986 terão aprovação automática do cadastro. Os que estiverem fora dessa faixa serão validados pela sua Unidade de origem, pois os dados anteriores a esses anos ainda não estão digitalizados.
“Esse é um projeto inovador, uma vez que o portal não quer apenas gerar estatísticas sobre os antigos alunos, mas quer acolhê-lo por meio de ferramentas atrativas, melhorar o relacionamento da USP com esse público e mostrar para a sociedade a contribuição da Universidade na formação de seus alunos”, destaca a coordenadora e professora da Faculdade de Odontologia (FO), Marina Helena Cury Gallottini. A plataforma foi desenvolvida a partir da parceria da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da USP com dois alunos da Pós-Graduação da Escola Politécnica (Poli), sob a coordenação do Escritório Alumni USP. A missão é criar uma rede de antigos alunos de graduação e pós-graduação para proporcionar o contato entre os colegas.   Acesse o site. 



09 outubro 2018

Editoras científicas tentam se adaptar à expansão do acesso aberto

Principal aposta dos publishers para transição, revistas híbridas são alvo de críticas da comunidade acadêmica

Com a recente decisão de 11 países europeus de, a partir de 2020, só financiar estudos publicados em periódicos de acesso aberto, algumas das grandes editoras de periódicos científicos já reconhecem que o estabelecimento de um novo paradigma de editoração acadêmica é inevitável, alegam apoio à causa e começam a mudar seus modelos de negócios.
No entanto, especialistas que defendem o modelo Open Access – no qual não há cobrança pelo acesso aos conteúdos dos periódicos acadêmicos – vêm com desconfiança a boa vontade das empresas e criticam as alternativas que elas propõem para uma transição.
Embora a campanha pelo fim do “paywall” das publicações científicas já exista há anos, o sinal de alerta das grandes editoras se acendeu no início de setembro, quando foi lançada a força-tarefa para o Plano S por agências de fomento à pesquisa e governos da Áustria, Eslovênia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Reino Unido e Suécia.
Modelo híbrido
Já nas revistas de “acesso aberto dourado”, o autor paga pela publicação, mas o artigo fica imediatamente acessível, gratuitamente e sem restrições. A Elsevier possui também revistas híbridas, que cobram pela assinatura, mas dispõem de algumas seções de acesso totalmente gratuito.
“Enquanto alguns preferem pagar para distribuir suas pesquisas globalmente por meio do acesso aberto dourado, outros preferem continuar publicando sob o modelo de assinatura e buscar a rota do acesso aberto verde. Apoiamos fortemente o acesso aberto e temos opções disponíveis de acesso aberto verde e dourado em todas as nossas publicações”, afirmou Gemma.
A Elsevier já é a líder mundial em publicações de acesso aberto verde, segundo Gemma. Segundo ela, a editora possui ainda 170 títulos de acesso totalmente aberto e 1.850 revistas híbridas.
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06 outubro 2018

Ranking mundial classifica universidades com base em indicadores bibliométricos

Os indicadores bibliométricos têm sido evidenciados ao longo dos últimos anos para descrever o desempenho científico em inúmeros âmbitos. Por meio da aplicação de métodos estatísticos e matemáticos, esses recursos auxiliam a observação sobre a dinâmica e a evolução da informação científica e tecnológica de disciplinas, áreas, organizações e países. Uma das ferramentas estatísticas com essa abordagem indexadas no acervo do Portal de Periódicos da CAPES é o CWTS Leiden Ranking.
Compilado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (Centre for Science and Technology Studies – CWTS) da Universidade de Leiden (Holanda), o recurso é um ranking universitário global anual baseado exclusivamente em indicadores bibliométricos que incluem dados como número de publicações, citações por publicação e impacto por publicação. O CWTS Leiden Ranking também classifica as universidades por colaboração científica, incluindo outras instituições e parceiros da indústria. 
O ranking de 2018* – que envolve o período de 2013 a 2016 – contém mais de 900 universidades e pode ser acessado por meio do Portal de Periódicos. A líder absoluta do ano é a Universidade de Harvard (Estados Unidos), com o número total de 33.045 publicações. A Universidade de São Paulo (USP) é a oitava colocada da lista, com 16.120 publicações contabilizadas.  Leia mais

