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18 dezembro 2020
Os benefícios da internet no Brasil
Em 2020, a internet comercial completou 25 anos. Você se lembra
da primeira vez que se conectou à internet? Há 31 anos, quando a Rede Nacional
de Pesquisa (RNP) nasceu como um projeto do CNPq, um dos grandes propósitos era
atender aos anseios da comunidade acadêmica, que queria estar conectada com
seus pares estrangeiros.
Em 1992, entrou em operação o primeiro backbone de internet do Brasil, com a conexão de rede acadêmica entre Rio de Janeiro e São Paulo, em apoio à realização da Eco-92. Antes da abertura para a internet comercial no Brasil, foi a primeira vez em que pessoas físicas não vinculadas à universidade puderam ter uma experiência semelhante à transferência de arquivos e uso de correio eletrônico.
Em 1992, entrou em operação o primeiro backbone de internet do Brasil, com a conexão de rede acadêmica entre Rio de Janeiro e São Paulo, em apoio à realização da Eco-92. Antes da abertura para a internet comercial no Brasil, foi a primeira vez em que pessoas físicas não vinculadas à universidade puderam ter uma experiência semelhante à transferência de arquivos e uso de correio eletrônico.
Como
a Internet saiu da academia e passou a ser comercial?
Foi apenas em 1995 que a rede mundial de computadores deixou os
laboratórios das universidades e se tornou um bem comercial, com o lançamento
do serviço de internet discada.
Desta forma, por três anos, de 1995 a 1998, novamente a RNP se
dedicou à criação de provedores comerciais, para que assim, fosse distribuída à
sociedade. Nesse contexto, também foi criado o Comitê Gestor da Internet
(CGI.Br), um comitê multissetorial responsável por estabelecer diretrizes
estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil. Veja mais. Fonte: Perspectiva RNP - 18/12/20
e-Aulas USP: Portal de vídeoaulas
O portal e-Aulas USP é um
serviço web que dá acesso a conteúdos educacionais em mídia
digital produzidos ou apoiados pela Universidade de São Paulo. Por meio desse
serviço a USP busca ampliar a disseminação pública do conhecimento incentivando
e apoiando seus professores na criação e disponibilização de áudios, vídeos,
textos e apresentações ligados a disciplinas de diferentes cursos da
Universidade.
O enorme benefício didático observado
com o consumo de objetos educacionais digitais, em especial aqueles em vídeo,
foi a principal motivação para o desenvolvimento e implementação do sistema
e-Aulas USP. O emprego da linguagem audiovisual e a facilidade de acesso aos
conteúdos por meio da internet têm demonstrado ser grandes aliados na formação,
não só de nossos alunos, mas também de estudantes e interessados de fora da
comunidade USP.
O e-Aulas foi idealizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (STI), em 2015 foi integrado às ferramentas de ensino da Pró-Reitoria de Graduação, e atualmente é gerenciado pelo Núcleo de Mídias Digitais vinculado à Pró-reitoria de Graduação. Veja mais.
O e-Aulas foi idealizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (STI), em 2015 foi integrado às ferramentas de ensino da Pró-Reitoria de Graduação, e atualmente é gerenciado pelo Núcleo de Mídias Digitais vinculado à Pró-reitoria de Graduação. Veja mais.
17 dezembro 2020
Acesse o conteúdo gravado do Internet Festival 2020
Ao longo desta última semana,
comemoramos os 25 anos da internet no país, aproximando muita cultura,
conectividade, transformação digital e conhecimento de você.
Sua presença foi fundamental para que
este evento fosse histórico. Afinal, ele aconteceu justamente no ano em que a
internet foi a responsável por aproximar famílias e amigos, transformar
negócios, movimentar a economia, levar a educação da sala de aula para a sala
de casa e trazer arte, cultura e entretenimento para o lar de milhões de
pessoas no mundo inteiro.
