Universidades de vários países estão criando novos arranjos para ampliar o acesso à literatura científica depois de suspender contratos de assinaturas com grandes editoras, considerados caros e abusivos. Para atender ao menos em parte as necessidades de informação de seus alunos e pesquisadores, as instituições apostam em ferramentas que ajudem a localizar na internet cópias de papers disponíveis em acesso aberto e no apoio de redes de bibliotecas e de mídias sociais para obter artigos de conteúdo restrito. A Universidade da Califórnia (UC), nos Estados Unidos, por exemplo, anunciou em fevereiro o rompimento com a editora holandesa Elsevier, por meio do qual, a um custo de quase US$ 11 milhões por ano, seus 273 mil estudantes e 68,4 mil docentes e pesquisadores podiam ler documentos publicados em 2,4 mil periódicos. Responsável por cerca de 10% de toda a produção científica norte-americana, a UC pressionava a Elsevier a aceitar um novo acordo, em que fariam parte de um único pacote o preço das assinaturas e as taxas pagas pelos pesquisadores da universidade para publicar seus artigos em acesso aberto em títulos da editora. A Elsevier insistiu em manter o esquema tradicional para a maioria de seus periódicos, cobrando assinaturas e taxas de publicação de artigos e exigindo quantias extras quando o autor quer divulgar seu paper livremente na web. Por: Fabrício Marques - Pesquisa FAPESP - abril 2019
17 abril 2019
Como sobreviver sem assinar revistas científicas
Ferramentas digitais e redes sociais ajudam estudantes e pesquisadores a encontrar artigos na internet
Universidades de vários países estão criando novos arranjos para ampliar o acesso à literatura científica depois de suspender contratos de assinaturas com grandes editoras, considerados caros e abusivos. Para atender ao menos em parte as necessidades de informação de seus alunos e pesquisadores, as instituições apostam em ferramentas que ajudem a localizar na internet cópias de papers disponíveis em acesso aberto e no apoio de redes de bibliotecas e de mídias sociais para obter artigos de conteúdo restrito. A Universidade da Califórnia (UC), nos Estados Unidos, por exemplo, anunciou em fevereiro o rompimento com a editora holandesa Elsevier, por meio do qual, a um custo de quase US$ 11 milhões por ano, seus 273 mil estudantes e 68,4 mil docentes e pesquisadores podiam ler documentos publicados em 2,4 mil periódicos. Responsável por cerca de 10% de toda a produção científica norte-americana, a UC pressionava a Elsevier a aceitar um novo acordo, em que fariam parte de um único pacote o preço das assinaturas e as taxas pagas pelos pesquisadores da universidade para publicar seus artigos em acesso aberto em títulos da editora. A Elsevier insistiu em manter o esquema tradicional para a maioria de seus periódicos, cobrando assinaturas e taxas de publicação de artigos e exigindo quantias extras quando o autor quer divulgar seu paper livremente na web. Por: Fabrício Marques - Pesquisa FAPESP - abril 2019
Universidades de vários países estão criando novos arranjos para ampliar o acesso à literatura científica depois de suspender contratos de assinaturas com grandes editoras, considerados caros e abusivos. Para atender ao menos em parte as necessidades de informação de seus alunos e pesquisadores, as instituições apostam em ferramentas que ajudem a localizar na internet cópias de papers disponíveis em acesso aberto e no apoio de redes de bibliotecas e de mídias sociais para obter artigos de conteúdo restrito. A Universidade da Califórnia (UC), nos Estados Unidos, por exemplo, anunciou em fevereiro o rompimento com a editora holandesa Elsevier, por meio do qual, a um custo de quase US$ 11 milhões por ano, seus 273 mil estudantes e 68,4 mil docentes e pesquisadores podiam ler documentos publicados em 2,4 mil periódicos. Responsável por cerca de 10% de toda a produção científica norte-americana, a UC pressionava a Elsevier a aceitar um novo acordo, em que fariam parte de um único pacote o preço das assinaturas e as taxas pagas pelos pesquisadores da universidade para publicar seus artigos em acesso aberto em títulos da editora. A Elsevier insistiu em manter o esquema tradicional para a maioria de seus periódicos, cobrando assinaturas e taxas de publicação de artigos e exigindo quantias extras quando o autor quer divulgar seu paper livremente na web. Por: Fabrício Marques - Pesquisa FAPESP - abril 2019
