07 julho 2022

SoU_Ciência e Instituto Serrapilheira divulgam dados sobre o financiamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisas

O Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (SoU_Ciência) e o Instituto Serrapilheira divulgaram nesta quinta-feira (7) o painel “O Financiamento da Ciência e Tecnologia no Brasil”, com dados sobre o financiamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisas, responsáveis por grande parte da ciência brasileira.
A coordenadora do SoU_Ciência, Soraya Smaili, explicou que o levantamento teve como objetivo analisar os benefícios, os limites e os equívocos da política de expansão e de financiamento da educação superior brasileira e de ciência e tecnologia, desde o fim da década de 1980 até o ano de 2020, além de propor medidas necessárias para um novo ciclo consistente de crescimento, comprometido com as necessidades do desenvolvimento democrático, sustentável e inclusivo do país e de sua população.
Os dados foram organizados em dois eixos de atuação: Políticas para educação superior, ciência e tecnologia: passado, presente e futuro e Financiamento da educação superior, ciência e tecnologia: elementos para a retomada da expansão e do desenvolvimento soberano, subdivididos em quatro linhas de pesquisa (Caracterização da expansão da Educação Superior; Perfil e trajetória estudantil na Educação Superior; Trajetórias pós Educação Superior: análise de egressos; Financiamento da Educação Superior pública e Ciência e Tecnologia (no âmbito das Universidades).   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 07/07/22


Pesquisador diz à IA para escrever um artigo sobre si mesmo e depois o envia para revista acadêmica

Parece que os algoritmos podem escrever artigos acadêmicos sobre si mesmos agora. Devemos nos perguntar: quanto tempo até os acadêmicos humanos ficarem obsoletos?
Em um editorial publicado pela Scientific American, a pesquisadora sueca Almira Osmanovic Thunström descreve o que começou como um simples experimento de quão bem o algoritmo de geração de texto GPT-3 da OpenAI poderia escrever sobre si mesmo e terminou com um artigo que está sendo revisado por pares. O comando inicial que Thunström digitou no gerador de texto foi bastante elementar: "Escreva uma tese acadêmica em 500 palavras sobre GPT-3 e adicione referências e citações científicas dentro do texto". A pesquisadora, cujo foco principal na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, é neurociência e tecnologia da saúde, escreve que ficou "impressionada" quando o algoritmo começou a escrever uma tese real, repleta de citações eficazes em locais e contextos apropriados.   Saiba mais.   Fonte: Futurism - 07/07/22

Como a gestão de inovação pode facilitar o desenvolvimento de projetos

Seleção de artigos, produzidos por professores da USP, feita pela MIT Sloan Brasil sobre gestão da inovação ganha destaque no tema do ambiente de inovação aberta. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar  Edição, a professora Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP e uma das autoras do texto, discorre sobre o assunto. A inovação aberta acontece quando há a colaboração entre entidades diferentes. “Falamos, por exemplo, da colaboração de um instituto de ciência e tecnologia com uma universidade, de uma empresa com uma startup. Então, essa colaboração entre entidades é a inovação aberta para a produção de inovação”, comenta Ana Paula.   Saiba mais.  
Fonte: Jornal da USP - 06/07/22

Os desafios para o jornalismo científico no Brasil

O noticiário sobre a covid, desde 2020, maximizou o espaço de cobertura da doença, seus efeitos, o modo de enfrentá-la, o combate ao negacionismo, de uma forma e de um espaço inéditos. O tema teve enorme presença nos veículos escritos, nas imagens de TV, no áudio das rádios e espaços nas mídias sociais. Superou enormemente a modesta cobertura que temas ligados à Ciência sempre receberam na mídia, e cujo espaço encolheu ao longo dos tempos, especialmente em função das modificações técnicas e consequentes dificuldades econômicas que o setor enfrenta. Foi um momento de visibilidade diferenciada para o jornalismo científico e a divulgação cientifica, duas atividades semelhantes mas essencialmente diferentes, que inundaram uma sociedade perplexa pelas milhões de mortes e deletérios efeitos provocados pela covid e que ansiava por informações e orientação sobre como lidar com a doença, além de conviver com o absurdo negacionismo ressaltado por Ribeiro.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - junho 2022

06 julho 2022

Pesquisadores em empresas são essenciais ao desenvolvimento

A empresa é o principal lugar da pesquisa científica e tecnológica nos países que conseguem fazer do conhecimento o motor do desenvolvimento. Nos Estados Unidos, 72% dos pesquisadores em tempo integral são empregados de empresas. Na China, 61%; na Coreia do Sul, 82%; na Alemanha, 60%, na França, 62%, no Reino Unido 40%. Nos 27 países da União Europeia somados, 55% dos pesquisadores em tempo integral estão nas empresas. No Brasil, o percentual foi de 40% em 2000. Em 2014, último ano para o qual o MCT reporta o dado, havia caído para 27%.
Os números absolutos evidenciam o poderio científico e tecnológico das empresas em cada país: nos EUA e na China, em 2018, havia 1,1 milhão de pesquisadores empregados por empresas, 335 mil na Coreia do Sul, 262 mil na Alemanha, 189 mil na França. No Brasil, em 2014, havia 48 mil pesquisadores em empresas. Na União Europeia, 55% dos cientistas em tempo integral estão nas empresas.   Fonte: Valor Econômico - 06/07/22


