14 novembro 2020

Tour virtual pelo Museu Republicano de Itu permite conhecer período decisivo da história do Brasil

Sem sair de casa, é possível percorrer todos os espaços do museu e ver informações sobre exposições, objetos e demais itens do acervo relacionado ao período inicial do regime republicano


Para comemorar a data da Proclamação da República, 15 de novembro de 1889, o Museu Republicano Convenção de Itu inaugurou um tour virtual que permite percorrer todos os espaços e conhecer sobre um período importante da história brasileira. Durante o trajeto, é possível contar com audiodescrição dos conteúdos e mensagens em áudio que guiam as visitas e descrevem os itens apresentados, além da visualização, em três dimensões, do acervo e da arquitetura do Museu. Outro recurso disponível é a utilização de óculos de realidade virtual. Além disso, em todos os ambientes existem ícones de informação, que abrem telas com detalhes a respeito do edifício, dos acervos e das exposições no local. 
A visita pode ser feita por meio deste link.
O Museu Republicano não só reúne o acervo referente ao período inicial do regime republicano no Brasil como seu edifício tem um significado especial. Foi naquele local que representantes de clubes republicanos de várias cidades de São Paulo, e até do Rio de Janeiro, políticos, cafeicultores e advogados, se reuniram em 1873 para discutir o contexto político do país. Eles iniciaram uma campanha que forneceu as bases para a fundação do Partido Republicano Paulista, numa trajetória que terminaria em 15 de novembro de 1889 com a Proclamação da República e o fim da monarquia. O Museu foi criado em 1923, exatamente 50 anos depois da Convenção Republicana de Itu e, por isso, o Museu recebe esse nome.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da USP - 13/11/20

Graduação da USP vai se reinventar em 2021

O pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat, fala sobre o planejamento para o próximo ano letivo na última matéria da série Desafios 2021

O ano letivo de 2020 está sendo marcado pela pandemia da covid-19 e pelas medidas de distanciamento social e proteção adotadas em todo o mundo. Na USP, após a suspensão das atividades presenciais, em março, alunos e professores tiveram de se adaptar rapidamente a um novo modelo de ensino, que contou com a tecnologia de plataformas e recursos digitais para o ensino de graduação.
“Embora este tenha sido um ano difícil, aprendemos muito e adquirimos experiência na utilização de diversas ferramentas de ensino, as quais serão incorporadas mesmo após a pandemia. A Graduação teve de se reinventar e, como afirma o reitor Vahan Agopyan, a USP de 2021 não será igual à de 2019”, explicou o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.
Na USP, a retomada progressiva das atividades presenciais tem sido conduzida de forma cautelosa, seguindo os protocolos e recomendações do Plano USP que foi desenvolvido pelo grupo de trabalho formado por dirigentes da Universidade e coordenado pelo vice-reitor Antonio Carlos Hernandes.
Baracat ressalta que “o desafio da retomada é de todos. Precisamos acolher os alunos que ingressaram em 2020, pois eles ainda não viveram a USP. No ano que vem, teremos uma Graduação reformulada, em que as competências e habilidades serão colocadas em prática”.
Para dar suporte aos docentes e ampliar a utilização da tecnologia disponível, foi criada a Comissão de Gestão das Plataformas e Recursos Digitais para o Ensino da Graduação, com o propósito de realizar oficinas de treinamento e capacitação sobre o uso das diferentes plataformas disponíveis, produzir vídeos tutoriais, receber as dúvidas e orientar professores e estudantes.    Saiba mais.     Fonte: Jornal da USP - 13/11/20

13 novembro 2020

Pós-graduação - Desafios para 2021

Em mais uma matéria da série Desafios 2021, o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destaca que um dos desafios da área será aliar as atividades presenciais com o ensino remoto