Publicações: artigos animados
Revistas científicas publicam vídeos para dar mais transparência e didatismo a experimentos e resultados
O uso crescente de imagens no lugar da palavra escrita, que deu força à criação de canais de vídeo no YouTube em prejuízo dos blogs da internet, começa a se refletir também na comunicação científica. Surgiram nos últimos anos diversas revistas acadêmicas que publicam videoartigos, papers que, além de texto e eventuais fotos e gráficos, são acompanhados de vídeos demonstrando, em geral, detalhes de procedimentos realizados no estudo. Títulos publicados pela editora holandesa Elsevier contam com seções exclusivas para videoartigos, como o Journal of Minimally Invasive Gynecology. A revista The Anatomical Record, da norte-americana Wiley, divulga videoartigos desde 2014. “Realizar um experimento em laboratório é um ato físico. Vídeos conseguem mostrar de forma mais eficiente como um método é aplicado”, disse à Pesquisa FAPESP o biomédico russo Moshe Pritsker, um dos pioneiros desse modelo de publicação.
Em 2006, após uma tentativa frustrada de reproduzir um estudo sobre células-tronco na Universidade Princeton, nos Estados Unidos, onde trabalhava, Pritsker criou o Journal of Visualized Experiments (JoVE), com o objetivo de mostrar visualmente o que pesquisadores fazem para obter seus resultados. “Os vídeos ajudam a perceber sutilezas, como o ângulo em que se deve segurar uma placa de Petri, o que, às vezes, é crucial para um experimento dar certo.” Pritsker passou a apostar nos videoartigos como uma estratégia para ampliar a oferta de informações detalhadas e ajudar outros cientistas a reproduzir os achados.
Seguindo a experiência do russo, outros periódicos do gênero foram lançados. E revistas convencionais também abriram espaço para abrigar esse tipo de publicação. Um exemplo é a Fungal Genetics and Biology (FGB), em circulação desde a década de 1970. Em 2015, o periódico passou a divulgar videoartigos em uma seção especial chamada The Dynamic Fungus. Na visão da bióloga norte-americana Nancy Keller, editora-chefe da FGB, a principal vantagem dos vídeos é dar dinamismo às imagens que geralmente são analisadas de forma estática. “À medida que as ferramentas para estudar biologia celular foram aperfeiçoadas, percebemos que as imagens em movimento de células vivas capturam melhor a ação de fungos do que fotografias”, diz Keller, que é professora da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
Por: Bruno de Pierro - Pesquisa FAPESP - abril 2019
Por: Bruno de Pierro - Pesquisa FAPESP - abril 2019
16 abril 2019
Para falar (bem) em público
A publicação de artigos em revistas científicas ainda é considerada o principal caminho a ser usado por pesquisadores interessados em expor os resultados de suas investigações, obter reconhecimento de seus pares e avançar na carreira. Uma estratégia complementar, mas crescentemente importante, é a realização de apresentações públicas, seja na própria instituição onde o pesquisador atua, em seminários ou conferências, no país ou no exterior. Além de propiciar visibilidade ao trabalho dos cientistas, essas atividades também podem contribuir para o estabelecimento e a manutenção de redes de contatos e, eventualmente, abrir caminho para oportunidades e colaborações promissoras.
A importância das apresentações e os benefícios que elas podem oferecer ao desenvolvimento da carreira dos pesquisadores são reconhecidos e valorizados em países desenvolvidos. No Reino Unido, instituições como a Universidade de Cambridge, por exemplo, oferecem cursos de curta duração dedicados ao treinamento de alunos e jovens pesquisadores na estruturação de comunicações mais estimulantes.