05 julho 2022

 

Certificação Lixo Zero e a DNV convidam você para uma conversa ao vivo com convidados exclusivos para falarmos a respeito da possibilidade de mudanças e inovações dentro da temática do lixo zero. Neste webinar, o especialista Mateus Peçanha (da Certificação Lixo Zero, Academia Lixo Zero e afiliado a Instituição Lixo Zero) participará dessa jornada ao caminho do conhecimento dos conceitos, definições, metodologia e ações para auxiliar as empresas a minimizar o impacto da geração de seus resíduos em sua organização ou em sua cadeia de produção. Teremos como convidada Lenise Ramos, da Coca-Cola Solar, mostrando que é possível a implementação prática, compartilhando sua experiência na planta de bebidas gaseificadas. Acesse nosso site: certificacaolixozero.com.br.   Fonte: Lixo Zero - 05/07/22


Leia a edição de julho de 2022

Baixa mobilidade acadêmica no Brasil não tem impacto significativo na produtividade, sugere estudo

Pesquisadores que constroem sua carreira na mesma instituição em que obtiveram o doutorado produzem, em média, tantos artigos quanto aqueles que diversificaram sua experiência profissional e migraram para outros lugares

Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sugere que, pelo menos em termos quantitativos, a baixa mobilidade acadêmica no Brasil não tem impacto significativo na produtividade científica. Segundo os autores, da Escola de Administração da UFRGS, cientistas que constroem sua carreira na mesma instituição em que obtiveram o doutorado produzem, em média, tantos artigos quanto aqueles que diversificaram sua experiência profissional e migraram para outros lugares.
O trabalho se baseou em dados de 76.521 cientistas brasileiros de todas as áreas do conhecimento que se doutoraram entre 2000 e 2016 e atualmente trabalham em alguma instituição, pública ou privada, de ensino e pesquisa do país. “Usamos dados da plataforma Lattes, que reúne milhares de currículos acadêmicos, para mapear o percurso de carreira desses cientistas”, destaca o engenheiro naval Denis Borenstein, um dos autores do estudo, publicado em maio na revista científica Journal of Informetrics. “Criamos um software capaz de identificar o local em que eles se doutoraram, se e onde fizeram estágios de pós-doutorado, por quais instituições passaram e onde trabalham.”   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Dados de vencedores do Prêmio Nobel abastecem estudos sobre tendências e avanços da ciência

Trabalhos buscam padrões de produtividade que caracterizam pesquisas e carreiras de alto impacto

A trajetória de mais de 120 anos do Prêmio Nobel, que reconhece contribuições extraordinárias nas áreas de Física, Química, Medicina ou Fisiologia – além de Literatura, Economia e em prol da Paz –, tornou-se um celeiro de informações para a análise da produção e da carreira científica. Dados sobre o desempenho e o perfil dos vencedores há tempos são usados como parâmetros para avaliar o comportamento de pesquisadores que atuam na fronteira do conhecimento e extrair tendências que permitam compreender como a ciência funciona e avança. Uma novidade é que, com o apoio de ferramentas computacionais e o acesso a grandes volumes de dados, esses resultados vêm se sofisticando. Um exemplo bastante produtivo foi criado em 2019 por um grupo de cientistas da computação das universidades de Indiana, em Bloomington, e Northwestern, em Evanston, nos Estados Unidos. Eles montaram uma base de dados com os registros de publicação de quase todos os laureados nas três categorias científicas – estão cadastrados mais de 93 mil papers relacionados a 545 pesquisadores premiados.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Bibliotecas brasilianas buscam atualizar acervos

Coleções voltadas para a cultura e a história do país investem na digitalização e incorporação de objetos

Em pesquisa realizada nos últimos 15 anos em um acervo da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, Antonio Dimas, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), descobriu o espólio do editor norte-americano Alfred Knopf (1892-1986), responsável por traduzir e publicar, em inglês, as primeiras obras do baiano Jorge Amado (1912-2001) e do pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). Análises da correspondência, pareceres e contratos revelam, entre outras coisas, que esses autores foram bem recebidos pelos leitores norte-americanos, especialmente por apresentarem visões alternativas do Brasil, vinculadas às culturas negras de Salvador e do Recife. “Presentes em diversas partes do mundo, acervos como o de Knopf também devem ser considerados brasilianas, apesar de não serem compostos estritamente por livros”, sustenta o pesquisador. Ao propor a ampliação do conceito, inicialmente delimitado pelas coleções de obras dos séculos XVI a XIX sobre o Brasil, a reflexão de Dimas faz parte de um movimento que ganhou força nos últimos cinco anos e foi tema de evento organizado pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM-USP), no último mês de fevereiro.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Desigualdade em colaborações é questão de integridade científica, aponta Conferência Mundial