No momento em que todos deveriam
estar distantes, a internet fez o seu papel, mais do que nunca. Ela aproximou.
E já que agora que estamos mais
próximos, desejamos manter cada vez mais contato. Por isso, se você quiser
rever algum conteúdo do palco Internet Festival, basta acessar o nosso site e conferir: https://painel.internetfestival.com.br/vpplay. Disponível até 25/01/2015.
Docência durante a pandemia: tempos estranhos e/ou momentos de descobertas?
No dia 12 de novembro de 2020, a Faculdade de Saúde
Pública (FSP) da USP realizou seu 32º webinar denominado Docência durante a pandemia: tempos
estranhos e/ou momentos de descobertas?. Em formato de
“roda de conversa”, os presidentes das quatro comissões estatutárias da FSP,
coordenadores e vice-coordenadores dos cursos de graduação e estudantes de
graduação trouxeram depoimentos sobre suas experiências de ensino-aprendizagem
durante a pandemia. Estes depoimentos foram enriquecidos por outros dois
colegas convidados para problematizar o tema da “presença”. A partir do
conteúdo do vídeo do 32º webinar, os “estranhamentos”, os “desafios” e as
“oportunidades” que emergiram para o ensino-aprendizagem na pandemia, conforme
as experiências vivenciadas pelos participantes deste webinar, foram
sumarizados e são apresentados neste artigo-síntese.
Desconforto
com a tecnologia e seus imperativos: o risco da predominância da técnica sobre
o humano
Há uma fadiga da tecnologia durante a
pandemia: “O desafio, o que é estranho, por enquanto é aprender como se
construir melhor interação social e nos sentirmos mais confortáveis com essa
copresença mediada por tecnologia”.
Há sequestro dos nossos desejos: “Há
autores que falam que nós não estamos mais no cyber-espaço, nós estamos já numa
infosfera, fazendo um paralelo com a biosfera. A infosfera nos tirou o conceito
dicotômico de online e offline, na verdade nós estamos o tempo todo como onlife
– mesmo que eu não queira, eu estou deixando rastros digitais, estou sendo
rastreado o tempo todo”. Veja mais. Fonte: Jornal da USP - 17/12/20
Vacinas: especialistas da USP esclarecem a população sobre tema que engaja todo o País
Em encontro multidisciplinar sobre vacinas contra a covid-19, cientistas dão um panorama da situação, esclarecem dúvidas e discutem principais desafios; live transmitida no Canal USP teve uma das maiores audiências do ano
Nesta segunda (14), a USP reuniu alguns de seus
maiores especialistas nos vários aspectos envolvendo a imunização da população
brasileira contra o coronavírus. O evento Vacinas e covid- 19: Uma visãomultidisciplinar foi transmitido pelo Canal USP no YouTube para uma
audiência que atinge, só neste primeiro dia, mais de 10 mil usuários. A maioria
cheia de perguntas e atenta a um tema que neste momento interessa a qualquer
pessoa: uma vacina que, se não der fim a esta pandemia, ao menos poderá
inaugurar um capítulo menos trágico dela – são mais de 180 mil mortos pela
doença até agora no País.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan e
professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fez um
resumo do atual status da CoronaVac, vacina que é objeto de acordo do Instituto
Butantan com a empresa Sinovac, lembrando que a produção já foi iniciada no
último dia 8. A vacina, até agora, está sendo bancada pelo Butantan, com a
possibilidade de ser incorporada pelo governo de São Paulo no programa de vacinação
a partir de 25 de janeiro. A maior parte do total de doses será produzida no
próprio Butantan, com a previsão de totalizar 101 milhões de doses até maio de
2021.
Do ponto de vista dos ensaios,
uma notícia boa é a finalização do estudo de fase 3 com mais de 12 mil
participantes incluídos, e ultrapassando o número mínimo de casos de infecção
para análise primária: seriam 154, e já há mais de 170. “Estamos aguardando a
análise final, que deve sair na próxima semana, para poder fechar este estudo,
e com isso solicitar o registro do produto. Ou seja, não vamos fazer o pedido
de uso emergencial porque já vai ser pedido o registro do produto.”