Convites para falar em público são importantes e podem funcionar como termômetro, auxiliando pesquisadores no monitoramento do grau de interesse que suas pesquisas despertam, não apenas entre seus pares, mas no público em geral. É igualmente possível valer-se desses eventos para obter retorno imediato do público, o que pode, em alguma medida, contribuir para o aprimoramento da pesquisa, caso ela ainda esteja em andamento, além de outros desdobramentos positivos, como atrair novos pesquisadores para a sua área de conhecimento ou ampliar o entendimento sobre o campo ao qual se dedica. Por Maurício Pierro - Pesquisa FAPESP - abril 2019
15 abril 2019
12 abril 2019
SIBiUSP adere à Declaração de Santiago
A International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) anuncia a adesão do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP à Declaração de Santiago.
A Declaração de Santiago é uma declaração do compromisso das bibliotecas com os o desenvolvimento sustentável preconizado pela Agenda 2030 na América Latina e no Caribe.
É um chamado para que os governos forneçam as condições necessárias para as bibliotecas realizarem seu papel. É uma ferramenta para bibliotecários,
É um chamado para que os governos forneçam as condições necessárias para as bibliotecas realizarem seu papel. É uma ferramenta para bibliotecários,
bibliotecas, associações de bibliotecas e amigos das bibliotecas promoverem e defenderem
as bibliotecas junto aos governos, a ONU e outras instituições.
as bibliotecas junto aos governos, a ONU e outras instituições.
Brasil depende de inovação para chegar à rede 5G
A Coreia do Sul lançou a primeira rede nacional de telefonia móvel de quinta geração (5G) dois dias antes da data prevista, para assegurar a posição do país como o primeiro do mundo a oferecer essa tecnologia, que deve revolucionar as telecomunicações. O Jornal da USP no Ar conversou com o professor Marcelo Zuffo, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica (Poli) da USP, para obter um panorama geral da nova tecnologia e seu impacto na relação do ser humano com os aparelhos eletrônicos.
Apesar de ser apenas tecnicamente uma evolução natural das redes 4G existentes, essa nova tecnologia marcará um ponto de inflexão no futuro das comunicações, trazendo conectividade instantânea de alta potência para bilhões de dispositivos. A nova tecnologia proporciona uma velocidade de conexão com a internet 20 vezes superior ao 4G. O professor Zuffo explica que, nas últimas três décadas, houve um aumento contínuo de inovações tecnológicas no campo da comunicação. “A cada dia que se passa há uma necessidade maior de comunicação”, diz.
Enquanto o 3G proporcionou a saída do meio analógico para o digital, o 4G trouxe a possibilidade da transmissão de dado em formato de vídeo, alterando drasticamente a maneira como o indivíduo utiliza seu telefone móvel, vide a ascensão das redes sociais, Youtube e Netflix. O 5G trará consigo a possibilidade da conexão absoluta, a chamada Internet das Coisas.
Zuffo esclarece que a barreira ‘um para um’ foi superada. Isto é, nos primórdios do processo de desenvolvimento dos computadores, acreditava-se que teríamos um computador por pessoa. Hoje, a proporção é de aproximadamente 100 computadores para cada indivíduo no planeta, ou melhor dizendo, são 70 bilhões de computadores para 7 bilhões de pessoas, claro que distribuídos de forma desigual. Esses computadores estão pulverizados no formato de relógios, celulares, automóveis, geladeiras e fogões. A expectativa é que o 5G conecte todos esses dispositivos.
Por José Carlos Ferreira - Jornal da USP - 11/4/2019
Por José Carlos Ferreira - Jornal da USP - 11/4/2019
11 abril 2019
EBSCO Open Dissertations: Junte-se ao movimento
O OpenDissertations.org, o recém-aberto EBSCO Information Services e o projeto BiblioLabs, contém acesso a mais de 800.000 Teses e Dissertações Eletrônicas (TDE) disponíveis para pesquisa e descoberta, e expandirá sua cobertura para mais de um milhão até junho de 2019.