A suspensão das atividades presenciais na Universidade em função da quarentena imposta pela covid-19 acentuou necessidades que já estavam no radar da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. “A pandemia nos mostrou que é preciso que o aluno tenha participação ativa na escolha do que quer aprender e seja mais independente na busca desse conhecimento, pois suas atividades futuras poderão ser diferentes das que conhecemos atualmente. Com isso, em 2021, devemos incentivar os programas a promoverem mudanças nas disciplinas”, avalia o pró-reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. 
Neste segundo semestre, as aulas continuam sendo ministradas de forma remota. De fevereiro a junho, nos cerca de 260 programas, quase 1.700 disciplinas foram oferecidas e tiveram 17,5 mil alunos regulares matriculados, dos quais  4.720 foram ingressantes. Além disso, 2.500 dissertações e teses foram defendidas nesse período e foram realizados 2.198 exames de qualificação.
“A pós-graduação se baseia em três pilares: as atividades que o estudante desenvolve no laboratório, na biblioteca ou em trabalho de campo, seu contato com o orientador e as disciplinas propriamente ditas. Os dois primeiros devem ser realizados presencialmente, é o que caracteriza uma universidade de pesquisa, mas as disciplinas precisam ser atualizadas com metodologias ativas, permitindo o contato constante com o ministrante e os outros participantes, e as tecnologias não presenciais podem ser importantes neste processo de aperfeiçoamento. Este é um dos nossos desafios para 2021”, afirma Carlotti.   
“As disciplinas deverão sofrer modificações com a introdução das ferramentas de ensino on-line, que ajudaram em 2020 a criar um novo modo do aluno se comunicar e de interagir com seu orientador, por exemplo. Isso não quer dizer que iremos substituir um modelo antigo por um novo, mas sim incorporar esses novos instrumentos, que serão vantajosos para todos”, explica.
Outro benefício da adoção das novas tecnologias apontado por Carlotti é a possibilidade da ampliação do acesso às disciplinas. “Hoje uma disciplina sobre a covid-19 tem mais de 450 alunos matriculados de todos os campi da USP, contando com especialistas de universidades internacionais, o que seria impossível em um modelo somente presencial”, diz.    Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP -  12/11/20

FAPESP apresenta resultados de levantamento sobre o Sistema Paulista de CT&I

A FAPESP elaborou um conjunto de indicadores de dispêndios em pesquisa e desenvolvimento (P&D), mais amplo e aderente às recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que permitirá um monitoramento mais acurado das atividades ciência, tecnologia e inovação no Estado de São Paulo. Entre os novos indicadores, destaca-se a matriz que identifica os setores que financiaram e os que executaram os R$ 25,6 bilhões despendidos em P&D em 2018
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A matriz é um dos resultados do Levantamento de Informações sobre o Sistema Paulista de CT&I, realizado pela Gerência de Estudos e Indicadores da FAPESP em parceria com a Fundação Seade, junto a cerca de 100 instituições de P&D paulistas, entre julho de 2019 e fevereiro de 2020.
A produção de estatísticas de CT&I atende a uma das atribuições da FAPESP. “A responsabilidade da Fundação não se resume ao financiamento de pesquisa. Inclui também a análise do estado geral da pesquisa em São Paulo e no Brasil para fundamentar decisões de governo, de empresas e da própria Fundação no que se refere à CT&I”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, no encontro virtual para a divulgação desses resultados. 
Saiba mais.    Fonte: Agência FAPESP - 13/11/20

12 novembro 2020

Vídeos premiados da Pós-Graduação serão exibidos na programação da TV Cultura

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) divulgou as dez produções premiadas na segunda edição do Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP, que reconhece os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da Universidade. Também foram divulgadas as 20 produções que receberam menções honrosas.
Neste ano, o concurso conta com a parceria da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), que exibirá os vídeos vencedores e as menções em sua programação diária.
Foram premiadas as melhores produções em cada uma das dez grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Engenharias; Letras, Linguística e Artes; Multidisciplinar), que receberão um prêmio no valor de R$ 5 mil. Para participar, os vídeos deviam ter a duração exata de três minutos e apresentar o tema e o impacto das pesquisas desenvolvidas na pós-graduação.
O orientador do aluno premiado em cada grande área do conhecimento receberá como prêmio recursos disponibilizados através do orçamento da unidade para custeio de até R$ 1 mil.
Os vídeos vencedores serão apresentados no primeiro Encontro da Pós-Graduação da USP, que será promovido entre os dias 16 e 18 de novembro. No evento, que será realizado on-line, também será escolhido o vídeo de maior destaque entre os ganhadores das dez categorias e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.

