Folheie a edição de agosto de 2021 |
02 agosto 2021
Mobilidade acadêmica - Horizonte limitado
Cientistas
que passam toda a carreira em uma mesma instituição tendem a ter agendas de
pesquisa menos ambiciosas e produção de baixo impacto, diz estudo
Pesquisadores que constroem sua carreira na mesma instituição em
que obtiveram o doutorado tendem a se dedicar a estudos de caráter incremental,
de baixo impacto e focados na confirmação de ideias estabelecidas. Já os
cientistas que diversificam sua experiência profissional e migram para
instituições diferentes daquelas em que se doutoraram se engajam mais em
trabalhos colaborativos, multidisciplinares e orientados à produção de
conhecimento novo e disruptivo, mesmo em um cenário de escassez de
financiamento. A distinção entre esses perfis marca as conclusões de um estudo
publicado na revista Higher Education Quarterly que analisou a relação entre mobilidade acadêmica e
agenda de pesquisa de cientistas em mais de 140 países.
O trabalho se baseou em dados de 7.158 pesquisadores de diferentes
áreas do saber que publicaram pelo menos um artigo em periódicos internacionais
entre 2010 e 2016. Eles preencheram um questionário sobre sua trajetória
acadêmica, no qual informaram as instituições em que obtiveram o doutorado e
trabalharam, suas linhas de pesquisa e principais publicações nos últimos anos.
Os autores então cruzaram essas informações com dados sobre a produção
científica dos participantes armazenados na base Scopus, da editora Elsevier.
“Isso nos permitiu determinar o grau de mobilidade de cada um deles e
categorizá-los de acordo com diferentes agendas científicas”, informa o
sociólogo português Hugo Horta, da Faculdade de Educação da Universidade de
Hong Kong, um dos autores do trabalho. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
Patentes - A conclusão de um ciclo
Encerramento de programa de proteção à
propriedade intelectual da FAPESP indica evolução na capacidade de transferir
conhecimento científico para a sociedade
Após 21 anos de atividade, terminou em junho o Programa de Apoio à
Propriedade Intelectual (Papi) criado pela FAPESP em 2000 para incentivar a
comunidade científica paulista a proteger resultados originais de pesquisa com
potencial de exploração comercial. A Fundação decidiu encerrar o programa ao
concluir que ele havia cumprido seu objetivo principal, de criar uma cultura de
proteção da propriedade intelectual em universidades e instituições científicas
de forma a permitir a transferência de conhecimento à sociedade e ao setor
produtivo. “O Papi teve um importante papel indutor”, explica a advogada
Patricia Tedeschi, gerente de Pesquisa para Inovação da Diretoria Científica da
FAPESP. “Em 2000, quando poucos pesquisadores estavam atentos a aplicações
comerciais de seus trabalhos, a Fundação mostrou que isso era importante e
passou a custear solicitações de patentes vinculadas a projetos que havia
financiado.”
O cenário se transformou nessas duas décadas. Com o advento da Lei de Inovação, em 2004, e de aperfeiçoamentos na legislação de ciência e tecnologia aprovados em 2016, universidades e centros de pesquisa assumiram o protagonismo da proteção à propriedade intelectual por meio dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), instâncias encarregadas de promover o patenteamento de invenções e licenciá-las para exploração econômica. Em 2019, 270 instituições públicas e privadas do país gerenciavam suas políticas de inovação por meio desses núcleos, vários deles com formato de agência, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
O cenário se transformou nessas duas décadas. Com o advento da Lei de Inovação, em 2004, e de aperfeiçoamentos na legislação de ciência e tecnologia aprovados em 2016, universidades e centros de pesquisa assumiram o protagonismo da proteção à propriedade intelectual por meio dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), instâncias encarregadas de promover o patenteamento de invenções e licenciá-las para exploração econômica. Em 2019, 270 instituições públicas e privadas do país gerenciavam suas políticas de inovação por meio desses núcleos, vários deles com formato de agência, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
COVID-19 Proteção cruzada
Estudos preliminares sugerem que combinar duas vacinas diferentes pode ser útil para combater a pandemia
Os resultados iniciais de pequenos testes feitos em países como
Reino Unido e Espanha sinalizam que a adoção da chamada vacinação heteróloga
contra a Covid-19 parece segura e eficaz. Em certos casos, há indícios de que a
mistura de vacinas produz uma melhor resposta imunológica do que duas doses de
um único imunizante. Nesse esquema alternativo, a primeira dose do imunizante é
diferente da segunda. A possibilidade de combinar produtos distintos ganhou
força diante da falta de doses de um mesmo imunizante para completar o esquema
vacinal tradicional em certas partes do mundo. Com exceção da vacina da
Janssen, que necessita de apenas uma aplicação para conferir proteção, todos os
imunizantes aprovados para uso requerem duas doses.