Universidades propõem à Capes a reorganização da pós-graduação
Um dos pontos da proposta é tornar o mestrado uma etapa de qualificação para o doutorado
Em uma reunião realizada ontem, dia 8 de abril, foi apresentada aos dirigentes da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) uma proposta para a reorganização da pós-graduação nas universidades.
Em uma reunião realizada ontem, dia 8 de abril, foi apresentada aos dirigentes da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) uma proposta para a reorganização da pós-graduação nas universidades.
Elaborada pelas estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp – e pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a proposta sugere mudanças que consistem no redesenho da estrutura dos programas de pós-graduação, valorizando a formação no nível de doutorado, a mobilidade nacional e internacional dos estudantes nesse nível e os estágios de pós-doutorado. Um dos principais pontos da proposta é que o mestrado acadêmico passe a ser entendido como etapa de qualificação para o doutorado e tenha sua duração reduzida.
“Estamos trabalhando em um modelo que otimize os recursos investidos na pós-graduação, priorizando o doutorado. A ideia é proporcionar melhores condições ao doutorando para que ele tenha mais tempo para o desenvolvimento de seu projeto e um financiamento mais estável. Com isso, esperamos teses de melhor qualidade, que é sempre o nosso grande objetivo”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Agora a Capes deve analisar essa proposta inicial e definir quais alterações são viáveis e poderão constar na proposta final que, depois de formatada, será apresentada internamente aos programas de pós-graduação das quatro universidades.
O pró-reitor ressalta que “mesmo após a aprovação da proposta final, os programas não serão obrigados a aderir ao novo modelo. A ideia é termos na USP simultaneamente os dois modelos de pós-graduação: o tradicional e esse novo que dá ênfase ao doutorado”.
No dia 12 de dezembro, um protocolo de intenções assinado pela USP e pela Capes deu início ao processo que permitirá a reorganização da oferta dos cursos de pós-graduação de Mestrado e Doutorado. Por Erika Yamamoto - Jornal da USP - 9/4/2019
10 abril 2019
Fábricas de conhecimento
O que são, como funcionam e para que servem as universidades públicas de pesquisa
Reportagem especial do Jornal da USP mostra como os investimentos feitos em pesquisa científica nas universidades públicas brasileiras reverte em benefícios para a sociedade, na forma de conhecimento, recursos humanos e novas tecnologias, que impulsionam o desenvolvimento do País.
Estudo retrata um cenário preocupante, em que as universidades não são percebidas pela população como instituições de pesquisa, apesar de serem elas as responsáveis pela maior parte da produção científica nacional. Das 50 instituições que mais publicaram trabalhos científicos no Brasil nos últimos cinco anos, 44 são universidades (36 federais, 7 estaduais e 1 particular) e 5 são institutos de pesquisa ligados ao governo federal (Embrapa, Fiocruz, CBPF, Inpa e Inpe), também mantidos com recursos públicos, além de 1 instituto federal de ensino técnico. A USP é, disparada, a maior “fábrica de ciência” brasileira, com participação em mais de 20% das pesquisas publicadas no País. Ou seja, de cada 10 trabalhos científicos produzidos no Brasil, 2 tem pelo menos um pesquisador da USP entre os autores. Confira texto na íntegra.
Fonte: Jornal da USP Especial - abril 2019
Fonte: Jornal da USP Especial - abril 2019
09 abril 2019
Como será o mundo da pesquisa daqui a 10 anos
Relatório da Elsevier busca prever como será a pesquisa na próxima década.
Raramente na história da ciência, tecnologia e medicina testemunhamos uma mudança tão rápida e profunda. Os avanços na tecnologia, pressões de financiamento, incertezas, mudanças populacionais, desafios societais uma escala global; estes elementos estão todos combinando – de maneiras incertas – para transformar como a informação de pesquisa é criada e trocada.