“Temos mais de 20 mil vacinações feitas no
Brasil e mais de 100 mil na China, demonstrando um excelente perfil de
segurança, com incidência de poucos efeitos adversos, a maioria sendo efeitos
leves, além de um perfil de imunogenicidade adequado, comparado, e às vezes
superior, ao de várias das vacinas que estão sendo testadas e até já
autorizadas.” Veja mais.
Fonte: Jornal da USP - 14/12/20
Pró-Reitoria de Graduação seleciona propostas para modernizar a grade curricular
A Pró-Reitoria de Graduação lançou o primeiro edital do Programa Novos
Currículos para um Novo Tempo, que selecionará propostas que incentivem a
modernização e a reformulação curricular dos cursos de graduação da USP.
As propostas devem incentivar a análise crítica da estrutura curricular atual, a incorporação de novas metodologias de ensino, o compartilhamento de estratégias bem-sucedidas, e a redução do conteúdo expositivo e aumento do uso de estratégias ativas que possibilitem aprendizagem significativa pelos estudantes.
“A pandemia da covid-19 demandou uma rápida adaptação, tanto de estudantes quanto dos docentes, para viabilizar o ensino remoto durante o isolamento social. Dessa forma, a USP conseguiu manter parte considerável de suas atividades teóricas ministradas de forma não presencial, utilizando plataformas e recursos digitais. Agora queremos aproveitar esses conhecimentos e as experiências adquiridas para refletir sobre novas possibilidades para reformular e reestruturar o ensino de graduação”, explica o pró-reitor de Graduação Edmund Chada Baracat.
Para o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, “a experiência do ensino remoto precisa ser aproveitada e é o momento de se avaliar as novas possibilidades para o ensino de graduação. O edital da PRG é uma oportunidade para as unidades refletirem sobre as estruturas curriculares”.
O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Graduação. Veja mais.
Fonte: Jornal da USP - 16/12/20
As propostas devem incentivar a análise crítica da estrutura curricular atual, a incorporação de novas metodologias de ensino, o compartilhamento de estratégias bem-sucedidas, e a redução do conteúdo expositivo e aumento do uso de estratégias ativas que possibilitem aprendizagem significativa pelos estudantes.
“A pandemia da covid-19 demandou uma rápida adaptação, tanto de estudantes quanto dos docentes, para viabilizar o ensino remoto durante o isolamento social. Dessa forma, a USP conseguiu manter parte considerável de suas atividades teóricas ministradas de forma não presencial, utilizando plataformas e recursos digitais. Agora queremos aproveitar esses conhecimentos e as experiências adquiridas para refletir sobre novas possibilidades para reformular e reestruturar o ensino de graduação”, explica o pró-reitor de Graduação Edmund Chada Baracat.
Para o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, “a experiência do ensino remoto precisa ser aproveitada e é o momento de se avaliar as novas possibilidades para o ensino de graduação. O edital da PRG é uma oportunidade para as unidades refletirem sobre as estruturas curriculares”.
O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Graduação. Veja mais.
Fonte: Jornal da USP - 16/12/20
16 dezembro 2020
FEALQ adota novo procedimento para as solicitações de pagamentos
Novo procedimento passa a ser adotado em todas as solicitações de pagamentos enviadas à FEALQ a partir de 4 de janeiro de 2021
Em virtude da revisão de nossos processos, a
Fealq comunica o novo procedimento padrão a ser adotado em todas
as solicitações de pagamentos enviadas à FEALQ a partir de 04/01/2021.
1) Reembolso: os pagamentos serão processados
apenas mediante a apresentação de cupons fiscais / notas fiscais
originais juntamente com a versão atualizada de nossa “Guia de Requisição
de Pagamentos”, disponível no site da Fundação.