GRANDE ÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Menção honrosa:
Título: Metodologias analíticas alternativas para análise de alimentos e bebidas
Autora: Anna Flavia de Souza Silva
Unidade e programa: CENA - Ciências (Energia Nuclear na Agricultura)
Orientador: Prof. Dr. Fabio Rodrigo Piovezani Rocha
 
Clique aqui e assista aos dez vídeos premiados. A relação completa, incluindo as menções honrosas, pode ser acessada no site da PRPG.   
Fonte: ESALQNet – 10/11/20 


 

11 novembro 2020

USP é a melhor universidade brasileira segundo o ranking QS Latin American

A organização britânica Quacquarelli Symonds (QS) divulgou hoje, dia 11 de novembro, a lista das melhores universidades da região e a USP está classificada como a instituição brasileira mais bem colocada: a Universidade aparece na segunda posição, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile.
Do total de 94 universidades brasileiras ranqueadas, 13 delas estão entre as 50 melhores da região. Em relação às universidades estaduais paulistas, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na quinta colocação e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) está na 12ª posição.
Publicado desde 2011 pela QS, o ranking classificou as 410 melhores universidades da América Latina. A USP obteve a pontuação máxima e ficou na liderança em cinco dos oito indicadores avaliados: reputação acadêmica, quantidade de professores com doutorado, publicações por faculdade, rede de pesquisa internacional e impacto na internet.
No item reputação entre os empregadores, a Universidade obteve pontuação 99,1 (de um total de 100); no critério, citações científicas a pontuação foi de 79,9 e, na proporção de professor para estudante, a pontuação foi de 46,8. No cômputo geral, a média da USP foi 99,66.   
Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 11/11/20

Atividades itinerantes devem aumentar a visibilidade da USP em 2021

Na série de matérias sobre os desafios da USP para 2021, a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária fala sobre os projetos para o próximo ano

A afirmação do reitor Vahan Agopyan de que “a USP em 2021 não será igual a 2019” tem norteado o planejamento de toda a Universidade para a retomada das atividades no cenário do pós-pandemia da covid-19. Seguindo essa diretriz, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) elaborou seu planejamento estratégico para 2021 e os principais pontos foram apresentados na reunião de dirigentes, realizada no dia 20 de outubro.
“A pandemia nos deu a oportunidade de criar ações que aumentaram a visibilidade do que fazemos aqui na Universidade. O Portal USP Cultura em Casa, por exemplo, disponibiliza gratuitamente atividades culturais on-line e foi uma grande contribuição para amenizar os dias de confinamento. Outra iniciativa bem-sucedida foi versão digital da Feira USP e as Profissões, que atraiu estudantes não só do Estado de São Paulo, mas do País todo. Para o ano que vem, vamos incorporar muitas dessas experiências positivas e reforçar ações que aumentem a visibilidade da Universidade”, explicou a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado.
Maria Aparecida revela que uma das principais iniciativas para o ano que vem é o lançamento do edital Carretas USP na Comunidade, que selecionará os projetos que utilizarão as duas carretas da PRCEU que serão preparadas para levar atividades de saúde, ciências, cultura e educação para comunidades da capital e de cidades próximas aos campi da USP. As atividades serão realizadas em parceria com outros órgãos da Universidade, com o programa USP Municípios e com as prefeituras locais.
“As carretas são um sonho que delineamos desde que iniciamos a gestão. Elas serão um ponto forte de integração da Universidade com a comunidade. Podemos oferecer cursos de capacitação, por exemplo, agregando valor à economia local e mostrando que a USP é uma parceira dos municípios”, afirma a pró-reitora.  Saiba mais Fonte: Jornal da USP - 10/11/20

USP vai investir R$ 1,5 milhão na criação de consórcios acadêmicos

Os consórcios acadêmicos desenvolverão atividades integradas e inovadoras voltadas para novos modelos de ensino de Graduação