Cerca de 700 cientistas, gestores acadêmicos e estudantes de várias partes do mundo estiveram presencial e virtualmente na Cidade do Cabo, na África do Sul, entre 29 de maio e 1º de junho, para discutir avanços relacionados à ética e à responsabilidade na pesquisa, e testemunharam o quanto esse campo do conhecimento vem se desdobrando em novos tópicos e ganhando amplitude. O tema principal da 7ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa, a primeira realizada no continente africano, foi a importância de promover colaborações internacionais mais equânimes, respeitosas e diversas. A premissa é que essas parcerias são desiguais e, com frequência, desfavoráveis a países pobres.
O pano de fundo é um fenômeno positivo: o crescimento, a partir do final da década de 1990, do número de consórcios e iniciativas internacionais compreendendo colaborações entre nações do hemisfério Norte, que concentra a maioria dos países ricos, e do Sul, em desenvolvimento. Dados apresentados na conferência mostraram que, em cooperações globais, 90% do financiamento provém de nações de alta renda e isso em geral tem reflexos nas relações de poder.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


Brasil diversifica pesquisas sobre integridade científica

A participação de brasileiros na 7ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa, na Cidade do Cabo, na África do Sul, mostra uma diversificação no país de estudos nesse campo do conhecimento. Estudantes e pesquisadores de instituições de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal, exibiram trabalhos sobre comportamento ético e incidência de má conduta no país, experiências com treinamento e esforços para garantir a confiabilidade de resultados científicos.
Em uma plenária sobre aprimoramento da qualidade de dados de pesquisa, Olavo Amaral, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM-UFRJ), apresentou a Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, uma rede de laboratórios incumbida de reproduzir até 60 experimentos em ciências biomédicas publicados em artigos brasileiros entre 1997 e 2018 – o objetivo é avaliar se os resultados obtidos se confirmam e são fidedignos.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


Contorcionismo em traduções sinaliza má conduta em artigos científicos

Um grupo de pesquisadores da França e da Rússia investigou a presença frequente de expressões sem sentido em artigos de revistas de ciência da computação. Em vez de usar artificial intelligence (inteligência artificial), trabalhos se referiram a esse campo do conhecimento como counterfeit consciousness, algo como percepção simulada. Da mesma forma, o termo big data, consagrado para denominar a utilização de grandes volumes de dados, por vezes era substituído por algo com sentido aproximado, mas sem lastro no uso corrente: colossal information (informações colossais). Em um estudo publicado no ano passado no repositório arXiv, os cientistas da computação Guillaume Cabanac, da Universidade de Toulouse, Ciryl Labbé, da Universidade de Grenoble, ambos na França, e o russo Alexander Magazinov, da empresa de software Yandex, concluíram que esses termos, batizados por eles de “frases torturadas”, podem sinalizar vários tipos de má conduta. O mais comum é o plágio. As expressões ficam estranhas porque são traduzidas de forma automatizada do inglês para um outro idioma e depois convertidas de volta para o inglês, com o objetivo de simular paráfrases e enganar os softwares detectores de plágio.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


Governo da China quer criar 50 novas revistas científicas

Estratégia busca garantir a qualidade e a integridade dos periódicos

O governo chinês divulgou novos planos para melhorar a qualidade das revistas científicas do país. A ideia é concentrar esforços e investimentos na criação de 50 novos periódicos e também permitir que boas revistas do exterior publicadas em inglês possam transferir sua sede para a China. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva organizada pela Associação Chinesa de Ciência e Tecnologia (Cast), organização afiliada ao governo, de acordo com o site do jornal South China Morning Post. Segundo o engenheiro Zhang Yuzhuo, vice-presidente da Cast, uma estratégia adicional será o desenvolvimento de plataformas digitais de serviços de publicação com padrão semelhante ao das editoras europeias e norte-americanas. Dessa forma, os responsáveis pelas revistas poderão concentrar sua atenção na qualidade do conteúdo e na busca por competitividade. Um dos objetivos da iniciativa é estimular pesquisadores a publicar em títulos de boa reputação fora do circuito das grandes editoras internacionais, mas ela também tem relação com uma política lançada há quatro anos para combater casos de má conduta em artigos de cientistas chineses.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