Os documentos deverão ser enviados via correio
interno ESALQ ou convencional, bem como poderão ser entregues na recepção da
FEALQ (de 2ª a 6ª feira, das 7:30 às 16:00 horas).
Atenção: não mais serão processados os
reembolsos enviados por e-mail. Veja mais.
Fonte: ESALQNet - 13/12/20
Vaga de estágio no Laboratório de Ecotoxicologia do CENA-USP
O Laboratório de Ecotoxicologia do CENA/USP está com
disponibilidade de vagas para estágio e desenvolvimento de projetos de
iniciação científica para alunos de Engenharia Agronômica e Ciências Biológicas
sob orientação do Prof. Valdemar Luiz Tornisielo.
- As áreas de estudo são Comportamento de pesticidas no ambiente e Absorção e translocação de herbicidas em plantas.
- Há a possibilidade de concessão de bolsa
- Início: Janeiro de 2021
Os interessados devem enviar o currículo e o histórico escolar por e-mail
para gvmgarcia@usp.br até o dia 17 de dezembro de 2020.
Outras informações pelo whatsapp 43 99197-0206 ou no perfil no
instagram @ecotox_cena.
Fonte: ESALQNet - 13/12/20
Ciência, educação e o futuro da sociedade brasileira
É preciso discutir qual projeto educacional necessitamos para reduzir iniquidades históricas e fazer frente a novos desafios globais.
A relação positiva entre nível educacional e desenvolvimento
socioeconômico dos países emerge pelo menos de duas formas. Em primeiro lugar,
o investimento expressivo e continuado em educação resulta em maior atividade
científica, garantindo a soberania nacional por meio da independência
tecnológica em diferentes áreas do conhecimento. Em segundo lugar, sociedades
com maior conscientização social e ambiental e maior capacidade crítica são
capazes de tomar decisões mais acertadas em relação à escolha de prioridades
para seu próprio futuro.
Embora os investimentos em educação tenham variado nos últimos 50 anos, é possível dizer, de modo geral, que houve melhoria significativa nas condições educacionais do Brasil ao longo do tempo, em todos os níveis, conforme demonstram diversos indicadores educacionais e da atividade científica comparando nossos resultados com os de outros países.
Em geral, os programas educacionais nos diferentes níveis se mantiveram ao longo de diferentes gestões, podendo ser, nesse sentido, caracterizados como políticas de Estado e não de governo, pelo menos em princípio. Como consequência, observamos um enorme crescimento da educação superior pública e na formação de professores, da ciência e da pesquisa, associado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), grandes investimentos especialmente na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da consolidação das fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAPs). Veja o texto na íntegra.
Embora os investimentos em educação tenham variado nos últimos 50 anos, é possível dizer, de modo geral, que houve melhoria significativa nas condições educacionais do Brasil ao longo do tempo, em todos os níveis, conforme demonstram diversos indicadores educacionais e da atividade científica comparando nossos resultados com os de outros países.
Em geral, os programas educacionais nos diferentes níveis se mantiveram ao longo de diferentes gestões, podendo ser, nesse sentido, caracterizados como políticas de Estado e não de governo, pelo menos em princípio. Como consequência, observamos um enorme crescimento da educação superior pública e na formação de professores, da ciência e da pesquisa, associado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), grandes investimentos especialmente na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da consolidação das fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAPs).
Fonte: Coalizão Ciência e Sociedade - Especial para Direto da Ciência - 16/12/20
Repositório da produção científica do CRUESP
O Repositório da Produção Científica
do CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) tem por
objetivo reunir, preservar e proporcionar acesso aberto, público e integrado à
produção científica de docentes, pesquisadores, alunos e servidores da USP,
Unicamp e Unesp.