A Pró-Reitoria de Graduação está selecionando projetos para a criação de Consórcios Acadêmicos para a Excelência do Ensino de Graduação (CAEG), com o objetivo de desenvolver atividades integradas e inovadoras, voltadas para a construção de um novo formato de ensino no pós-pandemia.
Ao todo, serão investidos R$ 1,5 milhão, sendo o valor máximo para cada CAEG de R$ 120 mil. Os recursos poderão ser utilizados em material de consumo, equipamentos, diárias de docentes, despesas de mobilidade e bolsas de estudo para estudantes de graduação e de pós-graduação. Os projetos devem ser executados durante o ano de 2021.
O consórcio acadêmico é uma associação de docentes de diferentes cursos e campi da Universidade, criado para desenvolver atividades integradas, em todas as áreas do conhecimento, com impactos diretos na formação diferenciada dos estudantes.
“A ideia é ampliar a cooperação entre cursos e unidades da USP e estimular a comunidade acadêmica a desenvolver novos modelos de ensino, que atendam ao ensino pós-pandemia e garantam a manutenção da excelência do ensino de graduação”, afirma o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.
Ensino inovador
O propósito dos consórcios acadêmicos é fortalecer parcerias de integração dentro da Universidade e promover o compartilhamento de recursos humanos, infraestrutura, conhecimento e experiências bem-sucedidas no ensino de graduação.   

Como explica o pró-reitor, “os CAEG também poderão viabilizar a realização de projetos integrados e inovadores, que seriam difíceis de serem executados isoladamente em uma unidade ou campus”.

Outra vantagem é o caráter multidisciplinar dos consórcios acadêmicos, que devem enfatizar a importância de tratar de forma integrada os temas relacionados ao ensino de graduação, inserindo os estudantes em um contexto inter ou transdisciplinar.   Saiba mais.  
Fonte: Jornal da USP - 10/11/20

10 novembro 2020

 

Software gratuito facilita trabalho de melhoramento genético de plantas

Programa de computador usa dados sobre clima e solo para simular desempenho de novas variedades de cultivos agrícolas

O EnvRtype, um software gratuito desenvolvido em pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, vai facilitar a coleta e o processamento de informações ambientais usadas para realizar o melhoramento genético de plantas. Dividido em três módulos, o programa de computador se conecta a bases de dados sobre clima e solo e, a partir dessas informações, consegue simular a adaptação das plantas às condições de cultivo. Por meio de dados genéticos, o software também é capaz de prever o desempenho agronômico de novas variedades de plantas desenvolvidas em laboratório.
“O melhoramento genético se baseia, entre outras técnicas, na avaliação e seleção de plantas que são mais adaptadas a determinadas condições ambientais”, afirma ao Jornal da USP o pesquisador Germano Costa Neto, que desenvolveu o software.  
Segundo Costa Neto, nos últimos 15 anos, estratégias baseadas em modelos estatísticos e abordagens computacionais vêm empregando informações como marcadores genéticos para fazer previsão de cultivos sem usar experimentos de campo. “Essa abordagem, conhecida como predição genômica, tem tido muito sucesso para seleção de plantas em alguns ambientes, mas é limitada para prever condições ambientais desconhecidas”, aponta. “Isso é preocupante, porque em um cenário de mudanças climáticas, a compreensão do ambiente é imprescindível para a eficiência da previsão e, consequentemente, do sucesso do melhoramento genético de plantas.”   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 10/11/20

 


                                 

 

09 novembro 2020

Livro digital reúne pesquisa e registro fotográfico de aves do Cerrado Paulista

São mais de 900 imagens de 213 espécies encontradas na Estação Ecológica de Itirapina, no interior de São Paulo

O professor e pesquisador José Carlos Motta-Junior, do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, em São Paulo, estuda aves desde 1985, quando estava na iniciação científica. O resultado de parte dessa dedicação pode ser conferida no livro 
Aves e seus Ambientes na Estação Ecológica de Itirapina, SP. Foram mais de dois anos para compilar as informações científicas e fotografias, que contou com a participação de mais oito colaboradores. 
“Em um sentido mais amplo, considerando o trabalho de campo e obtenção de fotos originais, fizemos visitas à unidade de conservação por 22 anos, mas, de maneira mais concentrada e focada em aves, especialmente desde 2007”, comenta Motta-Junior.
Em 316 páginas, é possível apreciar uma profusão de cores e beleza de aves, muitas ameaçadas de extinção, como o galito (Alectrurus tricolor), que ilustra a capa do livro e está na lista dos animais “criticamente em perigo” no Estado de São Paulo. 
O livro se encontra disponível no seguinte link: http://bit.do/fKWTL.   Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 09/11/20