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

05 outubro 2018


SciELO completa 20 anos de apoio à produção científica

Com foco nos novos desafios que incluem a maior adesão à ciência aberta, com mais transparência de dados, publicação de preprints – em que os resultados de uma pesquisa são publicados na internet antes da análise de revisores – e uma melhor visibilidade internacional das revistas científicas brasileiras, o SciELO comemorou 20 anos de existência com uma conferência em São Paulo.
Essa biblioteca digital on-line chamada de Scientific Electronic Library Online (SciELO) foi concebida em 1997 por Rogério Meneghini, então professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), e Abel Laerte Packer, do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (Bireme/Opas/OMS). No mesmo ano, eles levaram a ideia de fazer essa biblioteca eletrônica de acesso aberto à FAPESP. Em 1998, lançaram o SciELO com apoio da FAPESP e da Bireme para agregar e indexar revistas científicas de qualidade em todas as áreas do conhecimento e em vários idiomas, além de operar um portal de acesso e busca facilitada de conteúdos científicos.
Do projeto-piloto em 1998, com 10 periódicos, o SciELO chega a 2018 com 291 revistas no Brasil, uma média de mais de 800 mil acessos por dia.
“É um programa de apoio à infraestrutura de pesquisa que contribui para o progresso da ciência brasileira por meio do aperfeiçoamento dos periódicos e da capacidade de fazer comunicação científica”, disse Packer, diretor do SciELO, à Agência FAPESP Leia mais
Por Marcos de Oliveira  |  Agência FAPESP

03 outubro 2018

Biblioteca online do Congresso Americano disponibiliza mais de 17 milhões de registros

Considerada uma das maiores do mundo, a Biblioteca do Congresso Americano (Library of Congress – LOC) é uma significativa fonte de investigação para todas as áreas do conhecimento, sendo, inclusive, o principal braço de pesquisa do Congresso dos Estados Unidos e sede do Escritório de Direitos Autorais norte americano. O catálogo da Biblioteca está registrado no Portal de Periódicos da CAPES e disponível para todos os cidadãos brasileiros, inclusive aqueles que não estão vinculados a instituições participantes do programa.

A plataforma LOC preserva e fornece acesso a uma variada fonte de conhecimento, a fim de “informar, inspirar e engajar empreendimentos intelectuais e criativos”, conforme dados da própria base. Os usuários têm à disposição cerca de 17 milhões de registros com catálogo de livros (incluindo obras raras da América do Norte), manuscritos, publicações em série, mapas, músicas, gravações, fotos, imagens, jornais e recursos eletrônicos.

Ao consultar a página da LOC por meio da opção buscar base do Portal de Periódicos, o usuário encontra um site intuitivo e de fácil manuseio. O editor oferece opções de busca avançada, por palavra-chave ou por título, autor, assunto, códigos e outros dados. Há ainda alguns catálogos adicionais listados, que atuam como ponto de acesso para as principais coletâneas da biblioteca. Entre as ferramentas estão guias para localizar arquivos, catálogo do escritório de direitos autorais americano, Thesaurus e vocabulários controlados, entre outras.

A interface da LOC incorpora o design responsivo da web, que permite visualização e interação em vários tipos de dispositivos, facilitando a rotina do pesquisador. Caso o usuário encontre dificuldades para consultar o acervo ou localizar algum documento específico, é possível recorrer à equipe de bibliotecários de nível internacional responsável pela plataforma. Para acessar o conteúdo pelo Portal de Periódicos, o termo de consulta é Library of Congress (United States Library of Congress - LOC).  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES


Inventor da World Wide Web está criando rival para Amazon, Facebook e Google

O inventor da grande World Wide Web, Tim Berners-Lee, anunciou que está lançando uma startup para concorrer de frente com três gigantes online: AmazonFacebook e Google.
O mais recente projeto de Berners-Lee, o Inrupt, é baseado em sua nova plataforma open-source chamada Solid, desenvolvida para que usuários possam escolher o local em que seus dados serão armazenados e a quais informações as pessoas poderão ter acesso.
Com a tecnologia da Solid, também é possível criar o seu próprio armazenamento de dados pessoal e online, listas de contatos, tarefas, calendário, biblioteca de músicas e outras funcionalidades, tanto pessoais quanto profissionais. Resumindo, seria uma mistura de ferramentas como o Google Drive, Microsoft Outlook, Slack e Spotify em apenas um navegador, e tudo funcionando ao mesmo tempo.
Segundo John Bruce, CEO da Inrupt, o objetivo é trazer recursos, processos e habilidades que tornem a Solid disponível para todos. A partir desta semana, desenvolvedores de todo o mundo já podem criar os seus próprios aplicativos descentralizados utilizando as ferramentas que estão disponíveis no site da Inrupt.
Berners-Lee conta que não está conversando com o Google e Facebook sobre introduzir ou não uma mudança completa. "Não estamos pedindo permissão", conta.
O executivo criou a World Wide Web no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em 1994, e hoje é uma voz influente quando o assunto é a neutralidade de rede.   Fonte: Newsweek