A iniciativa amplia a visibilidade e
acessibilidade aos resultados das pesquisas realizadas nas universidades,
potencializando, desta forma, o intercâmbio com outras instituições nacionais e
internacionais. Além disso, democratiza e estimula o compartilhamento do
conhecimento gerado, estendendo e retornando à sociedade o investimento nelas
realizado. Partindo de uma metodologia comum e atuando de forma compartilhada e
cooperativa sob coordenação dos sistemas de bibliotecas das referidas
universidades, conta com o apoio dos pró-reitores de pesquisa, seus
conselheiros científicos, e incentivo da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo).
O Repositório da Produção Científica
do CRUESP foi gerado a partir dos repositórios institucionais das três
universidades estaduais paulistas, os quais adotam padrões e normas internacionais de
interoperabilidade e normalização. A integração por meio do metabuscador propicia
aos seus usuários a busca, descoberta da produção CRUESP a partir de uma única
interface. É possível identificar as agências de fomento que mais subsidiam a
pesquisa paulista, as revistas mais requisitadas para publicação, coautoria
entre as referidas unidades, temas mais pesquisados, idiomas utilizados e,
ainda, os textos em acesso aberto, acesso restrito ou embargado. Acesse o repositório. Fonte: CRUESP - dez. 2020
Cruesp divulga comunicado em defesa da manutenção dos recursos da Fapesp
A Constituição Estadual de São
Paulo, em seu artigo 271, destina o mínimo de 1% da receita tributária estadual
à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para aplicação
em desenvolvimento científico e tecnológico. Em vigor desde 1989, esta
disposição constitucional é determinante para o protagonismo do Estado de São
Paulo em ciência e tecnologia produzida no País.
Com base nesse dispositivo legal, a Fapesp repassa à comunidade científica de São Paulo um expressivo montante de auxílios e bolsas para pesquisa, contribuindo de forma decisiva para a estruturação de nossas universidades, em particular das instituições públicas estaduais e federais reconhecidas no cenário nacional e internacional pela excelência no ensino e na pesquisa.
Adicionalmente, a Fapesp tem sido protagonista na implantação de bem-sucedidas parcerias entre universidades e empresas nas áreas de aeronáutica, energia, petróleo e gás, indústria agropecuária, medicamentos e fármacos, água e efluentes, dentre outras, com resultados significativos na transferência tecnológica e na formação de recursos humanos qualificados no ambiente das empresas.
Nesse contexto, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) foi surpreendido com a notícia de que, apesar de compromisso do governo do Estado, anunciado no mês passado, de assegurar os recursos da Fapesp em sua integralidade, a Fundação poderá perder, em 2021, R$ 454,6 milhões do total de repasses de recursos do tesouro estadual à entidade caso o PL 627/2020, que define as receitas e despesas do Estado para o exercício do próximo ano, aprovado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, seja aprovado em plenário nesta semana.
Retirar receitas da Fapesp é, além de alterar preceitos constitucionais consolidados, capaz de produzir um retrocesso sem precedentes no mais avançado e bem-sucedido sistema de financiamento à pesquisa do País. O prejuízo para a produção de conhecimento no Estado e no País será incalculável. Fonte: Jornal da USP - 15/12/20
Com base nesse dispositivo legal, a Fapesp repassa à comunidade científica de São Paulo um expressivo montante de auxílios e bolsas para pesquisa, contribuindo de forma decisiva para a estruturação de nossas universidades, em particular das instituições públicas estaduais e federais reconhecidas no cenário nacional e internacional pela excelência no ensino e na pesquisa.
Adicionalmente, a Fapesp tem sido protagonista na implantação de bem-sucedidas parcerias entre universidades e empresas nas áreas de aeronáutica, energia, petróleo e gás, indústria agropecuária, medicamentos e fármacos, água e efluentes, dentre outras, com resultados significativos na transferência tecnológica e na formação de recursos humanos qualificados no ambiente das empresas.