Outro fator que impulsiona esse tipo de pesquisa é o relato de raríssimos efeitos colaterais graves, como tromboses, em pessoas, especialmente mulheres, que receberam a primeira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório farmacêutico AstraZeneca. Para indivíduos com risco maior de apresentar efeitos colaterais que já receberam uma dose da vacina da AstraZeneca, alterar o tipo de imunizante a ser administrado na segunda aplicação poderia ser uma alternativa mais recomendável. Em vários países, como Reino Unido, Espanha, Suécia, França e Itália e Canadá, pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca estão sendo autorizadas a receber a segunda aplicação de outro imunizante, geralmente o da Pfizer/BioNTech, feito a partir da tecnologia de RNA mensageiro. No Brasil, o Ministério da Saúde não autorizou oficialmente esse procedimento, mas a prefeitura do Rio de Janeiro está aplicando o imunizante da Pfizer como a segunda dose em grávidas e puérperas que receberam inicialmente a vacina da AstraZeneca. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
Outro fator que impulsiona esse tipo de pesquisa é o relato de raríssimos efeitos colaterais graves, como tromboses, em pessoas, especialmente mulheres, que receberam a primeira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório farmacêutico AstraZeneca. Para indivíduos com risco maior de apresentar efeitos colaterais que já receberam uma dose da vacina da AstraZeneca, alterar o tipo de imunizante a ser administrado na segunda aplicação poderia ser uma alternativa mais recomendável. Em vários países, como Reino Unido, Espanha, Suécia, França e Itália e Canadá, pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca estão sendo autorizadas a receber a segunda aplicação de outro imunizante, geralmente o da Pfizer/BioNTech, feito a partir da tecnologia de RNA mensageiro. No Brasil, o Ministério da Saúde não autorizou oficialmente esse procedimento, mas a prefeitura do Rio de Janeiro está aplicando o imunizante da Pfizer como a segunda dose em grávidas e puérperas que receberam inicialmente a vacina da AstraZeneca. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
Trechos copiados da Wikipedia
A editora Elsevier retirou de circulação um livro ilustrado sobre
elementos químicos e mineralogia, publicado no ano passado, ao descobrir que
vários trechos haviam sido plagiados de verbetes da biblioteca on-line
Wikipedia. A obra, Tabela periódica, blocos de
construção da natureza: Uma introdução aos elementos de ocorrência natural,
suas origens e seus usos, tinha como autor principal Theo
Kloprogge. Professor da Universidade de Queensland, Austrália, e da
Universidade das Filipinas, Visayas, Kloprogge é um prolífico pesquisador da
área de química, autor de 387 artigos científicos. O geólogo norte-americano
Tom Loomis e a pesquisadora filipina Concepcion Ponce também assinavam a obra.
Procurado pelo site Retraction Watch, Kloprogge admitiu o plágio, mas não quis
comentar o caso. “É muito doloroso falar sobre o que aconteceu. Concordamos com
a retirada nesse momento, embora possamos publicar uma versão atualizada no
futuro”, respondeu.