Science of Synthesis comemora seu aniversário de 20 anos

Uma das ferramentas que o Portal de Periódicos da CAPES oferece para pesquisadores e especialistas ligados à Química é a plataforma Science of Synthesis (SoS), da Thieme Chemistry. Em 2020, a editora comemora o 20º ano da base de dados e convida o público brasileiro a prestigiar um simpósio virtual no dia 11 de novembro, às 14h  em celebração à data. 
SoS é uma base de análise de síntese orgânica abrangente para as transformações químicas. Segundo o editor, é um recurso “que contém métodos com revisões de texto completo de especialistas da área, procedimentos experimentais e esquemas de reação precisa e detalhada”.
Acesso pelo Portal de Periódicos da CAPES
A base de dados Science of Synthesis (SOS) permite pesquisa combinada de termos em texto completo e a busca por estruturas sintéticas exatas, subestruturas e reações a partir de uma ferramenta para desenho de composições múltiplas. Contém informações sobre química orgânica, estruturas, reações e compostos. Fornece 28 mil métodos sintéticos com mais de 275 mil reações para mais de 2700 diferentes tipos de compostos orgânicos. O backfile eletrônico (1909 a 2003) dá acesso a milhares de produtos específicos, procedimentos experimentais, estruturas e referências sobre química orgânica sintética.
O conteúdo é escrito por químicos, com recomendações de quase dois mil colaboradores especialistas, bem como informações únicas sobre o escopo e as limitações dos métodos sintéticos. Os usuários do Portal de Periódicos CAPES devem acessar a ferramenta por meio da opção de consulta buscar base.
A comunidade acadêmica também encontra uma coleção de títulos da Thieme – editora responsável pelo conteúdo – com revistas científicas em texto completo. O período de disponibilidade varia de 1909 até a atualidade. O acesso ao conteúdo pode ser feito a partir da opção buscar base ou individualmente, inserindo o título no campo de pesquisa buscar periódico. Nesta segunda alternativa, ainda é possível selecionar o editor/fornecedor Thieme Connect para recuperar a lista de publicações disponíveis.  
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 09/11/20


Unicamp cria spray que inativa o novo coronavírus

Produto, já patenteado, impede o vírus de se replicar e oferecer proteção também para eliminar o vírus em máscaras e equipamentos


Uma tecnologia que inativa o vírus Sars-CoV-2, da covid-19, pode ser usada na fabricação de máscaras e equipamentos de proteção contra a contaminação da doença. A novidade em forma de spray, que acaba de ser anunciada por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já foi patenteada e está disponível para ser produzida em escala industrial.
As informações são da pesquisadora Marisa Masumi Beppu, professora titular da Faculdade de Engenharia Química da universidade. "É uma tecnologia que impede o vírus de se replicar e que pode ser usada na produção dos chamados EPIs (equipamentos de proteção individual)", explicou a especialista, que lidera o Laboratório de Engenharia e Química de Produtos (Lequip).
Em entrevista ao Estadão, ela contou que a eficácia foi comprovada em laboratório e está disponível para interessados na fabricação de máscaras, que hoje são descartáveis e têm duração limitada. O SprayCov, como foi patenteado, não é um sanitizante, esclareceu a pesquisadora. O produto é um composto de íons de cobre que aderem às superfícies de materiais têxteis.
"As máscaras hoje são barreiras físicas contra as gotículas que podem conter o vírus e a ideia é que, com esta tecnologia, possam oferecer proteção também para eliminar o vírus", disse Marisa. Ela confirmou que já há empresas interessadas na produção, mas alerta que a oferta de EPIs com a tecnologia depende da capacidade do investimento e adaptação de uma planta de produção industrial.   Saiba mais.    Fonte: O Estado de S. Paulo - 09/11/20

Dados PLOS de “indicadores de citação padronizados” para autores brasileiros e da USP