Nesse contexto, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) foi surpreendido com a notícia de que, apesar de compromisso do governo do Estado, anunciado no mês passado, de assegurar os recursos da Fapesp em sua integralidade, a Fundação poderá perder, em 2021, R$ 454,6 milhões do total de repasses de recursos do tesouro estadual à entidade caso o PL 627/2020, que define as receitas e despesas do Estado para o exercício do próximo ano, aprovado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, seja aprovado em plenário nesta semana.
Retirar receitas da Fapesp é, além de alterar preceitos constitucionais consolidados, capaz de produzir um retrocesso sem precedentes no mais avançado e bem-sucedido sistema de financiamento à pesquisa do País. O prejuízo para a produção de conhecimento no Estado e no País será incalculável. Fonte: Jornal da USP - 15/12/20
15 dezembro 2020
BIOTA FAPESP 20 Anos - Políticas para a natureza
O rio Paranapanema, considerado um dos menos poluídos do estado de
São Paulo, está mais protegido desde 2012, quando suas quase mil nascentes
passaram a integrar o Parque Estadual Nascentes do Paranapanema. Com 22,5 mil
hectares, a unidade de preservação abriga e protege a rica flora e fauna de
Mata Atlântica localizada no município do Capão Bonito, distante 230
quilômetros da cidade de São Paulo, onde ainda habitam onças-pintadas,
monos-carvoeiros e, até mesmo, o raríssimo cachorro-do-mato-vinagre. Em março
deste ano, três exemplares do canídeo foram flagrados na região pelas lentes de
uma armadilha fotográfica instalada pela Fundação Florestal, órgão da
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima) do estado de São Paulo. Um
ano antes do estabelecimento da reserva em Capão Bonito, tinham sido criadas
quatro unidades de conservação na região da serra da Cantareira: o Parque
Estadual de Itaberaba, o Parque Estadual do Itapetinga, a Floresta Estadual de
Guarulhos e o Monumento Natural Estadual da Pedra Grande.
Todas essas áreas de conservação resultam do trabalho do programa Biota-FAPESP, que comemora 20 anos de existência em 2020, embora tenha sido criado há 21 anos. Os decretos que estabeleceram essas unidades justificaram a implantação dos parques com base em estudos do programa e citaram um trabalho publicado em 2008, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, antecessora da atual Sima. Trata-se do documento intitulado Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade do estado de São Paulo. Também foi com base nessa publicação que o governo paulista definiu o zoneamento da expansão da cultura canavieira, por meio da Resolução nº 88, de 2008. A normativa definiu as diretrizes técnicas para o licenciamento de empreendimentos do setor sucroalcooleiro no estado utilizando estudos de biodiversidade do Biota. As áreas foram classificadas em quatro níveis de uso (adequadas, adequadas com limitação ambiental, adequadas com restrições ambientais e inadequadas). Os 18 instrumentos legais produzidos com suporte do programa estão disponíveis na internet. Veja mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2020
Todas essas áreas de conservação resultam do trabalho do programa Biota-FAPESP, que comemora 20 anos de existência em 2020, embora tenha sido criado há 21 anos. Os decretos que estabeleceram essas unidades justificaram a implantação dos parques com base em estudos do programa e citaram um trabalho publicado em 2008, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, antecessora da atual Sima. Trata-se do documento intitulado Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade do estado de São Paulo. Também foi com base nessa publicação que o governo paulista definiu o zoneamento da expansão da cultura canavieira, por meio da Resolução nº 88, de 2008. A normativa definiu as diretrizes técnicas para o licenciamento de empreendimentos do setor sucroalcooleiro no estado utilizando estudos de biodiversidade do Biota. As áreas foram classificadas em quatro níveis de uso (adequadas, adequadas com limitação ambiental, adequadas com restrições ambientais e inadequadas). Os 18 instrumentos legais produzidos com suporte do programa estão disponíveis na internet. Veja mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2020
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