A Elsevier foi alertada pelo químico Thomas Rauchfuss, pesquisador da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, que, por sua vez, soube do caso ao conversar com um editor da Wikipedia baseado na Finlândia. Constatada a má conduta, a editora enviou uma mensagem de agradecimento a Rauchfuss: “Gostaríamos de informar que investigamos a alegação de plágio e descobrimos que muitas seções do livro foram retiradas da Wikipedia ou de fontes semelhantes, conforme você indicou. Vamos tornar o livro indisponível em todas as nossas plataformas e retirá-lo de todos os nossos revendedores”. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
A Elsevier foi alertada pelo químico Thomas Rauchfuss, pesquisador da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, que, por sua vez, soube do caso ao conversar com um editor da Wikipedia baseado na Finlândia. Constatada a má conduta, a editora enviou uma mensagem de agradecimento a Rauchfuss: “Gostaríamos de informar que investigamos a alegação de plágio e descobrimos que muitas seções do livro foram retiradas da Wikipedia ou de fontes semelhantes, conforme você indicou. Vamos tornar o livro indisponível em todas as nossas plataformas e retirá-lo de todos os nossos revendedores”. Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2021
Covid-19: recomendações para salvaguarda de acervos em Bibliotecas
O VÍRUS EM SUPERFÍCIES
- É improvável que alguém possa infectar-se ao manusear, por exemplo, um livro de biblioteca. No entanto, como essas gotículas e, portanto, o vírus, se deposita em superfícies, espera-se que as dos itens em acervos podem ser depósito do vírus, e por isso, transmissores. Dessa maneira, é cauteloso proceder como se confirmadamente tais itens fossem transmissores.
- Estudos realizados até o momento mostram que o vírus da COVID-19 pode ficar em superfícies por vários dias. Para metal, vidro e plástico, estima-se até 9 dias; para papel estima-se de 4 a 5 dias; e para madeira até 4 dias. Foi verificado que, no geral, o vírus permanece em superfícies de 4 a 9 dias.
- Todos os especialistas e conservadores ouvidos nos artigos consultados são absolutamente contra a limpeza do acervo utilizando produtos como desinfetantes, cloros e álcool, seja em aerossol ou líquidos.
- O motivo da não recomendação de limpeza é simples: tais produtos têm grande potencial para danificar livros e outras peças de valor, por vezes de maneira irreversível. Podem causar oxidação, dissolução de tintas, de anotações, desbotamento da cor, etc. É preferível isolar o acervo, a coleção, e os itens por um período de tempo em que o vírus não sobreviva mais.
- Utilizar raios UV também não é recomendado: podem causar forte oxidação e, no geral, não é possível o alcance em todos os “cantos” do item.
- Para livros que possam ter estado em contato com o vírus, o desinfetante mais eficiente seria justamente não fazer nada – esperar e manter os livros em quarentena por pelo menos 14 dias. Evita-se duas coisas: a transmissão, e danificá-los com a aplicação de materiais de limpeza. Saiba mais. Fonte: CRB-8 - 02/08/21
Mês de agosto com treinamentos do Portal de Periódicos da CAPES
A comunidade acadêmica tem a oportunidade de se
inscrever nos treinamentos que serão realizados no mês de agosto pelo Portal de
Periódicos da CAPES. Com o início do segundo semestre acadêmico, os
interessados em aprimorar a navegação e entender sobre os conteúdos disponíveis
contam com treinamentos diários durante todo o mês.
Como se inscrever:
- Realizar login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua
identificação, é possível fazer o cadastro na hora, clicando em “Novo
usuário”);
- Entrar na área de treinamentos;
- Selecionar a turma que se encaixa melhor no perfil do interessado;
- Clicar em “Solicitar inscrição”;
- Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.
- Entrar na área de treinamentos;
- Selecionar a turma que se encaixa melhor no perfil do interessado;
- Clicar em “Solicitar inscrição”;
- Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.
Fique atento! O usuário inscrito só recebe o e-mail de confirmação uma semana
antes da data da aula. Os treinamentos são gratuitos e os
participantes têm direito ao certificado digital com informações da capacitação,
acessível pelo Meu Espaço, no menu
“Suporte”, seção “Meus certificados”. Os certificados são autenticados e contêm
a URL de origem – única para cada documento – inserida no rodapé. O modelo visa
à segurança da informação, uma vez que torna possível a averiguação do registro
quando houver necessidade. Acesse aqui o cronograma completo do mês de
agosto. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 02/08/21
Comunicamos que as datas de devolução de obras
dos acervos das Bibliotecas da USP foram prorrogadas automaticamente até o dia
30 de agosto de 2021.
Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail ou telefone com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas.
Lembramos que as Bibliotecas oferecem diversas opções de acesso digital a artigos de revistas científicas, jornais e notícias, revistas de divulgação, livros, trabalhos de eventos, relatórios, teses e dissertações. Consulte o website http://www.aguia.usp.br e explore as opções em acesso aberto ou por meio de acesso remoto VPN USP. Fonte: AGUIA - 28/07/21
Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail ou telefone com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas.