A Public Library of Science, conhecida como PLOS é um projeto sem fins lucrativos que tem o objetivo de criar uma biblioteca de revistas científicas e publicações afins dentro do modelo de licenciamento de conteúdo aberto, fazendo uso, especificamente, das Licenças Creative Commons. A ideia do PLOS começou em 2000, quando uma  carta aberta  foi distribuída pelos fundadores Harold Varmus, Patrick Brown e Michael Eisen. Quase 34.000 cientistas de 180 países assinaram. Reconhecendo que a maioria dos periódicos existentes resistia a mudanças em suas práticas de negócios, em 2003 a PLOS lançou o primeiro periódico totalmente aberto para capacitar os pesquisadores a tornar a ciência imediata e publicamente disponível online, sem restrições. O modelo de Taxas de Processamento de Artigo (Article Processing Charges), embora revolucionário na época, logo abriria o caminho para uma nova onda de opções de publicação e em Acesso Aberto.
Desde sua criação, os objetivos da PLOS não mudaram: (a) Quebrar limites – Para avançar a pesquisa com mais rapidez, compartilhar de forma mais ampla e aumentar a colaboração (b) Capacitar pesquisadores – Para transformar a ciência por meio da inclusão, escolha, crédito e transparência (c) Redefinir qualidade – Para avaliar e comunicar todo o arco de pesquisa de forma mais justa e precisa (d) Ciência Aberta – Para construir uma base de conhecimento a partir da qual todos nós avançamos.   Saiba mais.    Fonte: AGUIA - 09/11/20

Problemas comuns que levam à rejeição de artigos

Ao enviar um novo artigo para um periódico, provavelmente você está se perguntando o que os revisores dirão sobre ele. Mas antes que seu artigo seja enviado para revisão por pares, a equipe da revista irá dar uma olhada nele e decidir se enviará seu artigo para revisão. Alguns artigos nunca passam dessa etapa e recebem uma rejeição rápida na mesa sem serem designados a um editor ou enviados para revisão.

Você pode evitar esse destino observando alguns dos principais motivos pelos quais um periódico pode não considerar seu artigo para avaliação por pares. Mesmo que você não possa prever o que seus revisores dirão, você pode pelo menos fazer o melhor esforço para garantir que seu artigo chegue à revisão por pares em primeiro lugar.

O tópico do artigo não está dentro do escopo da revista

Uma das primeiras coisas que um periódico notará é se o artigo que você enviou cobre um tópico relevante para seus leitores. Alguns periódicos cobrem uma ampla gama de tópicos, e isso é menos problemático, mas outros se especializam em um campo mais restrito, como biologia molecular ou química orgânica. Se o seu artigo é de interesse principalmente para pesquisadores fora dos leitores da revista, não se surpreenda se receber uma rejeição rápida do editor. Para evitar esse problema, faça pesquisas para encontrar periódicos que melhor correspondam à sua disciplina ou ao tópico do seu artigo.   Leia a íntegra do texto.    

Fonte: AGUIA - 08/11/20


Métricas de impacto da pesquisa: o que pensam os docentes?


Pesquisadores e suas instituições são cada vez mais solicitados por financiadores, legisladores e outras partes interessadas para demonstrar sua produtividade e o subsequente impacto de suas pesquisas, tanto na comunidade científica quanto na sociedade. As métricas de impacto da pesquisa, incluindo a bibliometria tradicional, têm sido um mecanismo para avaliar a qualidade da pesquisa por mais de 60 anos. 
A bibliometria é “um conjunto de métodos quantitativos usados ​​para medir, rastrear e analisar publicações” e é usada por estudiosos individuais, instituições e agências de financiamento para medir o impacto da pesquisa e bolsa de estudos. As métricas tradicionais se concentram principalmente na frequência com que um artigo é citado por outros artigos acadêmicos; os exemplos incluem o índice h, uma medida da quantidade de publicações de um autor e quantas vezes eles foram citados, e o fator de impacto do periódico, uma medida de quantas vezes os artigos de um periódico são citados.
Com a disseminação do trabalho acadêmico mudando de formatos exclusivamente impressos para formatos eletrônicos que podem ser compartilhados e acessados ​​online, uma nova forma de métrica, “altmetria”, tem sido um tópico crescente de conversa. Altmetrics são “novas métricas baseadas na web social para analisar e informar a bolsa de estudos”. Exemplos de altmetria incluem o número de vezes que um link para um trabalho foi clicado ou o número de curtidas, compartilhamentos e menções em plataformas como Twitter ou Facebook.   
Leia a íntegra do texto.    Fonte: AGUIA - 06/11/20