O ecossistema de pesquisa está passando por mudanças rápidas e profundas. Essa transformação está sendo alimentada por uma ampla gama de fatores, desde avanços na tecnologia e pressões de financiamento até a incerteza política e mudanças populacionais. Em uma tentativa de entender como essas tendências podem moldar o cenário da pesquisa na próxima década, a Elsevier juntou forças com a Ipsos MORI. Juntas, conduziram um estudo em grande escala, com escopo no futuro e planejamento de cenário.
O foco deste estudo não foram os tópicos que serão pesquisados nos próximos anos, mas sim como essa pesquisa pode ser conduzida e suas descobertas comunicadas. Foi feita uma revisão de literatura e direcionadores do mercado foram examinados.
Ao longo de 2018, 56 especialistas das partes interessadas na pesquisa (financiadores, editores, futuristas, tecnólogos, etc) foram entrevistados para saber seus pontos de vista e cerca de 2.000 pesquisadores foram questionados. As entrevistas e a revisão de literatura esboçaram uma imagem das muitas tendências inter-relacionadas; em conjunto com o pesquisadores, foi possível identificar os fatores mais propensos a promover mudanças. Confira o relatório completo.
Fonte: ELSEVIER. Research futures: drivers and scenarius. Full Report. Feb. 2019
Fonte: ELSEVIER. Research futures: drivers and scenarius. Full Report. Feb. 2019
08 abril 2019
07 abril 2019
06 abril 2019
05 abril 2019
Cinco fatores essenciais para compartilhamento de dados
Um documento divulgado hoje se baseia em pesquisas com mais de 11.000 pesquisadores para fazer recomendações concretas que garantam boas práticas de dados
Cinco Fatores Essenciais para Compartilhamento de Dados, publicado pela Springer Nature, traduz descobertas sobre atitudes e comportamentos de pesquisadores em medidas concretas que acelerarão o compartilhamento de dados. O documento baseia-se em vários relatórios publicados em 2018 que apontam desafios que os pesquisadores enfrentam ao compartilhar dados. As barreiras identificadas incluem, por exemplo, como organizar dados de uma forma apresentável e útil, confusão sobre direitos autorais e não saber onde os dados podem ser compartilhados. Cinco Fatores Essenciais para Compartilhamento de Dados delineiam as abordagens necessárias para lidar com essas e outras barreiras.
Foi constatado que o compartilhamento de dados e o bom gerenciamento de dados tornam os estudos de pesquisa mais produtivos, mais prováveis de serem citados e de liberar a inovação para o bem da sociedade. O arquivamento de dados, por exemplo, pode duplicar a produção de publicações de projetos de pesquisa e tem sido associado a um aumento no impacto da citação de artigos de pesquisa em até 50%. De acordo com um novo relatório para a Comissão Europeia, o custo mínimo para a UE de más práticas de dados é de € 10,2 bilhões por ano.
O documento resume os cinco fatores essenciais para acelerar o compartilhamento de dados como:
1) Política clara: de financiadores, instituições, periódicos, editores e comunidades de pesquisa. Estabelecer requisitos não ambíguos e específicos para o gerenciamento e compartilhamento de dados para levar a uma mudança no comportamento do pesquisador.
2) Melhor crédito: fazer com que o compartilhamento de dados valha o tempo de um pesquisador. Com um reconhecimento mais formal por meio de citações de dados, autoria, inclusão em avaliações de pesquisa e progressão na carreira, o compartilhamento de dados aumentará.
3) Financiamento explícito: para gerenciamento de dados e compartilhamento de dados, bem como publicação de dados. É improvável que políticas sem acesso a financiamento dedicado para permitir a conformidade resultem em maior compartilhamento de dados.
4) Ajuda prática: para organizar dados, encontrar repositórios apropriados e fornecer rotas mais rápidas e fáceis para compartilhar dados. A maioria dos pesquisadores não sabe como ou onde disponibilizar seus dados de pesquisa.
5) Treinamento e educação: para responder a perguntas comuns de pesquisadores sobre compartilhamento de dados e ajudar a construir habilidades e conhecimentos. Comunicar os benefícios da melhor prática de dados e abordar as áreas comuns de preocupação.
Fonte: Springer Nature - 2/4/2019
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