Lembramos que as Bibliotecas oferecem diversas opções de acesso digital a artigos de revistas científicas, jornais e notícias, revistas de divulgação, livros, trabalhos de eventos, relatórios, teses e dissertações. Consulte o website http://www.aguia.usp.br e explore as opções em acesso aberto ou por meio de acesso remoto VPN USP. Fonte: AGUIA - 28/07/21
Sistema GIP - GRS e novos procedimentos
Encaminhamos, anexo, a Portaria
PRP 824/2021, que institui o Grupo Responsável pelo Sistema de Gestão
da Informação de Projetos da Universidade de São Paulo (GRS-GIP USP), e
o Ofício Circular 004/2021/PRP/STI, que dispõe sobre procedimentos
e responsabilidades de diferentes instâncias na operação e atendimento aos
usuários do GIP USP.
Diante do exposto acima, informamos
que os Srs. Cosme Chagas (ramal 478750) e Alexandre Quintela (ramal 294629),
Seção de Convênios, serão os responsáveis pelo Sistema GIP no CENA. Dúvidas
referentes à prestação de contas de bolsas e auxílio à pesquisa FAPESP,
entrar em contato pelo e-mail (gip@cena.usp.br). Fonte: CENA-USP - 02/08/21Melhorando a reprodutibilidade em pesquisas científicas
Como a redução do viés e o aumento da
reprodutibilidade e replicabilidade podem melhorar a qualidade da pesquisa?
Como os incentivos moldam a ciência e o futuro da reprodutibilidade na
pesquisa?
A reprodutibilidade é um princípio importante do método científico. Isso significa que um resultado obtido por um experimento ou estudo observacional deve ser alcançado novamente com alto grau de concordância quando o estudo é replicado com a mesma metodologia por diferentes pesquisadores. Somente depois de uma ou várias dessas replicações bem-sucedidas, o resultado deve ser reconhecido como conhecimento científico. Nas últimas décadas, tem havido uma preocupação crescente de que muitos resultados científicos publicados falhem no teste de reprodutibilidade, evocando uma crise de reprodutibilidade ou replicabilidade.
Para quem ainda não está
familiarizado com a Rede de Reprodutibilidade do Reino Unido, você poderia
descrever algum do trabalho que a organização faz para garantir que o Reino
Unido continue sendo um centro de pesquisa de alta qualidade?
A reprodutibilidade é um princípio importante do método científico. Isso significa que um resultado obtido por um experimento ou estudo observacional deve ser alcançado novamente com alto grau de concordância quando o estudo é replicado com a mesma metodologia por diferentes pesquisadores. Somente depois de uma ou várias dessas replicações bem-sucedidas, o resultado deve ser reconhecido como conhecimento científico. Nas últimas décadas, tem havido uma preocupação crescente de que muitos resultados científicos publicados falhem no teste de reprodutibilidade, evocando uma crise de reprodutibilidade ou replicabilidade.
“Acho que nosso papel principal é apoiar e
ajudar a coordenar as atividades que já estão acontecendo. Por exemplo, há
um grande número de iniciativas lideradas pela comunidade (e muitas vezes
lideradas por pesquisadores em início de carreira) – ReproducibiliTea , RIOT Science
Club e assim por diante – que estamos ansiosos
para apoiar e promover em parceria. Também temos redes locais –
grupos auto-organizados de pesquisadores interessados em desenvolver e
promover práticas de pesquisa eficazes. Nosso objetivo é incentivar e
apoiar essas redes com atividades como a adoção das iniciativas que mencionei". Saiba mais. Fonte: AGUIA - 02/08/21
01 agosto 2021
31 julho 2021
Fealq lança Portal do Coordenador e consolida marco na história
A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) lançou
oficialmente em junho o Portal do Coordenador FEALQ, consolidando um marco na
história da entidade. Com acesso pela página inicial do site da Fundação, a plataforma amplia
a transparência e facilita o controle dos recursos financeiros
pertencentes a cada projeto realizado com o apoio da Fealq, seja de pesquisa,
cursos, eventos ou outra modalidade.