TOEFL ITP - Teste de Proficiência em Língua Inglesa aplicado na ESALQ

O TOEFL ITP é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 140 questões – 50 de compreensão oral, 40 de estrutura gramatical e 50 de leitura, com duração de duas horas. O TOEFL é o exame mais solicitado para quem deseja fazer cursos no exterior em países de língua inglesa ou em outros países onde a instrução será em inglês, especialmente para alunos de graduação e pós-graduação interessados em programas de intercâmbio.
O próximo exame online será aplicado no dia 30 de julho de 2022 e as inscrições poderão ser feitas através do site da FEALQ, até o dia 20/07/22. A comunidade do Campus “Luiz de Queiroz” e da Faculdade de Odontologia de Piracicaba terão taxas especiais. https://bit.ly/3up71iZ.  
Fonte: CEL ESALQ – 05/07/22



04 julho 2022

USP oferece acesso a 13 mil e-books da Biblioteca Virtual Pearson para seus alunos

Plataforma pode ser acessada pela Rede VPN USP e dá acesso a mais de 30 editoras com livros digitais em língua portuguesa; professores, pesquisadores e funcionários da Universidade também têm acesso

O acesso a bibliotecas virtuais e conteúdos científicos digitais, recurso importante para os estudantes durante a pandemia, se tornou uma política da Universidade mesmo com o retorno presencial. Exemplo disso é que alunos, pesquisadores e funcionários da USP podem consultar e fazer downloads de e-books da Biblioteca Virtual Pearson que conta atualmente com mais de 12 mil títulos de diversas áreas do conhecimento. O acesso é possível a partir da conexão VPN USP.

É o segundo ano que a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia), responsável pelas parcerias da Universidade com plataformas e ferramentas de conteúdo educativo e científico, faz um convênio com a Pearson Education para oferecer livros eletrônicos digitais de vários selos editoriais em áreas como Administração, Computação, Direito, Economia, Educação, Engenharia, Letras, Gastronomia, Marketing, Medicina, Psiquiatria e Turismo.

Há publicações das editoras Prentice Hall, Makron Books, Addison Wesley, Contexto, IBPEX/Intersaberes, Cia das Letras, Casa do Psicólogo, Rideel, Aleph, Papirus, Educs, Jaypee Brothers, Callis, Lexikon, Summus, Interciência, Autêntica, Vozes, Freitas Bastos, Oficina de Textos, Difusão, EdiPUCRS, Brasport, Labrador, Yendis, Blucher e Atheneu.

A Biblioteca Virtual está disponível para desktop, tablets e smartphones com navegação intuitiva. É possível procurar por palavras-chaves, temáticas, assuntos ou conteúdos específicos. Entre os recursos da plataforma, há possibilidade de continuar a ler de onde parou, além de sincronizar notas, destaques, marcações, a última página lida e todas as interações com os e-books em todos os dispositivos conectados.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 04/07/22

Criação da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da Universidade de São Paulo (ABCD-USP)


RESOLUÇÃO Nº 8269, DE 30 DE JUNHO DE 2022

(Revoga a Resolução 7791/2019)

Dispõe sobre a criação da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) e dá outras providências.

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, com fundamento no art 42, IX, do Estatuto, tendo em vista as aprovações “ad referendum” das Comissões de Legislação e Recursos e de Orçamento e Patrimônio, em 30 de junho de 2022; e considerando o papel estratégico das bibliotecas e dos processos de criação, manutenção e curadoria de coleções e de dados, baixa a seguinte
RESOLUÇÃO:
Artigo 1º – Fica criada a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da Universidade de São Paulo (ABCD-USP), junto ao Gabinete do Reitor, para gerir o sistema integrado de bibliotecas da USP, implementando políticas unificadas de manutenção, ampliação e gestão dos acervos e da informação, da produção intelectual e das bibliotecas.
Leia o texto na íntegra.   Fonte: Reitoria - 04/07/22

Spix, Martius e a comissão científica austro-alemã no Brasil

No segundo episódio da temporada ‘Viajantes e Naturalistas no Brasil’, do podcast Ciência para Ouvir, a historiadora e pesquisadora Karen Lisboa apresenta a passagem desses cientistas pelo País

A mudança da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria para o Brasil em 1817 foi noticiada por diversos jornais brasileiros que comemoravam o casamento de D. Pedro I. Acompanhando a futura imperatriz, chegava também uma comissão científica austro-alemã que trazia dois dos mais célebres naturalistas que já estudaram a natureza brasileira: Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich von Martius. Durante os três anos em que percorreram o país, Spix, Martius e os demais naturalistas que faziam parte da comissão coletaram espécimes de animais, plantas e rochas, e registraram suas observações sobre o Brasil e os brasileiros. Em seu livro de viagem, Martius registrou: “Como me sinto feliz aqui […] O lugar sagrado, onde todas as forças se reúnem harmoniosamente e ressoam como canto triunfal, amadurece sensações e pensamentos”.  Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 04/07/22