Segundo o diretor-presidente da Fundação,
Nelson Sidnei Massola Júnior, o Portal representa uma importante inovação no
relacionamento com os clientes. “Estamos dando um passo muito grande. O Portal
pode ser considerado um divisor de águas no sentido de aproximar nossa equipe
aos coordenadores a partir de dados robustos e confiáveis”, destaca o professor
Nelson. Pela plataforma, os coordenadores podem acompanhar as movimentações financeiras dos seus projetos, consultar a evolução de saldos, receitas e despesas, além de gerar extratos para períodos diversos. Os dados disponíveis no Portal referem-se às informações processadas até um dia antes da data da consulta realizada pelo usuário. A ferramenta também permite ao coordenador habilitar novos usuários para terem acesso à totalidade ou a parte das informações referentes especificamente aos projetos que gerencia, respeitando as regras indicadas no Termo de Responsabilidade. O coordenador pode, ainda, contar com a Fealq para divulgação de vagas em aberto nos projetos mantidos junto à Fundação.
EXTRATOS DE PROJETOS – A Fealq informa que os dados sobre as entradas de recursos dos projetos coordenados por professores da ESALQ, CENA e FZEA, referentes ao mês de maio de 2021, já estão concluídos e disponíveis para emissão, incluindo os FPAs. Em relação a junho, os relatórios já se encontram em processamento e a expectativa é que os dados estejam consolidados até meados de julho. Saiba mais. Fonte: FEALQ - 31/07/21
Professor da ESALQ/USP lança livro ‘Microclimatologia agrícola’
O
livro “Microclimatologia agrícola: introdução biofísica da relação
planta-atmosfera”, escrito pelo professor Fábio Ricardo Marin, do Departamento
de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” (Esalq/USP), aborda um dos ramos do conhecimento mais relevantes para
obtenção de bons resultados nas diferentes culturas agrícolas, mas que ainda é
muito pouco explorado em língua portuguesa, segundo o autor.
Publicado com apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz
(FEALQ), a obra apresenta conteúdos que podem ajudar profissionais da área e
produtores a minimizarem drasticamente os riscos climáticos que afetam
diretamente e com grande frequência as lavouras e florestas, tratando das bases
biofísicas que explicam as influências da variação do atmosférica nas plantas,
mas em escala microclimatológica.
O autor explica que os conhecimentos apresentados na obra, quando
aplicados, permitem prever os impactos do clima nas cultivares e com isso
minimizar os danos ou até mesmo remediar algumas situações. “Ao entender melhor
a interação planta-atmosfera, é possível mudar a data de semeadura de uma
cultivar, evitando prejuízos e até o sofrimento causado ao produtor e a sua
família por essas perdas”.
Os capítulos foram concebidos e organizados para nivelamento
mínimo dos leitores quanto aos conceitos necessários e, em seguida, os
conteúdos ganham profundidade ao tratar de diferentes aspectos interação
atmosfera-planta, como processos de fotossíntese e produção de biomassa,
evapotranspiração, necessidade de irrigação e efeito da seca nas culturas,
variabilidade dos biomas naturais brasileiros em resposta às condições
atmosféricas, entre outros.
Mais
informações sobre valor e formas de aquisição, acesse o site da Fundação de
Estudos Agrários Luiz de Queiroz ou clique aqui. Ou, ainda, entre em contato pelo e-mail livros@fealq.org.br. Fonte: FEALQ - 31/07/21
Pilares da educação impulsionam estudantes a serem agentes transformadores
A premissa de que a educação é
a base na formação de uma sociedade é consenso entre pesquisadores da área. O
relatório "Educação,
um Tesouro a Descobrir", criado entre os anos
1992 e 1996 pelo professor, político e economista francês Jacques Lucien Jean
Delors, conhecido também como Relatório Delors, aponta os Quatro Pilares da
Educação: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
De acordo com o relatório de Jacques Delors, o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante dos professores deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo. Ser socialmente competente.
O pesquisador afirma que é possível desenvolver no estudante um olhar crítico e questionador a partir de uma educação baseada nos quatro pilares. O que o torna capaz de ser um agente transformador e não um mero observador. Da educação infantil à acadêmica, a aplicação dos quatro pilares desenvolverá nos alunos a capacidade de análise e interpretação, características que auxiliam na formação profissional em qualquer área de atuação.
O Portal de Periódicos da CAPES é um canal de informação que ampara os estudantes, pesquisadores e professores em seus estudos e pesquisas. Conteúdos das áreas do conhecimento em Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar contemplam o tema educação e assuntos afins. O usuário poderá escolher a opção Buscar assunto, digitar a palavra “educação”, “relatório Delors”, “Jaccques Delors” ou outro assunto relacionado à temática e explorar todo o conteúdo disponível no acervo.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES – 30/07/21
De acordo com o relatório de Jacques Delors, o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante dos professores deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo. Ser socialmente competente.
O pesquisador afirma que é possível desenvolver no estudante um olhar crítico e questionador a partir de uma educação baseada nos quatro pilares. O que o torna capaz de ser um agente transformador e não um mero observador. Da educação infantil à acadêmica, a aplicação dos quatro pilares desenvolverá nos alunos a capacidade de análise e interpretação, características que auxiliam na formação profissional em qualquer área de atuação.
O Portal de Periódicos da CAPES é um canal de informação que ampara os estudantes, pesquisadores e professores em seus estudos e pesquisas. Conteúdos das áreas do conhecimento em Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar contemplam o tema educação e assuntos afins. O usuário poderá escolher a opção Buscar assunto, digitar a palavra “educação”, “relatório Delors”, “Jaccques Delors” ou outro assunto relacionado à temática e explorar todo o conteúdo disponível no acervo.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES – 30/07/21
30 julho 2021
Fapesp, um patrimônio da população paulista
A comemoração dos 60 anos da Fapesp é
uma oportunidade para examinar criticamente o passado e planejar o futuro.
Vivemos um tempo de transformações; as mudanças globais foram bruscamente
aceleradas pela pandemia que tomou o mundo. Transformações, nem sempre positivas,
comprimiram um decênio em alguns meses. O mundo mudou e não voltará atrás. E a Fapesp, também mudou? Certamente,
sim! Mudanças fazem parte da vida das instituições vigorosas porque aquelas que
não evoluem morrem ou tornam-se obsoletas.
Em seis décadas, a agência expandiu seu
espectro de atuação, modificou e ampliou programas afinados com as
transformações da sociedade e com o avanço da ciência e da tecnologia. A
realidade é, pois, muito distante do estereótipo de uma organização voltada
apenas à ciência acadêmica, sem preocupação com o mundo real e com os temas
urgentes da sociedade.
No seu primeiro decênio, predominaram a
atenção com a ciência básica e com a infraestrutura de pesquisa, ainda muito
incipiente nas universidades e nos institutos, e um esforço para atualizar o
conhecimento e a pesquisa no Estado, favorecendo o contato com o exterior, a
vinda de pesquisadores reconhecidos e a organização de reuniões científicas.
Desde
seus primórdios, as bolsas para a formação de recursos humanos representaram um
claro diferencial em relação ao restante do País, fortalecendo a renovação de
uma elite de especialistas que garantem a qualidade da ciência, da educação e
da gestão do Estado. Contamos com uma comunidade de 74 mil pesquisadores em
instituições acadêmicas, governo e empresas inovadoras. Foram os pesquisadores
jovens apoiados por bolsas e auxílios da Fapesp que lideraram a mudança
significativa da ciência paulista a partir da metade dos anos 1990. Veja mais. Leia também: Livro celebra contribuições da Fapesp para o desenvolvimento da ciência nacional. Fonte: Jornal da USP - 20/07/21
Informe CNPq 5 – Indisponibilidade dos sistemas
Dando continuidade à atualização diária sobre a indisponibilidade dos sistemas do CNPq, informamos:
1. Foi concluída a transferência do backup dos dados da Plataforma Lattes para o novo equipamento, garantindo a integridade de todas as informações.
2. Está em andamento a restauração do equipamento que apresentou problemas, para operacionalização das aplicações. A perspectiva é de retorno do funcionamento na segunda-feira pela manhã, com o restabelecimento do acesso aos sistemas do CNPq.
3. Reforçamos que todos os prazos do CNPq, tais como submissão de chamadas e prestação de contas, serão prorrogados. As novas datas serão divulgadas assim que os sistemas se normalizarem.
Lembramos que todos os comunicados serão feitos exclusivamente pelos canais oficiais do CNPq. Acompanhem as informações pelo site ou pelas redes sociais. Fonte: CNPq - 30/07/21
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